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domingo, 17 de outubro de 2010

RECORDANDO A HISTÓRIA

Reproduzo do Blog do professor Cláudio Puty

"Comentei há algum tempo, reproduzindo lição do Professor Dércio Garcia Munhoz: com a quebra do Brasil, em 1982, fomos ao FMI. E uma das cláusulas do acordo foi que todo o INVESTIMENTO deveria ser contabilizado como DÉFICIT PÚBLICO. E isso englobava, é claro, todas as estatais em um orçamento federal consolidado: entrava a Petrobrás, entravam as companhias telefônicas.

II
A medida era uma insanidade. A Petrobrás estava investindo para achar e retirar petróleo. Era investimento com retorno certo, o que efetivamente ocorreu. Era tecnicamente errado contabilizar aquele investimento como déficit público. Mas foi exigência do FMI a um país quebrado.

III
Com relação às companhias telefônicas, a forma como foram concebidas era diferente: cada um de nós era acionista da companhia. Ao comprar uma linha telefônica, você estava comprando ações da companhia. O usuário, o consumidor, na verdade era acionista minoritário que financiava, pelos “planos de expansão”, o crescimento da companhia. Eram companhias recentes, a grande maioria criada depois de 1964.

IV

Com as companhias telefônicas houve a mesma coisa: o acordo de 1982 com o FMI exigiu que todos os investimentos fossem computados como “déficit público”. E havia meta para o déficit público, o que englobava essa terrível fraude técnica de computar investimento como “déficit”. O País, portanto, era engessado: não podia investir. Daí veio a grande crise do desemprego de 1983.

V
Os países protegem seus mercados, praticam subsídios, e quando se desenvolvem, “chutam a escada”. Aí exigem “livre mercado”, “fim dos subsídios” dos demais países. Todos, no entanto, praticaram o planejamento, o subsídio, a proteção do mercado interno. Tome o exemplo da China, da Coréia. Houve maciço investimento estatal – investimento que trouxe, a seguir, a iniciativa privada. O Estado funcionou como fortalecedor, como indutor da iniciativa privada. É óbvio: é o capitalismo se desenvolvendo a partir do planejamento e do apoio do Estado. Quem nega isso simplesmente não consegue explicar o sucesso da China, da Coréia.

VI
Repito: o Estado planeja, cria mecanismos de investimento, direciona a poupança interna. E a partir daí a economia se fortalece. Tem sido assim, exceto nos países obrigados a cumprir o receituário do FMI. Ali, como o domínio é dos países desenvolvidos, a receita imposta é a da escada chutada: exige a lberalização do mercado interno, o fim de qualquer tipo de subsídio, o fim do planejamento. Exigia, também, a privatização de empresas estatais"...(Leia na integra no blog claudioputy.blogspot.com.br).
O MVIVA lembra que neste triste período,durante o  tucanato I e II, o Brasil era uma nação, literalmente, ocupada por um conjunto de interesses imorais...
Forças cuja linha de frente estavam claramente representadas pela doutrina da exploração econômica,financeira,material,moral e psicológica, dirigida aos povos da América latina e do chamado 3º mundo...
A aplicação do cumprimento dessas  normas leoninas e macabras,em razão dos seus efeitos, cabia aos homens de preto, sabichões do FMI, salvaguardados pelas frotas dos marines.
Esse conjunto de ocupação estrangeira que nos foi criminosamente imposto, por ter sido aceito, foi bem pior da que   ocorreu no Japão em 1945, quando o arquipélago foi militarmente ocupado no final da segunda grande guerra mundial pelo exercito yanke,momento em que, as regras do domínio e ocupação, foram bem  (e descaradamente) definidas.
No nosso caso, verde e amarelo, eramos esmagados pelo peso da bota do capital especulador internacional que, aproveitando-se do fiel e luxuoso apoio anti-patriótico dos colaboracionistas tucanos Serra, Malam e Fernando Henrique Cardoso -que trabalhavam como hemopatólogos no Planalto central, coletando sangue do povo do Brasil para alimentar o grande cassino universal- que, favoreceram ao abraçar essas  nefastas parcerias, prenhes de subserviência,  um atraso de décadas em nosso desenvolvimento que somente foi retomado na era Lula, com a ajuda da mão de ferro de Dilma...
É essa a mascara que esta oculta por traz da pele de acapú e Massarandúba do rosto do entreguista candidato do FMI, Josep Serra.
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Transcrevo esse artigo, exatamente no momento em que ouço pela rádio (não sei como vai terminar)  o finalzinho de partida em que o papão leva um xarope de 3X2 do aguerrido humilde e determinado time do Salgueiro que, se vencer, sobe para a serie B  com o mérito de ganhar a classificação fora de casa. Já estamos no final do final do 2º tempo, tá roça reverter,rss...Justiça se faça, o Salgueiro foi melhor (143º colocado no ranque da CBF equipe onde a maioria dos jogadores ganha o salario mínimo) merecendo,inclusive os aplausos da torcida do Paysandu, time que nem vibração apresentou em campo,sem atitude,que não tinha domínio de meio de campo,tocava muito para as laterais, que não consegui engatar nenhuma liga com o ataque, que errou na escolha do local do jogo.Antes tivesse levado para o Mangueirão cobrando 5 pratas...Muito boa foi a arbitragem do candango José Caldas...Mas,não importa o resultado,o domingão foi uma festa e felicidade para o coração dos torcedores paraenses que, decididamente,não merecem os dirigentes que tem...

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