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sexta-feira, 31 de outubro de 2014

LULA RELEMBRA ALGO QUE O BRASIL JÁ SABIA: A POPULAÇÃO JÁ PERCEBEU CLARAMENTE QUE A REVISTA VEJA É UM PANFLETO



Com trinca de ases, Dilma vira mesa a seu favor

247 – Um jogo que parecia perdido está virando a favor da presidente Dilma Rousseff. Até o final da semana passada, antes de conseguir a reeleição, tudo o que Dilma fazia ou dizia atentava contra ele própria no chamado mercado. Pesquisas a favor da presidente correspondiam a quedas nos principais índices econômicos, especialmente na Bolsa de Valores de São Paulo e no câmbio. Quando perdia terreno para Aécio Neves, os investidores e especuladores soltavam foguetes e a marcas subiam na mesma velocidade. Ao crescer, Dilma derrubava as expectativas. Para os analistas montados em espaços da mídia tradicional, a presidente, no final das contas, só errava.
A partir do pronunciamento das urnas, porém, a partida ganhou uma feição bem direfente. Com rapidez, Dilma retomou a iniciativa, discursou pela união e pelo diálogo nacional, assumiu que havia se distanciado mais do que desejava das forças produtivas e, melhor de tudo, deixou correr a versão, verdadeira, de quem está fixada na escolha de um entre três nomes para o comando do Ministério da Fazenda – a saber, o verdadeiro fiador da política econômica.
Após uma segunda-feira 27 de ressaca das eleições, a Bovespa só fez subir nos dias seguintes. Na base do crescimento do valor das ações das companhias brasileiros estão os chamados rumores positivos. A presidente deixou circular, sem nenhum sinal de desmentido, que o ministro Guido Mantega encerrará seu período na Fazenda com tranquilidade. Acrescentou que ela própria não tem toda a pressa do mundo em anunciar o sucessor dele, o que deverá acontecer ao longo do mês de novembro. E, numa jogada de mestra, fixou-se em três em três nomes que agradaram em cheio aos investidores.
Na primeira deixa, o governo lançou, informalmente, o nome do presidente-executivo do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco Cappi. Foi um estorou. Tanta na mídia quanto empresas privadas e consultorias financeiras, o nome de Trabuco foi saudado como uma grande solução de mercado. À frente do banco de maior capilaridade do País, Trabuco vai realizando um trabalho que soma lucros para os acionistas e inclusão bancária para populações mais carentes. Na classe média, ele é reconhecido com o líder de uma instituição sólida, antiga e que dá atenção para pequenos poupadores e empresários de todos os portes, inclusive os pequenos.
Formado em Filosofia, com uma história de sucesso dentro do banco, no qual entrou como contínuo, em 1969, Trabuco tem um sotaque interiorano que é o mesmo de grande parte da população. Sem exibicionismo, ele tem colecionado resultados a cada trimestre melhores no Bradesco. Nesta quinta-feira, o lucro reportado pelo banco nos nove primeiros meses do ano foi nada menos que 25% maior no período anterior. As despesas da instituição ficaram abaixo da inflação e os ativos administrados chegaram bem perto de R$ 1 trilhão. Resultado: as ações do banco dispararam em alta na Bovespa.
Ex-secretário-executivo da Fazenda, o economista Nelson Barbosa deixou a equipe de Guido Mantega com divergências sobre a política econômicas, mas não perdeu a confiança da presidente. Ele se tornou, desde então, um dos principais conselheiros dela, com a grande vantagem de saber onde estão os nós e os laços das contas públicas. Dilma acostumou-se a convocar Barbosa para ter uma segunda opinião. Ele, por sua vez, não saiu atirando, foi extremamente econômico em entrevistas e, assim, poupou sua imagem para, agora, ter chances reais de ser o nome capaz de encarnar o binômio continuidade com mudança.
- A presidente confia em Barbosa. Ele sabe os pontos em que ela é turrona, e ele conhece os pontos que ela não negocia. Se entendem muito bem, contou uma fonte palaciana.
Para completar a trinca de ases, a presidente tem ainda um nome considerado acima do bem e do mal pelo mercado financeiro: Henrique Meirelles. O ex-presidente do Bank Boston e do Banco Central da era Lula, é simplesmente o cara que formou as bases para as atuais reservas de mais de US$ 300 bilhões que o Brasil possui. Com Meirelles, discreto mas que, quando quer, sabe aparecer, a inflação nunca fugiu da meta, permanecendo em seu centro.
Entre auxiliares de Dilma, os três nomes estão vivos. A presidente está descansando na Bahia, e de lá mesmo poderá fazer os contatos necessários para definir sua escolha.
Trabuco precisará ser convencido a deixar o comando do Bradesco, o que não é tão simples assim. Porém, o fato de ele não ter reclamado da inclusão de seu nome na lista da presidente já é visto como um sinal de que, bem convidado, ele aceitaria a missão.
Para Barbosa, o movimento é mais simples. Ele já é das relações de Dilma, tem todo o conhecimento da máquina e faria uma transição natural com Mantega. Nesta medida, é, neste momento, o favorito.
Quanto a Meirelles,  ocorreram diferenças com Dilma durante o governo Lula. Mas o próprio Lula, agora, recomenda a sua parceira a superação das pequenas rusgas para a inauguração de uma novo relacionamento. Pode, assim, ser ele o nome.
O fato comum é que, com qualquer um dos três, Dilma fez o que de melhor poderia ter feito nessa fase de articulações: preencheu o vácuo, expôs preferencias e agradou o mercado. Quer mais?

Laudo da PF engavetado no governo FHC ligava Youssef à caixa de campanha de Serra e do próprio FHC


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De uma reportagem de Amaury Ribeiro Jr, autor de A Privataria Tucana, em 2003:

“Documentos começam a esclarecer por que o laudo de exame financeiro nº 675/2002, elaborado pelos peritos criminais da PF Renato Rodrigues Barbosa, Eurico Montenegro e Emanuel Coelho, ficou engavetado nos últimos seis meses do governo FHC, quando a instituição era comandada por Agílio Monteiro e Itanor Carneiro.
Nas 1.057 páginas que detalham todas as remessas feitas por doleiros por intermédio da agência do banco Banestado em Nova York está documentado o caminho que o caixa de campanha de FHC e do então candidato José Serra, Ricardo Sérgio Oliveira, usou para enviar US$ 56 milhões ao Exterior entre 1996 e 1997. O laudo dos peritos mostra que, nas suas operações, o tesoureiro utilizava o doleiro Alberto Youssef, também contratado por Fernandinho Beira-
Mar para remeter dinheiro sujo do narcotráfico para o Exterior.
Os peritos descobriram que todo o dinheiro enviado por Ricardo Sérgio ia parar na camuflada conta número 310035, no banco Chase Manhattan também em Nova York (hoje JP Morgan Chase), batizada com o intrigante nome “Tucano”. De acordo com documentos obtidos por ISTOÉ, em apenas dois dias – 15 e 16 de outubro de 1996 – a Tucano recebeu US$ 1,5 milhão. A papelada reunida pelos peritos indica que o nome dado à conta não é uma casualidade.
Os dois responsáveis pela administração da dinheirama, segundo a perícia, são figurinhas carimbadas nos principais escândalos envolvendo o processo de privatização das teles e auxiliares diretos de Ricardo Sérgio: João Bosco Madeiro da Costa, ex-diretor da Previ (o fundo de pensão do Banco do Brasil) e ex-assessor do caixa tucano na diretoria internacional do BB, e o advogado americano David Spencer.
A perícia revela ainda que Spencer é procurador de Ricardo Sérgio em vários paraísos fiscais. Ao perseguir a trilha do dinheiro, os peritos descobriram que os milhões de Ricardo Sérgio deixavam o País por intermédio de uma rede de laranjas paraguaios e uruguaios contratados por Youssef e eram depositados na conta 1461-9, na agência do Banestado em Nova York antes de pousar na emplumada Tucano, que contava com uma proteção especial para dificultar sua localização.
Ela estava registrada dentro de outra conta no Chase em nome da empresa Beacon Hill Service Corporation. De lá, o dinheiro era distribuído para contas de Ricardo Sérgio e de João Bosco em paraísos fiscais no Caribe.” 

Fonte: DCM

ESTREMECEI, PAULISTAS! - ATENTAI PLANALTO! - CAIU A FICHA NO CÉREBRO DO GOVERNADOR MARCHA-LENTA

Este bananeiro sul americano aqui, não tem a menor vocação para transformar-se num estadista

 por Eduardo Bueres
 
Em vez de criar um gabinete de crise, supra partidário e transversal,  viajar para Brasília para  planejar conjuntamente com o governo federal e até outras esferas ligadas a comunidade científica internacional,visando as possíveis soluções de curto, médio e longo alcance, para mitigar a seca em seu feudo, o governador do politicamente azarado e belo Estado de São Paulo, priorizou o seu orgulho pessoal - que o povo nordestino classifica de 'besta' -  e o preconceito partidário cafona.

Por conta do seu vacilo egoísta, medidas importantes e de caráter prioritário e emergencial, deixaram de ser deslanchadas, aprofundando ainda mais a crise hídrica...

Precisa agora vir à público confessar que, o agudo problema referente a questão da água,  que muito castiga e maltrata o povo paulista, ficou em segundo plano, sim, porque priorizou e valorizou esse tempo todo a eleição de Nóia, da coligação pig-tucana.

Resta-lhe agora pedir uma ajudinha para a golpista dona Veja  e seus conspiradores, no sentido de, a partir daqui, momento que pedem finalmente ajuda ao Planalto, contorcerem os fatos, louvando esta iniciativa - tardia e sectária -  e, doravante, jogar a culpa pela ostensão da estiagem em Dilma.

ACUADO PELA CRISE HIDRICA, CALIFA DO TUCANISTÂO PEDE AJUDA AO BRASIL





O Califa do Tucanistão Geraldo Alckmin, diz que aceita a ajuda oferecida pela presidente reeleita, Dilma Rousseff, para conter a crise de água que afeta o Estado. Na manhã da quarta-feira passada, ele afirmou que encaminhará pleitos ao governo federal – como exemplo citou o financiamento de projeto de interligação das represas.


Alckmin acusa o governo federal do Brasil de priorizar a “água de represa paulista para a produção de
energia elétrica”. Segundo ele, protocolos internacionais defendem que o abastecimento de pessoas e
de animais deve estar à frente de outras necessidades.
As afirmações do Califa do Tucanistão são em resposta às declarações da presidente brasileira reeleita
em entrevista exclusiva ao Jornal da Band. A Presidenta do Brasil criticou o Califa Tucano e disse que
o governo Brasileiro se colocou à disposição para ajudar a diminuir o problema no começo de 2014 e
que teria contribuído com qualquer obra de emergência.
“O Califa optou por um processo, digamos assim, mais tradicional: optou pela licitação”, disparou 
a presidente do Brasil. “Uma série de investimentos que deveriam ter sido feitos não foram”, disse na
entrevista.
O Tucanistão enfrenta a maior crise hídrica da história. O volume do Sistema Cantareira, reservatório
que abastece 9 milhões de pessoas, atingiu 3% e a Companhia de Saneamento Básico do Estado do
Califado Tucano (Sabesp) precisou utilizar a segunda cota da reserva técnica – o chamado volume
morto, que fica abaixo dos dutos de captação – para manter o abastecimento.

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Aqui esta um lugar perfeito para os coxinhas e outros reacionários que denunciam o regime comunista de Dilma virem habitar

 

Coreia do Norte fuzila membros do governo por verem novelas


Kim Jong-Un, líder robô do governo norte-coreano
Foto: DAILY SLAVE
Cerca de 50 pessoas, incluindo integrantes do governo e militares, foram publicamente executadas na Coreia do Norte desde o início do ano. Entre elas estão 10 membros do Partido dos Trabalhadores da Coreia, liderado por Kim Jong-un, que foram fuzilados por "crimes contra o Estado". Eles foram acusados, por exemplo, de praticar suborno, cometer atos promíscuos e assistir novelas sul-coreanas. As informações são do Telegraph. 
Parte dos funcionários mortos eram próximos de Jang Song-thaek, tio de Kim Jong-un, que foi preso em dezembro de 2013 e posteriormente executado. A eliminação contínua de aliados de Jang, de acordo com o jornal, indica que o Kim tem se "livrado" de possíveis fontes de oposição para construir sua própria base de poder.
Desertores da Coreia do Norte disseram ao Telegraph que versões piratas de programas de televisão sul-coreanos e chineses estão amplamente disponíveis no "mercado negro" local. Embora o governo faça esforços para impedir que seus cidadãos conheçam a vida fora das fronteiras, de acordo com elas, a proliferação de celulares e mídias eletrônicas facilitaram a influência estrangeira. 
Os detalhes sobre as execuções foram fornecidos pelo Serviço de Inteligência da Coreia do Sul em um relatório entregue ao parlamento na terça-feira. O documento mostra ainda que mais de 200 policiais da artilharia do exército norte-coreano foram rebaixados devido à "pouca precisão" em exercícios de treinamento.


Fonte: Portal UOL/ compartilhada pelo internauta Nalini

A esquerda é a preferida no segundo turno do Uruguai


Tabaré Vázquez celebra resultado do primeiro turno

Carta Capital


No domingo à noite a principal rua do centro de Montevidéu ficou cheia de bandeiras vermelhas, azuis e brancas. Apesar de não chegar aos 50% mais um dos votos que a lei uruguaia exige para vencer o primeiro turno das eleições nacionais, a Frente Ampla (esquerda) foi vitoriosa. Pelas primeiras pesquisas de boca de urna, o partido do presidente José “Pepe” Mujica não só conseguiria ficar como a força política mais votada, mas também guardava a esperança de obter a maioria parlamentar. A chance foi confirmada na segunda-feira 27, quando o primeiro escrutínio lhe outorgou 47,8% dos votos à Frente Ampla e a maioria nas duas câmaras legislativas.
 
Mujica é uma espécie de Lula uruguaio: tem absoluta credibilidade moral e política no seu país. Apesar da ultradireita viver tentando desconstruir, o mito é mais forte.

No próximo domingo de 30 de novembro, o Uruguai de 2,9 milhões de pessoas habilitadas a votar terá segundo turno entre o candidato da esquerda, Tabaré Vázquez (presidente entre 2005 e 2010), e o candidato do Partido Nacional (direita), Luis Lacalle Pou. As pesquisas das últimas semanas antecipavam essa possibilidade, mas se esperava que o Partido Nacional conseguisse mais votos dos que finalmente teve: 30,9%. O candidato do Partido Colorado (direita), Pedro Bordaberry, ficou fora do segundo turno e, com menos votos do que teve nas eleições passadas, já anunciou o seu apoio ao seu antigo rival. “Estou convencido que a maioria dos uruguaios sente que há que mudar as políticas de segurança e educação. E eu acho que a pessoa que vá conseguir essas mudanças é Lacalle Pou. Vou trabalhar cada hora para que ele ganhe”, disse no domingo à noite. Mas a soma dos votos colorados (12,9%) e do Partido Nacional - uma possibilidade no segundo turno - não atinge os conquistados pela Frente Ampla.
Além de a lei uruguaia não permitir a possibilidade de reeleição presidencial, o atual presidente Mujica encabeçou uma lista para o Senado. As eleições do domingo 26 o confirmaram como o legislador mais votado na Frente Ampla. Desta forma, se entregasse a Presidência, Mujica poderia ter ficado como presidente em exercício no caso que o presidente eleito e o vice-presidente ficarem fora do país. Segundo pesquisas, Pepe tem uma popularidade de 62%; ele foi eleito no segundo turno de 2009.
“Nos comprometemos a procurar consensos políticos e sociais. Haverá diálogo, respeito às outras forças políticas e tolerância. Além das maiorias, o caminho será a procura desse encontro”, disse Vázquez no domingo à noite.
Nos últimos dez anos no governo, a Frente Ampla sempre teve maioria parlamentar, o que lhe permitiu aprovar leis como a legalização da maconha ou a permissão do aborto. No caso da lei que regula o mercado da maconha, o governo Mujica impôs disciplina partidária aos seus legisladores obrigando-os a aprovar a norma. No governo Vázquez a maioria parlamentar lhe permitiu fazer mudanças importantes no país, como uma reforma tributária, da saúde pública ou a criação do Ministério de Desenvolvimento Social encarregado da assistência aos mais pobres.
A esquerda também venceu em 14 dos 19 departamentos que dividem ao Uruguai, o que pode ser um indicador para as eleições dos governos locais do ano que vem. No total, a Frente Ampla conseguiu a mesma percentagem de votos que nas últimas eleições de 2009. Essa é a primeira vez nos últimos 60 anos que um partido ganha a maioria parlamentar três governos consecutivos.
Contudo no mês de fevereiro, quando assumirem os novos legisladores, o Parlamento uruguaio terá pequenas mudanças. Unidade Popular, de esquerda radical, terá um deputado e o Partido Independente, de militantes socialdemocratas, terá um senador além dos dois deputados que tinha até agora.
Vázquez, médico, ex presidente, de 74 anos, terá só um rival no segundo turno do mês de novembro. Luis Lacalle Pou é a figura surpresa neste ano eleitoral: com 41 anos é o candidato mais jovem em disputar a Presidência, só tem experiência como deputado, é filho do ex-presidente Luis Lacalle (1990-1995) e iniciou a campanha com 7% das intenções dos votos.
“Não é tirar a Frente Ampla, não é ter ou não ter as maiorias. Isso se trata de chegar até o governo. Os resultados não são os que eu tinha desejado, mas a possibilidade de ser governo fica intata”, disse Lacalle Pou no domingo à noite.
Mas, depois de mais de dez anos de crescimento econômico, os programas dos candidatos não refletem diferenças importantes. As discrepâncias na economia giram em torno da inflação (8,36% no mês de setembro) e o déficit fiscal (3,3% do PIB no mês de agosto). O Partido Nacional, mais liberal, propõe recortar gastos e tirar impostos, enquanto a Frente Ampla assegura que não é possível dessa forma manter programas sociais e propõe acrescentar tributações ao capital e as exportações. Também há diferenças na educação e a segurança. Os dois partidos, no entanto, querem explorar possibilidades fora do Mercosul.

PMDB já chefia a oposição?


247 – O PMDB correu primeiro – e, ao que se vê, já está na oposição ao governo Dilma Rousseff. Ao menos a esse governo que vai completando o primeiro mandato e inicia um processo de reforma ministerial para a segunda gestão. Sob a senha do 'diálogo', que, em tradução para o português claro, significa ter participação no ministério que a presidente prometeu anunciar até dezembro, o PMDB já age por cargos.
Foi por "falta de diálogo", na expressão do vice-líder do partido na Câmara, Lúcio Vieira Lima, que a sigla impôs a primeira derrota ao governo na arena parlamentar. Na terça-feira 28, aprovou-se a derrubada do decreto presidencial que cria os conselhos populares. Hoje, após o peemedebista Henrique Alves ter comandado a sessão na Câmara que arriou uma bandeira vistosa da administração Dilma, o presidente do Senado, Renan Calheiros, anunciou que já está empenhado em dar a mesma destinação ao assunto quando chegar à Casa.
Entre esses dois atos, numa numerosa reunião, os deputados federais do PMDB se uniram à volta do líder Eduardo Cunha para, na prática, impor a candidatura dele à Presidência da Câmara. Em Brasília, ele já é visto como favorito. Durante a eleição, ele integrou, discretamente, o movimento Aezão, no Rio de Janeiro. Pouco antes do pleito, calculou que pelo menos metade da bancada de 66 deputados eleita pelo partido apoiaria um governo do adversário dela, Aécio Neves.
A legenda é a segunda maior da Câmara, atrás apenas do PT. O problema é que, se já foi difícil para o partido do governo lidar com os peemedebistas nos primeiros quatro anos de Dilma, agora vai ser mais difícil ainda. Enquanto o PT viu sua bancada diminuir em 18 cadeiras, o PMDB só perdeu cinco em relação à atual legislatura. Uma costura que una PSDB e PSB à candidatura de Cunha poderá ser feita sem grandes esforços.
Está tudo ajustado para que o governo perca, também no Senado, a votação sobre os conselhos populares. Palavra de Renan Calheiros:
- Já havia um quadro de insatisfação com relação à aprovação dessa matéria. Ela ser derrubada na Câmara não surpreendeu, analisou o presidente do Senado, para prosseguir:
- Da mesma forma que não surpreenderá se ela for, e será, derrubada no Senado Federal, cravou o senador alagoano.
A presidente Dilma percebeu, é claro, o rumo cada vez mais oposto ao seu que o partido do vice-presidente Michel Temer vai tomando. Assim como nos últimos quatro anos, quando careceu de um grande articulador do PT para entender-se com os indóceis peemedebistas, outra vez Dilma teve de chamar esse trabalho para si. Na tarde desta quarta-feira 29, Alves, que perdeu as eleições para o governo do Rio Grande do Norte, foi recebido pela presidente no Palácio do Planalto.
- Tivemos uma conversa muito cordial, amável e respeitosa com a presidente Dilma, disse ele, dentro do protocolo, para em seguida dar, mais uma vez, seu recado:
- Eu diria a ela que ela faça o que prometeu fazer, ouvir muito, adiantou-se o presidente da Câmara, que vem apontando na falta de apoio do ex-presidente Lula a responsabilidade por sua derrota na eleição para governador do Rio Grande do Norte.
- E, sobretudo, em relação ao Poder Legislativo, ouvir mais, porque essa é a Casa da ressonância da vontade popular.
O plano do PMDB de Alves e Cunha está traçado na Câmara. Serão colocados em pauta projetos de emendas orçamentárias de diferentes parlamentares, no que promete ser um show de benefícios com dinheiro do Tesouro.
- Nada que represente irresponsabilidade ou ameaça ao equilíbrio fiscal, completou Alves, dando indicações de que a mordida no Orçamento vai ser grande.
O troco político que Alves e Cunha estão dando no PT é evidente. Para o partido da presidente, o problema continua sendo a falta de um negociador com poder delegado para apagar incêndios legislativos antes que eles aconteçam. O segundo governo Dilma só começa em 1º de janeiro de 2015, mas as primeiras labaredas já estão consumido as energias de Dilma.
Abaixo, notícia da Agência Brasil a respeito:
Rejeição de decreto na Câmara é como 3º turno para oposição, dizem especialistas
Andreia Verdélio - Repórter da Agência Brasil - Especialistas ouvidos pela Agência Brasil avaliam que a derrubada, na Câmara dos Deputados, do decreto presidencial que regulamentava a Política Nacional de Participação Social e os conselhos populares tem um significado de revanche, de terceiro turno eleitoral, para os partidos de oposição ao governo.
Desde a publicação do decreto, alguns setores do Congresso Nacional vêm se opondo à ampliação da participação da sociedade civil na elaboração de políticas do Estado, destacou o advogado Darci Frigo, coordenador da Organização de Direitos Humanos Terra de Direitos.
“Essa oposição se dá em função do entendimento bastante conservador de que o decreto é uma ameaça à democracia representativa, que está configurada através do voto. Mas a Constituição garante também a democracia direta, em um processo como esse, que amplia a participação da sociedade. Seria um avanço importante de qualificação da democracia, mas o Congresso não quer dividir poder com a sociedade, e essa negativa confronta com as mobilizações que ocorreram no Brasil em 2013, que pediam essas mudanças”, disse Frigo.
Para o advogado, a participação popular não implica a existência de conflito com os direitos parlamentares, mas sim complementa. “A democracia representativa não faz o esforço para resolver os problemas que a sociedade está vivendo. Isso sinaliza que, se a população não se mobilizar, não ir às ruas de novo, a reforma política que está por vir pode ser no sentido de retroceder e não atender aos anseios do povo”, completou.
Frigo conta ainda que a Articulação Justiça e Direitos Humanos, da qual a Terra de Direitos faz parte, solicitou audiência com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, para discutir meios que permitam à sociedade participar de forma mais ativa no processo de construção da Justiça do país. Ele conta que o ministro falou sobre a ampliação dos mecanismos de participação em seu discurso de posse na presidência da Corte. “Seria um passo importante para debater ainda mais a participação popular.”
A presidenta do Conselho Nacional de Saúde, Maria do Socorro Souza, explica que, na prática não haverá mudança na criação de novos conselhos e eles continuarão existindo. O decreto apenas regulamentava e reorganizava os conselhos e responsabilizava mais os governos, nos três níveis.
“Temos quase 30 anos de democracia, mas é possível melhorar, ter mais articulação entre a democracia participativa e a representativa. Não é porque o Legislativo foi eleito pelo povo que damos o direito de [os parlamentares] legislarem sem dar voz às comunidades. [A derrubada do decreto] foi uma reação revanchista, precipitada, sem transparência ou diálogo com uma política de Estado”, disse Maria do Socorro.
Em participação ontem (28) no programa Espaço Público, da TV Brasil, o ministro das Relações Institucionais, Ricardo Berzoini, disse que a derrubada do decreto não é o fim do mundo. “Já perdemos várias, perdemos votações e a vida segue, claro que queremos ganhar o máximo possível. Mas o resultado é ruim para quem defende posições populares”, avaliou.
“É uma derrota simbólica”, disse o assessor de Projetos e de Formação da Coordenadoria Ecumênica de Serviço, José Carlos Zanetti. “O decreto seria o coroamento da criação de um sistema de muitos conselhos já existentes, que legitimam políticas públicas. Houve um sinal ruim com a suspensão do decreto que cria uma cortina de fumaça naquilo que já estava acontecendo, provoca um desgaste na sociedade”, disse.
Segundo a coordenadora-geral da associação Ação Educativa e integrante da Diretoria Executiva da Associação Brasileira de Organizações Não Governamentais (Abong), Vera Masagão, o decreto estava ligado à transparência e coibia o aparelhamento do governo. Para ela, a Câmara colocou em xeque a iniciativa de milhares de pessoas que, voluntariamente, participam de conselhos em todos os níveis pelo país.
“Não há nenhum argumento válido [dos deputados]. A perda é grave com a atitude do Congresso, uma ação que seria importante para a democracia ser usada para embate político. E o que chama a atenção é a participação de um grupo tão grande de lideranças de partidos historicamente comprometidos com a participação social”, disse Vera.
A integrante da Abong acrescentou que a sociedade saiu mais politizada da eleição e que é preciso cobrar desses partidos uma oposição mais qualificada, com mais consistência dos argumentos e propostas alternativas. “Se eles se sentem ameaçados, têm que explicitar”, argumentou Vera.
O Projeto de Decreto Legislativo 1491/14, que derruba o Decreto nº 8.243, de maio deste ano, ainda passará pela avaliação do Senado Federal. O presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse hoje que “dificilmente” o decreto será mantido no Senado.

PF suspeita de armação em depoimento de Youssef



Na Carta Capital:

Para a Polícia Federal, a acusação do doleiro contra Lula e Dilma pode ter sido estimulada pela defesa 
de Youssef, com intenção eleitoral, um dia antes da publicação de “Veja”O jornal O Globo traz em sua edição desta quarta-feira 29 uma informação que pode ajudar a elucidar a história por trás da “bala de prata” da oposição contra Dilma Rousseff (PT), a indicação, feita pelo doleiro Alberto Youssef, de que a presidente reeleita e ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tinham conhecimento do esquema de corrupção na Petrobras. Segundo o jornal, os investigadores suspeitam que a declaração do doleiro pode ter sido forçada pela defesa para influenciar o resultado do segundo turno das eleições.
A Polícia Federal investiga como o depoimento de Youssef vazou e, segundo a reportagem do Globo 
indica, suspeita da ação da defesa do doleiro. De acordo com o jornal, Youssef prestou depoimento na 
terça-feira 21, como vinha fazendo normalmente, e não citou Lula ou Dilma. Na quarta-feira 22, diz o 
jornal, um dos advogados de Youssef pediu para “fazer uma retificação no depoimento anterior”. No 
interrogatório, afirma o Globo, o advogado “perguntou quem mais, além das pessoas já citadas pelo 
doleiro, sabia da fraude na Petrobras”. Youssef disse, prossegue o jornal, “acreditar que, pela dimensão 
do caso, não teria como Lula e Dilma não saberem”. A retificação acabou exatamente neste trecho.
No dia seguinte, a quinta-feira 23, antecipando sua circulação semanal em um dia, Veja publicou as 
declarações de Youssef a respeito de Lula e Dilma. Segundo a reportagem da revista, o doleiro não 
apresentou provas e elas não foram solicitadas.
A suspeita da PF levanta uma questão temporal curiosa. Enquanto a retificação do depoimento de 
Youssef teria ocorrido na quarta-feira, segundo O Globo, Veja afirmou em nota que sua APURAÇÃO 
“COMEÇOU NA PRÓPRIA TERÇA-FEIRA, mas só atingiu o grau de certeza e a clareza necessária 
para publicação na tarde de quinta-feira”.
A defesa de Youssef é coordenada pelo advogado Antonio Augusto Figueiredo Basto. Por um ano, 
Basto teve um cargo de conselheiro do Conselho de Administração da Sanepar, a Companhia de 
Saneamento do Paraná. Como consta no site da empresa, ele ASSUMIU O CARGO EM 17 DE 
JANEIRO DE 2011, 16 dias após a posse de Beto Richa (PSDB) como governador do Paraná. Em 25 
de abril de 2012, a carta de renúncia de Basto foi lida em assembleia geral da Sanepar, como consta em 
ATA TAMBÉM PUBLICADA no site da companhia. No último 23 de outubro, no mesmo dia da 
publicação de Veja, Basto disse ao mesmo jornal O Globo que DESCONHECIA O TEOR DO 
DEPOIMENTO dado por Youssef na terça-feira 21.


A reportagem sobre a suspeita da PF, publicada nesta quarta-feira 29 pelo Globo, no pé da página 6
A notícia veiculada pelo Globo, apurada de Brasília e Curitiba e que não tem assinatura em sua edição 
imprensa, apenas na VERSÃO ONLINE, foi relegada à parte inferior da página 6 do periódico, uma 
escolha que chama atenção diante da repercussão que teve a capa da revista Veja.
No horário eleitoral do dia seguinte, a sexta-feira 24, DILMA ROUSSEF DISSE QUE IRIA 
quem doer”. Na Justiça, o PT conseguiu proibir a editora Abril de VEICULAR PROPAGANDAS 
DE SUA CAPA, considerada “propaganda eleitoral”, e também o DIREITO DE RESPOSTA diante 
da reportagem.
Na sexta-feira e no sábado, véspera do segundo turno, panfletos com a capa impressa de Veja foram 
distribuídos em várias cidades do Brasil. Na madrugada de sábado 25 para domingo 26 começou a 
SIDO ENVENENADO. A Polícia Federal e o hospital em que ele esteve desmentiram a informação, 
que circulou pelas redes sociais em uma velocidade impressionante, assustando a militância petista na 
reta final da votação e provocando um impacto que dificilmente poderá ser mensurado.
Também na imprensa brasileira houve repercussões. No domingo 26, um colunista da Folha de 
S.Paulo, que publicou reportagem de teor semelhante ao de Veja a respeito do suposto conhecimento 
de Lula e Dilma sobre a corrupção, acusou a TV Globo de ter “medo” ao não repercutir as denúncias 
dos dois veículos no Jornal Nacional. Em resposta, o diretor de jornalismo da Globo afirmou que as 
fontes da emissora não confirmaram “com suas fontes o sentido do que fora publicado” pela revista e 
classificaram como “distorcida” da reportagem da Folha.
(Por José Antonio Lima)

sábado, 25 de outubro de 2014

É TÃO EMOCIONANTE QUE VALE COMPARTILHAR - VAMOS LÁ MILITÂNCIA AGUERRIDA! É CHEGADA A HORA DA GRANDE BATALHA!



Dilma na cabêça em todas as ultimas pesquisas poucas horas antes do pleito: Ibope: 53% 47%. Vox: 53,4% 46,5%. Folha: 52% a 48%

247 - A presidente Dilma Rousseff se mantém à frente nas pesquisas Datafolha e Ibope que acabam de ser divulgadas. No Ibope, ela tem 53%, contra 47% de Aécio, ou seja, uma vantagem de seis pontos, acima da margem de erro, que é de dois pontos.
No Datafolha, Dilma marcou 52% contra 48% de Aécio, o que configura empate técnico no limite da margem de erro. Por esse mesmo critério, os dois candidatos poderiam estar com 50% ou Dilma com 54% e Aécio com 46%.
Na pesquisa Vox Populi, Dilma tem 53,4% contra 46,5% de Aécio Neves.
Leia, abaixo, reportagem anterior da Agência Brasil sobreo Datafolha:

Luana Lourenço - Repórter da Agência Brasil Edição: Lílian Beraldo
Pesquisa Datafolha divulgada hoje (25) mostra a candidata do PT à reeleição, Dilma Rousseff, com 52% das intenções de votos, e Aécio Neves, do PSDB, com 48%, considerando os votos válidos (excluindo-se os brancos, nulos e indecisos).
Como o levantamento tem margem de erro de dois pontos percentuais, os dois candidatos estão empatados tecnicamente no limite da margem de erro, segundo o Datafolha. Na pesquisa anterior, divulgada na última quinta-feira (23), Dilma tinha 53% e Aécio, 47% dos votos válidos.
Considerando os votos totais, Dilma tem 47% das intenções de voto (eram 48% na pesquisa anterior) e Aécio tem 43% (tinha 42%). Votos brancos e nulos somam 5%. Além disso, 5% dos eleitores não sabem ou não responderam.
Contratada pelo jornal Folha de S.Paulo e pela TV Globo, a pesquisa Datafolha ouviu 19.318 eleitores ontem (24) e hoje (25) em 400 municípios brasileiros. O nível de confiança do levantamento é 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-01210/2014.
Leia, ainda, reportagem da Agência Brasil sobre o Ibope:
Luana Lourenço - Repórter da Agência Brasil Edição: Lílian Beraldo
A um dia do segundo turno, pesquisa Ibope divulgada hoje (25) mostra a candidata do PT à reeleição, Dilma Rousseff, com 53% das intenções de votos, e Aécio Neves, do PSDB, com 47%, considerando os votos válidos (excluindo-se os brancos, nulos e indecisos). A pesquisa tem margem de erro de dois pontos.
No levantamento anterior, feito na última quinta-feira (23), Dilma tinha 54% e Aécio, 46% dos votos válidos.
Considerando os votos totais, Dilma tem 49% das intenções de voto e Aécio, 43%. Votos brancos e nulos somam 5%. Eleitores indecisos ou que não responderam somam 3%.
A pesquisa foi encomendada pelo jornal O Estado de S.Paulo e pela TV Globo. O Ibope ouviu 3.010 eleitores nos dias 24 e 25 de outubro em 206 municípios. O nível de confiança é 95%. O levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-01195/2014.

Pesquisas mostram que crime eleitoral de Veja fracassou



Por Eduardo Guimarães

As pesquisas Datafolha, Ibope e Vox Populi deste sábado mostram que, além de o crime eleitoral de Veja não ter funcionado, a revista ainda terá que arcar com o custo judicial – e, consequentemente, financeiro – desse repugnante crime eleitoral.
A vantagem de Dilma sobre Aécio se ampliou, o que sugere que o ataque rasteiro de Veja teve efeito diametralmente oposto ao esperado pela revista e pelo PSDB. A vantagem de Dilma na eleição de amanhã poderá ser maior do que a que ela teve em 2010.
Como dizem, o crime não compensa. 

Fonte:Blog da Cidadania

Como prevenir um crime eleitoral que será cometido logo mais no Jornal Nacional


 
Hoje à noite,sábado 25.10.2014, exatamente às 20 horas, será cometido um crime de imprensa e um atentado à democracia. O Jornal Nacional dará entre 5 a 10 minutos de reportagem sobre uma informação falsa veiculada pela revista Veja. 
 
O que fazer?
 
O primeiro passo é entender que a Constituição (e a democracia) não admitem censura prévia. Mas não havendo a censura prévia tem que se prever consequências, como forma de inibir o crime.
 
No Brasil, não existe a censura prévia nem as consequências. É isso que explica o estupro permanente da verdade.
 
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) permite o direito de resposta. Ocorre que um direito de resposta convencional só poderia ser exercido na segunda-feira, quando as eleições já ocorreram.
 
Os advogados do PT deveriam ir agora ao TSE e solicitar uma medida cautelar com direito de resposta. Seria assim:
 
Um porta-voz de Dilma ficaria disponível no estúdio da Globo, aguardando o Jornal Nacional.
Saindo a reportagem sobre o factoide da Veja, lhe seria assegurado o mesmo tempo para apresentar a sua versão.
 
Não se trata de uma saída jurídica convencional, mas tem todos os elementos de justiça para ser aceita pelo TSE.

APESAR DO JOGO SUJO, DO TERRORISMO DA ABRIL, DILMA DISPARA À FRENTE COM 9 PONTOS DE VANTAGEM APÓS O DEBATE





Dilma passou pelo teste do debate da Globo e é favoritíssima para ser reeleita

Aécio  acerta tiro no pé
No Blog do Rovai


O debate da Globo tem características diferentes dos de outras TVs e portais. Ele conta com a presença dos chamados indecisos. Esses eleitores fazem perguntas mais programáticas, mas ao mesmo tempo quebram um pouco o ritmo do enfrentamento entre os candidatos. Até por isso, o debate da Globo foi menos eletrizante que os anteriores. E isso favoreceu a presidenta Dilma.

O primeiro bloco foi o mais quente. Como já era esperado, Aécio Neves foi pra cima de Dilma usando a capa da Veja logo de cara. Dilma se saiu de forma tranquila, mas muito firme. Disse que vai processar a revista e deixou meio claro que se tratava de uma tentativa de golpe eleitoral.
Nos outros blocos, o ritmo de ataques diminuiu. E o debate ficou mais tranquilo e programático. De qualquer forma, ainda houve tempo para Aécio trazer à baila o mensalão e perguntar a Dilma o que ela achava do fato de Zé Dirceu estar preso.
E deu tempo também de Dilma perguntar se houve falta de planejamento no caso da falta de água de São Paulo, já que no Nordeste também não chove , mas não falta água. E aí veio a melhor tirada da noite. Dilma citou o humorista José Simão e disse que do jeito que a coisa estava indo os tucanos iam lançar o plano Meu Banho, Minha Vida.
Não houve grandes vencedores no debate desta noite. Mas eu diria que Dilma pode até ter ganhado por pontos.E que como já estava em vantagem, esse resultado foi excelente para ela
Hoje, em várias cidades brasileiras a militância petista foi às ruas de vermelho e criou um clima de vitória. Quando essa onda se forma é muito difícil revertê-la. Se Aécio começou com pequena vantagem no segundo turno, Dilma passa pelo debate da Globo como a grande favorita.
É claro que numa eleição dessas é de alto risco fazer previsões, mas este blogueiro cravaria todas suas parcas economias na vitória de Dilma no domingo.
Dilma deve ser reeleita presidenta da República, ganhando de toda a mídia, do PSDB, de Marina, da família Campos, de parte do PMDB e de toda a direita truculenta.
Não é pouca coisa.
Dilma deve ganhar de todos eles e com o apoio do PSoL e de quase todos os movimentos sociais brasileiros sérios.
Também não é pouca coisa.


Dois projetos antagônicos