Policiais presos recebem visita de comissão
Vereadores e
representantes de sindicatos e associações de policiais visitaram, no
último sábado, os policiais militares presos na sexta- feira (22),
acusados de incitar uma greve através do Facebook. O acesso da imprensa
ao presídio não foi liberado. Dois dos nove policiais presos já foram
liberados, um por questões de saúde e outro beneficiado por um habeas
corpus. As lideranças esperam que ainda no início desta semana todos
sejam soltos.
A única mulher presa está detida no Batalhão
de Polícia Ambiental (BTA). “Não providenciaram alimentação para ela”,
afirmou o cabo Quadros, coordenador geral da Associação em Defesa dos
Direitos dos Militares (Addmipa).
Os outros policiais estão na penitenciária
Anastácio Neves, em Americano. “Nós vamos apoiar estes policiais que
estavam lutando por melhores condições salariais e de trabalho e não
cometeram crime nenhum”, garante Pablo Farah, diretor jurídico do
Sindicato dos Servidores da Polícia Civil do Estado do Pará (Sindpol-
PA).
ATO
Uma manifestação deve ser realizada na Assembleia Legislativa (AL), nesta semana e as entidades preparam um ato público em prol dos policiais presos. “Eles estão muito abatidos e bastante revoltados com a prisão, pois não se consideram líderes do movimento e muitos nem se conheciam”, afirmou o vereador Fernando Carneiro do PSol (foto acima).
Fernando Carneiro é o unico vereador de Belém que tem mostrado sincera solidariedade com relação a violencia administrativa desmedida cometida pelo governo Jatene contra policiais que apenas clamam por melhorias salariais. |
ATO
Uma manifestação deve ser realizada na Assembleia Legislativa (AL), nesta semana e as entidades preparam um ato público em prol dos policiais presos. “Eles estão muito abatidos e bastante revoltados com a prisão, pois não se consideram líderes do movimento e muitos nem se conheciam”, afirmou o vereador Fernando Carneiro do PSol (foto acima).
Um inquérito policial militar foi aberto
para investigar o caso e deverá ser concluído no prazo de 20 dias. Se
condenados, os policiais podem receber pena de até nove anos de
reclusão e ainda podem ser expulsos da corporação. Os policiais tiveram
a prisão preventiva decretada por incitar greve, através de redes
sociais.
Em nota, a Superintendência do Sistema
Penitenciário do Estado (Susipe) informa que “vem realizando, de forma
regular, o fornecimento de alimentação diária (café, almoço e jantar) à
policial militar presa”. A imprensa não conseguiu contato, na noite de
ontem, com a Polícia Militar.
(Diário do Pará)
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