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A iniciativa da coalização de Governo Frente Ampla, maioria no
Congresso, foi aprovada não somente pela bancada, mas também de partidos
da oposição: o Nacional e o Colorado.
O senador da Frente Ampla, Rafael Michelini, comparou o sentimento de
adquirir o direito de se casar com alguém do mesmo sexo com o sentido de
liberdade conseguido com a abolição da escravidão. “Claro que não posso
comparar com a abolição da escravidão, porque foram lutas que levaram
centenas de anos, mas os efeitos da pessoa que adquire direitos não é um
sentodo de libertação?”, perguntou diante do Senado uruguaio.
O legislador defendeu o direito dos casais homossexuais de adotar
crianças, outro dos direitos que reconhece o projeto, e disse que o
importante é receber o amor de uma família.
A lei havia conquistado meia sanção em 2012, mas em dezembro do ano
passado os legisladores decidiram prorrogar a aprovação até a primeira
sessão de 2013, já que os blocos de oposição haviam solicitado “mais
tempo” para seu estudo, incluindo modificações no Código Civil.
O primeiro artigo do projeto ressalta que a instituição do matrimônio
“implicará a união dos contratantes, qualquer que seja a identidade de
gênero ou orientação sexual destes, nos mesmos termos, com iguais
efeitos e formas de dissolução que estabelece até o momento o Código
Civil”.
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