Os políticos não podem ser crucificados por aparecerem ao lado de suspeitos ou foras-da-lei durante campanhas eleitorais; ok; mas, em 2010, o tucano Geraldo Alckmin caprichou; em declaração entusiasmada (vídeo), ele pediu votos para o candidato a deputado estadual do PSC Ney Santos; após as eleições, Santos foi detido sob acusação de ser o maior receptador no Estado de bens comprados com dinheiro do PCC; tinha em seu nome Ferrari, Porsche e fortuna de R$ 50 milhões; Santos ainda é apenas um suspeito, pode ser um bom rapaz ..., mas a dúvida se instala: Alckmin o apoiou por gosto, orientação de assessores ou foi sem querer, ingenuamente, que pediu votos para um homem visto como tubarão do PCC paulista, a mesma organização que jurou o mesmo Alckmin de morte?; caso bomba nas redes; assista.
247 – O governador Geraldo Alckmin talvez ainda não saiba, mas bomba nas redes sociais um vídeo composto por duas cenas, em tempos e situações diferentes, com um personagem em comum, mas das quais Alckmin só está presente apenas em uma delas.
247 – O governador Geraldo Alckmin talvez ainda não saiba, mas bomba nas redes sociais um vídeo composto por duas cenas, em tempos e situações diferentes, com um personagem em comum, mas das quais Alckmin só está presente apenas em uma delas.
Cena 1. Durante a campanha eleitoral para o governo de São Paulo, em
2010, o então candidato tucano é visto num recinto fechado, em torno de
pessoas que parecem fazer parte de uma das torcidas organizadas do
Santos Futebol Clube, do qual ele notoriamente é torcedor. Gravado por
pelo menos duas câmeras, o futuro governador profere um enfático,
entusiasmado e irretorquível pedido de votos ao candidato a deputado
estadual Ney Santos, do PSC, um jovem com ar de brucutu e camiseta de
campanha ao seu lado.
Cena 2. No vídeo seguinte, no mesmo anexo, assiste-se a uma notícia completa exibida no Jornal da Record, que registra a detenção provisória, após as eleições, do mesmo Ney Santos. Ele fora investigado pela polícia por um súbito enriquecimento pessoal, que o levara a sair da cadeia e, nos cinco anos seguintes, acumular uma fortuna que proporcionava ao nome dele a propriedade de uma Ferrari avaliada em R$ 1,2 milhão, uma Porsche igualmente cara, imóveis e bens de alto valor. Fortuna pessoal estimada em R$ 50 milhões, com direito a propriedade de vários postos de gasolina. Suspeitava-se que Santos havia se tornado o maior receptador de dinheiro obtido pelas atividades criminosas do PCC – Primeiro Comando da Capital.
Em 2011, presidiários que a polícia considera como integrantes do PCC foram grampeados num telefonema em que informavam um ao outro sobre a "decretação" da morte de Alckmin e outros políticos do governo estadual pela cúpula da organização criminosa.
TOLINHO - Por qualquer ângulo que se olhe, a situação é politicamente singular, porém familiar. O tempo em que políticos eram crucificados por aparecerem, em suas campanhas eleitorais, ao lado de personagens suspeitos ou envolvidos em crimes já passou. Compreende-se que as escolhas são, na grande maioria das vezes, involuntárias. O político é procurado e, normalmente, já sai falando a favor de quem o procura, especialmente se for de partido coligado, como era o caso do PSDB com o PSC.
Mas para quem agora tem a redobrada obrigação de enfrentar o continuado crescimento do PCC, Alckmin, no mínimo, se mostrou um grande ingênuo no passado recente. Certamente ele não se sentiria ofendido em ser chamado de tolo por isso. Melhor do que ser apontado, ou aparecer e reconhecer, que sabia exatamente para quem estava pedindo os votos do povo, no caso da impressionantemente forte declaração de apoio a Nei Santos. Certo ou não?
Desse episódio que, para o vídeo que você assistirá abaixo, já despertou quase 100 mil visitas no You Tube, o que se retira é: mais cuidado, governador, na próxima campanha. E, pede-se, esclareça o que ocorreu nesse episódio de apoio ao suspeitíssimo Ney Santos em 2010.
Cena 2. No vídeo seguinte, no mesmo anexo, assiste-se a uma notícia completa exibida no Jornal da Record, que registra a detenção provisória, após as eleições, do mesmo Ney Santos. Ele fora investigado pela polícia por um súbito enriquecimento pessoal, que o levara a sair da cadeia e, nos cinco anos seguintes, acumular uma fortuna que proporcionava ao nome dele a propriedade de uma Ferrari avaliada em R$ 1,2 milhão, uma Porsche igualmente cara, imóveis e bens de alto valor. Fortuna pessoal estimada em R$ 50 milhões, com direito a propriedade de vários postos de gasolina. Suspeitava-se que Santos havia se tornado o maior receptador de dinheiro obtido pelas atividades criminosas do PCC – Primeiro Comando da Capital.
Em 2011, presidiários que a polícia considera como integrantes do PCC foram grampeados num telefonema em que informavam um ao outro sobre a "decretação" da morte de Alckmin e outros políticos do governo estadual pela cúpula da organização criminosa.
TOLINHO - Por qualquer ângulo que se olhe, a situação é politicamente singular, porém familiar. O tempo em que políticos eram crucificados por aparecerem, em suas campanhas eleitorais, ao lado de personagens suspeitos ou envolvidos em crimes já passou. Compreende-se que as escolhas são, na grande maioria das vezes, involuntárias. O político é procurado e, normalmente, já sai falando a favor de quem o procura, especialmente se for de partido coligado, como era o caso do PSDB com o PSC.
Mas para quem agora tem a redobrada obrigação de enfrentar o continuado crescimento do PCC, Alckmin, no mínimo, se mostrou um grande ingênuo no passado recente. Certamente ele não se sentiria ofendido em ser chamado de tolo por isso. Melhor do que ser apontado, ou aparecer e reconhecer, que sabia exatamente para quem estava pedindo os votos do povo, no caso da impressionantemente forte declaração de apoio a Nei Santos. Certo ou não?
Desse episódio que, para o vídeo que você assistirá abaixo, já despertou quase 100 mil visitas no You Tube, o que se retira é: mais cuidado, governador, na próxima campanha. E, pede-se, esclareça o que ocorreu nesse episódio de apoio ao suspeitíssimo Ney Santos em 2010.
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