A greve dos professores da rede estadual de ensino
completa hoje um mês. Os trabalhadores da educação caminharam esta
manhã pelas ruas de Belém, depois concentração na Praça do Operário.
O destino final é o Centro Integrado de Governo (CIG), onde os
educadores pretendem forçar uma negociação com o governo do Estado.
Ontem os profissionais da educação fecharam a Alça Viária, na altura do Trevo do Arapari, por quase quatro horas. Cerca de 300 pessoas, segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará (Sintepp), participaram do ato, que teve barricada e pneus queimados, impedindo o acesso
aos municípios de Barcarena e Abaetetuba. A Alça Viária ficou
interditada pelos professores das 9h15 até quase 13h30 de ontem. “O
objetivo era criar um tencionamento para chamar a atenção da sociedade”,
explica o secretário geral do sindicato, Alberto Andrade. O ato contou
com participação mais efetiva dos professores de Cametá, Bujaru, Moju,
Barcarena, Abaetetuba e Acará.
Os trabalhadores em educação cobram o pagamento do retroativo do Piso Salarial, unificação do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR), regulamentação da lei de jornada de trabalho
de 1/3 de hora atividade e do Sistema Modular de Ensino (Some) e
reforma de escolas. Segundo o Sintepp, o governo do Estado apenas
demonstra intenção em atender a pauta de reivindicações, mas não é
objetivo nem apresenta propostas concretas. “Eles dizem que cumpriram
90% da pauta, mas é mentira. Se tivessem, teríamos suspendido a greve”,
garante o secretário geral do sindicato.
(Diário do Pará)
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