Todos os anos, 115 milhões de animais são usados em pesquisa em todo o
mundo.
Embora não existam dados oficiais – muitos países não mantêm
registros –, a estimativa foi feita pela diretora de ciências da
Coligação Europeia para o Fim das Experiências em Animais, Katy Taylor,
com base em modelos matemáticos.
Na União Europeia, a burocracia para pesquisa com animais é extensa
e, por isso, segundo a ativista, os números refletem melhor a situação.
Por ano, 12 milhões de animais – especialmente ratos e outros de pequeno
porte – são usados em pesquisas na Europa.
A ONG Pessoas pelo Tratamento Ético dos Animais (PeTA) estima que,
desse total, 3 milhões acabam mortos por ano.
Mas o consultor da
entidade na Alemanha, Edmund Haferbeck, estima que os registros podem
não ser tão precisos e que esse total pode ser ainda maior.
O debate ganhou força no Brasil nesta semana, depois que grupos de
defesa dos animais invadiram o Instituto de Pesquisa Royal e resgataram
cachorros da raça beagle usados em testes.
O site do instituto saiu do
ar, mas a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC)
publicou uma nota criticando a ação dos ativistas e destacando “a
importância da utilização de animais para o desenvolvimento de novos
medicamentos e tratamentos para o ser humano bem como de outras espécies
animais”.
A nota não especifica se os animais eram usados para a pesquisa
cosmética, mas menciona a produção de “produtos farmacêuticos, produtos
para a saúde, dispositivos médicos, agrotóxicos, produtos químicos e
veterinários, aditivos para rações e alimentos, entre outros”.
Em casos
semelhantes, a legislação europeia recomenda o uso de um número mínimo
de animais, e prevê um controle rígido das condições em que vivem.
Europa proibiu testes para cosméticos
A venda de cosméticos testados em animais foi proibida na Europa em
março deste ano. Taylor explica que existem alternativas bastante
eficazes para esse tipo de experimento, como o uso de tecido humano
descartado em cirurgias plásticas.
Além disso, de acordo com a
pesquisadora, esse tipo de material oferece resultados muito mais
precisos do que testes em animais, que têm anatomia e fisiologia
distintas.
Com a nova regra, não podem ser vendidos nos países europeus
cosméticos que tenham elementos testados em animais. Antes da proibição,
um extenso relatório foi encomendado pela Comissão Europeia.
Representantes de diferentes áreas do setor trabalharam no documento e apresentaram alternativas viáveis para suspensão dos testes com animais, passiveis de implementação em um prazo de cinco a sete anos.
Representantes de diferentes áreas do setor trabalharam no documento e apresentaram alternativas viáveis para suspensão dos testes com animais, passiveis de implementação em um prazo de cinco a sete anos.
“Mas vai levar ainda muito tempo para que sejam proibidos também os
testes em pequenos animais como primatas e ainda mais tempo para que não
se usem mais camundongos”, afirma Taylor.
No DCM/Texto originalmente publicado no DW
As imagens utilizadas pelo Militanciaviva! são meramente ilustrativas.
fracamente!canalhas,filhos da puta e aleijados mentais são os únicos que conseguem defender e arranjar justificativa "científicas" para este verdadeiro holocausto contra os animais. queria ver se fosse com as mães ou os filhos de voces!
ResponderExcluir