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quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

EQUADOR SOCIALISTA AVANÇA NA MELHOR DISTRIBUIÇÃO DA RIQUEZA

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Cerca de 440 mil pessoas deixaram de ser pobres no Equador no último quinquênio (2006 e 2010), pelo esforço sustentado em busca de maior equidade, afirmou o secretário de Planejamento e Desenvolvimento (Senplades), Fánder Falconí.

Em 2010, segundo a pesquisa nacional de emprego e desemprego urbana e rural do Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (INEC), a pobreza total medida neste país pelas pessoas que recebem rendimentos menores de 2,3 dólares diários, foi de 32,8 por cento.

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Essa cifra percentual reflete uma diminuição de 4,8 pontos com respeito a 2006, quando a pobreza por rendimentos foi de 37,6 por cento, sublinha Falconí em seu artigo intitulado Urgente equidade!, na mais recente edição digital do jornal O Telégrafo.

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Rafael , o jovem  presidente socialista, que batalha em defesa da dignidade e escreve a nova  história do seu povo

Coincide "com estes avanços o recente informe Pobreza, desigualdade e percepções sobre o mundo do trabalho na América Latina", difundido pela Comissão Econômica para a América Latina e Caribe em 2011, destaca o acadêmico e ex-chanceler equatoriano.


Há outro sucesso substantivo: a pobreza nacional rural caiu de 60,6 a 53 por cento no mesmo período, enfatizou o também membro do Birô Político do dirigente Movimento PAIS.

Configura-se, assim, explicou o titular de Senplades, um novo padrão de acumulação e regime de regulação, no qual as crises econômicas não implicam retrocessos em pobreza e desigualdade (dois conceitos diferentes), como no passado.

A desigualdade ou a concentração do rendimento nos ricos requer tempos mais longos para ser diminuída, porque implica, inclusive, problemas culturais, de educação, ponderou.

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Tal desigualdade é uma característica da história da América Latina, região onde existem as maiores diferenças entre pobres e ricos do planeta, recordou, ao citar como fonte o relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento de 2010.

Maior equidade para a América Latina supõe um marco de convivência democrática, no qual se processem os conflitos sociais e os dissensos políticos, e também, agregou um tratamento político e técnico das debilidades estruturais herdadas.

Sem dúvida, concordou, é melhor investir em obras públicas, educação e saúde que seguir atados ao pagamento da dívida externa ou sujeitar às políticas do Fundo Monetário Internacional, inequitativas por antonomásia.

Os bons resultados de Equador não são o único argumento para impulsionar uma mudança de regime de acumulação e de modelo de Estado.

É evidente, agregou Falconí, que as soluções aos problemas da vida quotidiana (insegurança, desemprego, insalubridade, atenção médica, exclusão, discriminação, migração) reclamam ações urgentes em matéria de equidade.


Fonte: Prensa Latina

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