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segunda-feira, 7 de outubro de 2013

MARINA,MORENA MARINA,VOCE SE TRAIU...



Vamos ao ponto. Maria Osmarina Silva Vaz de Lima, a Marina Silva, é a incompetência vestida de verde ou laranja, talvez as duas cores juntas, e simboliza tudo aquilo que caminha e não sai do lugar. 
 É como se ela andasse em uma esteira, porque o problema de Marina é a sua pretensão de falar sobre as questões brasileiras, ao tempo que ao fazer suas considerações ela não diz nada com coisa nenhuma, assim como se expressam, igualmente, seus correligionários mais próximos, a exemplo de Alfredo Sirkis e os bajuladores e matreiros Miro Teixeira, Roberto Freire, Cristovam Buarque e Rodrigo Rollemberg, bem como o maior quinta-coluna dos últimos tempos, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, aquele que no programa eleitoral do PSB pede “respeito”, sem, contudo, respeitar seus aliados históricos e a aliança de 25 anos com o PT e o PC do B.



No sábado, a ex-candidata a presidente e tucana de bico verde, Marina Silva, e o quinta-coluna, Eduardo Campos, político que remonta à golpista e reacionária UDN, afinal o PSB nos seus primórdios contava em seus quadros com udenistas e direitistas empedernidos, lançaram a chapa do PSB à presidência da República, sendo que Marina Silva se filiou ao PSB para ser candidata a vice-presidente, porque a Rede Sustentabilidade, partido que ela tentou criar para tentar concretizar seus desejos políticos e ambições pessoais foi rejeitado pelo TSE, porque Marina, incompetente, ideologicamente confusa e enfadonhamente prolixa não conseguiu as 50 mil assinaturas necessárias para que a Rede pudesse ser legalizada e, por sua vez, competir nas próximas eleições de 2014. Enquanto isso, os partidos PROS e Solidariedade foram legalmente aprovados pelo TSE, porque quem se organiza colhe bons resultados, o que, definitivamente, não é o caso de Marina e de seus apoiadores rancorosos, que apostam em qualquer um para verem o PT fora do poder.



Marina teve todo o tempo, mas não conseguiu criar o partido Rede, o que deixou os mundos político e jurídico estupefatos, porque a incompetência dela e dos que estão a participar de seu projeto é irremediavelmente surreal, tanto o é que alguns ministros do TSE, notadamente a presidente Carmem Lúcia, consideraram um absurdo a ecológica Marina Silva ter dado declarações à imprensa de mercado desconcatenadas da realidade, com o propósito de pressionar os juízes a conceder o registro à Rede Sustentabilidade mesmo sem o partido de Marina estar legalmente a cumprir as leis, bem como não comprovou a autenticidade de dezenas de milhares de assinaturas para que a Rede fosse formalizada e, por seu turno, poder concorrer às eleições do ano que vem.



Entretanto, Marina Silva não se faz de rogada, porque não dá ponto sem nó. Por se comportar dessa maneira, a candidata das ONG internacionais, aliada dos fundamentalistas dos “diferentes ecossistemas”, tergiversa sobre sua personalidade egocêntrica, e, ardilosamente, dissimula seu autoritarismo de caráter pentecostal, que jamais a permitiu ter uma posição efetiva sobre assuntos importantes para a sociedade, como o aborto, o casamento gay, as células-tronco embrionárias e a legalização das drogas ilícitas. Cito especificamente a maconha, assunto este muito pertinaz e que tem a atenção do ex-presidente tucano, Fernando Henrique Cardoso — o Neoliberal I —, que está muito preocupado com os baseados fumados pela rapaziada de classe média deste País e de outros cantos do mundo.



A verdade é que não há compreensão sobre o que Marina Silva pretende, fala, propõe e muito menos o que pensa em termos de projeto para o Brasil, bem como ninguém sabe qual é o seu programa de governo. Eu não sei e duvido se o Eduardo Campos saiba. Ela nunca disse, mesmo quando foi candidata derrotada do PV, em 2010. Seus parceiros e correligionários também prognosticam e reverberam o nada com coisa alguma, mas a verdade sobre essa realidade não pode ser escondida e dissimulada por tempo indeterminado. Por isso e por causa disso, considero que a candidata biodegradável e de mente reciclável demonstra, imponentemente, a característica dos prepotentes e dos rancorosos, quando não deveria proceder assim, pois iniciou sua vida política no Partido Revolucionário Comunista (PCR), agremiação marxista que se abrigava no PT.



Depois deixou o partido, em 2008, e se aproximou da direita brasileira, sendo que hoje até o extremista de direita da UDR e dono de terras mil, deputado Ronaldo Caiado (DEM/GO), anunciou seu apoio à Marina e ao Dudu Campos, aquele que pede “respeito” em programa eleitoral, ao tempo que trai seus aliados históricos. Correligionários que, no decorrer de 11 anos, sofreram todo tipo de boicote e sabotagem das “elites” econômicas herdeiras da escravidão, que tem como seu porta-voz o poderoso sistema midiático privado controlado por meia dúzia de famílias, que, de forma arrogante, tratam o Brasil de mais de 200 milhões de habitantes, além de ser a sexta economia mundial, como o quintal de suas casas. Aliás, magnatas bilionários de imprensa que, equivocadamente, pensam que tem a importância e a influência que, na verdade, eles não têm.



Voltemos à Marina. Após ser demitida do PT (na verdade ela se antecipou à demissão) por incompetência e sabotagem ao programa de Governo do presidente Lula, a política, filha de seringueiro, que conheceu Chico Mendes, um dos ícones da esquerda, logo passou a atacar os seus companheiros de lutas, no decorrer de três décadas. Marina seguiu o exemplo de políticos que guardam rancores no freezer, como os senadores Cristovam Buarque e Pedro Simon, lideranças que envelheceram e traíram seus ideais e as ideias que não condizem com os princípios programáticos e ideológicos da esquerda, pois a origem de Simon é o trabalhismo gaúcho, esquecido lá na década de 1950, e o Cristovam, ex-governador do PT, saiu do partido e ingressou no PDT. Contudo, tal político do Distrito Federal até hoje não disse para o que veio, a não ser se aliar aos tucanos e, vergonhosamente, combater, juntamente com a direita, os governos trabalhistas de Lula e de Dilma Rousseff. Cristovam é rancoroso e está “na bronca” há quase uma década, mas foi um medíocre ministro da Educação.


Marina Silva gosta de usar termos vazios e sem fundamento ideológico, como “nova política”, “acabar com o monopólio da política”, “por uma política sustentável” etc etc etc. Assim não dá! Haja paciência para entender o “marinês”. Ela é o FHC de saia. Quando o tucano neoliberal abre a boca é um “deus nos acuda”. Não se entende nada. Marina é a emissora-mor de frases desconexas e ininteligíveis, verbalizadas com falsas conotações de intelectualidade: “Hoje todos nós sabemos que somos finitos como raça. E, além de não saber como lidar com a imprevisibilidade dos fenômenos climáticos, temos pouco tempo para aprender como fazê-lo”. Ou: “Talvez o que tenhamos que aprender a fazer seja algo que tenho chamado de “aeróbica da musculatura do acerto”, fortalecendo-a como a melhor forma de combater a “musculatura do erro”. Oferecendo para este último o melhor dos ensinamentos do amor, que é o ato de oferecer a outra face. Para a face da prepotência, a humildade de aceitar-se também como falho. Para a face do descaso, o compromisso que cria e gera alianças. Para a face da vaidade, da voracidade pelo poder e para a autoria das coisas, o compartilhar autorias, realizações, reconhecimentos”.



É uma loucura, que deixaria um dos personagens da “Escolinha do Professor Raimundo”, Rolando Lero, com inveja de tanta incongruência, prolixidade e presunção, pois Marina Silva é a autêntica pseudo-intelectual, ao ponto de superar também o prefeito Odorico Paraguaçu, personagem de “O Bem Amado”, que também falava muito e não dizia nada, a não ser levar confusão a quem o ouvia e, por seu turno, deixava o público coxinha de classe média com um sentimento de orgulho por acreditar que somente um grupo social “estudado” e “culto” teria a opção em votar em candidato tão “cool” ao tempo que uma “referência” político e eleitoral para aqueles que desejam se livrar de “tudo o que está aí”, como afirmavam, genericamente, os coxinhas reacionários nas manifestações de junho, ao fazerem alusões “apolíticas” e “apartidárias” ao PT e ao Governo trabalhista de Dilma Rousseff.



Então, como se percebe, Marina Silva é autora de frases especialmente ininteligíveis, que se transformam em hilárias pelo ridículo. A líder das palavras incompreensíveis e que não tem programa de governo e muito menos projeto de País, a exemplo de Dudu Campos e do playboy Aécio Neves, se propõe a ser uma intelectual que poderia ser definida como “verde da vanguarda chique” e por isto tão a gosto da burguesia (ricos) e dos pequenos burgueses (classe média coxinha) que procuram, como agulha no palheiro, alguém que represente seus rancores, reacionarismos, conservadorismos, ódios e preconceitos políticos e de classe social para derrotar o PT e seus candidatos e lideranças trabalhistas e socialistas, exemplificados nas pessoas de Lula e Dilma Rousseff.



Marina, além de ser mais uma quinta-coluna das tantas que existem por aí, também se mostrou, ao longo de sua trajetória, ser um animal político que se sente muito bem em seu habitat, que é sempre estar em cima do muro. Afinal sabemos que de habitat, de ecossistemas e de biodiversidades ela entende. Marina é da floresta e por isto sabe muito bem ficar em cima do muro sem jamais cair. Ela é evangélica e defende o estudo do criacionismo (Adão e Eva) nas escolas, mesmo o estado a ser laico. Todavia, a Teoria da Evolução, de Charles Darwin, também deve fazer parte do currículo escolar. E a ambientalista soltou a seguinte pérola: “No espaço da fé, a ciência tem todo o acolhimento. Eu gostaria que a fé tivesse o mesmo acolhimento da ciência”. Sem palavras. Não as tenho em números suficientes para fazer qualquer comentário sobre este profundo e sábio pensamento de Marina Silva.



A pensadora é contra as pesquisas com células-tronco embrionárias, mas é favorável à utilização de células-tronco adultas, bem como se posicionou contrária à descriminalização do aborto, mas sugeriu que se realize um plebiscito para a população decidir sobre tal assunto tabu. Marina também é contra o casamento gay. Porém, se diz a favor da união de interesse financeiro, material e patrimonial entre as pessoas do mesmo sexo. A verde é contra as drogas consideradas ilegais, mas gostaria de consultar o povo sobre o assunto. Esta é a Marina Silva, que, na verdade, não tem opinião formada sobre nada, bem como não se entende nada do que ela pensa e fala.



Acontece que muitos de seus eleitores são da classe média branca e conservadora, a de tradição familiar universitária e que controla há mais de um século os melhores empregos dos setores públicos e privados deste País e vão ficar em dúvida se apoiarão Aécio Neves ou Eduardo Campos, a ser o socialista a encabeçar a chapa, na qual Marina vai ser candidata a vice-presidente do Brasil, já que, por incompetência, não conseguiu legalizar a Rede Sustentabilidade. Agora, venhamos e convenhamos: um partido com um nome como esse realmente não poderia neste momento dar certo. Só a Marina mesmo.



Contudo, essa gente de direita sabe que Marina é negra e índia e nascida em uma comunidade pobre e extrativista no Acre, estado da região Norte e considerado pelos burguesinhos brancos e de classe média deste País, principalmente os do Sul e do Sudeste, um local atrasado, cercado por florestas, com um povo ignorante e etnicamente formado por “bugres”. Região que na ótica das “elites” brasileiras somente dá trabalho e despesa e que, por seu turno, não deveria ser alvo de atenção do Governo Federal, porque para eles o Acre e toda a região Amazônica não é Miami e nem Orlando, muito menos Paris ou Londres ou Nova York. A verdade é que se os ricos brasileiros pudessem entregariam a Amazônia aos Estados Unidos e aos europeus, se eles fossem os ingleses.



Para quem pensa que o que falo é exagero, lembro que certa vez, no programa do Sérgio Groisman, da Rede Globo, a atriz Fernanda Montenegro falou alto e em bom som que o Brasil deveria se livrar do riquíssimo Estado de Goiás e concedê-lo ou doá-lo aos Estados Unidos, país que tem estados climaticamente mais secos que o formidável Estado do Centro-Oeste brasileiro, que é uma potência no que tange à agropecuária, bem como tem ecossistemas dos mais ricos e diversificados, além de estar a se industrializar, o que, sobretudo, vai fazer com que Goiás se torne um dos estados mais importantes da Federação em poucas décadas.



Para a Montenegro, o Brasil se reduz às cidades do Rio de Janeiro e de São Paulo, bem como os bairros do Leblon ou Ipanema, Jardins ou Morumbi, por exemplo, são seus habitats, onde os pés da artista devem caminhar, sem esquecer, evidentemente, que a famosa atriz, certamente, tem como suas “cortes” Nova York, Miami, Londres e Paris, porque referências da burguesia brasileira de pensamento, gestos e ações subservientes e colonizados. O jornalista Ancelmo Gois, colunista de O Globo e que joga no time da família Marinho, discordou de Fernanda Montenegro. O colunista demonstrou todo seu descontentamento com o pensamento da artista, que não conhece o Brasil e pensa que Goiás, um estado economicamente poderoso, dono de uma cultura ímpar e que tem um povo trabalhador e produtivo, que ama aquelas terras, não passa de uma região onde não existe ninguém. Seria cômico se não fosse trágico a ignorância da atriz, bem como o é a da “elite” brasileira preconceituosa, ignara e de passado escravocrata. As classes sociais entreguistas.



Contudo, quero dizer que considero deplorável ver o senhor Eduardo Campos e a dona Marina Silva se prestarem a um papel feio desse, a fingir que são uma terceira via, quando a verdade eles querem, a fim de ser eleitos, desconstruir e desqualificar o que até agora foi realizado pelos governos trabalhistas e conquistado pelo povo brasileiro. Quando Marina Silva se coloca como uma novidade na política e se diz ética — a ética que afrontou o TSE por querer legalizar seu partido sem as assinaturas necessárias por lei, com o apoio contumaz da imprensa golpista e de mercado, a política verde e também laranja e agora socialista de carteirinha simplesmente tergiversa e dissimula o desejo de poder e o rancor já indissociável de seu caráter e personalidade egocêntricos, que prefere não reconhecer os avanços do Brasil nos últimos anos ao afirmar, sem nenhuma convicção, que o País piorou e que nada foi construído e melhorado pelos trabalhadores brasileiros, cuja maioria preferiu eleger Lula e Dilma, além de recusar o blá, blá, blá de Marina Silva. O Brasil há 11 anos diz não à política de alienação do patrimônio público e ao entreguismo dos tucanos José Serra, Geraldo Alckmin, Aécio Neves e Fernando Henrique Cardoso, que trataram o valoroso povo brasileiro como pária e não tiveram a responsabilidade de pelo menos empregá-lo.



Os propósitos políticos de Marina são como uma colcha de retalhos e suas ideias são díspares, a verdadeira miscelânea, porque seus interlocutores e o cidadão comum que ouvem seus argumentos para governar o Brasil não os compreendem, pois seu pensamento político e ideológico e suas propostas no que concernem à economia e até mesmo à biodiversidade são quase que incompreensíveis, porque a verdade é que Marina Silva e seus escudeiros do Itaú, da Natura, da Globo e da comunidade “verde” nacional e internacional em geral não elaboraram um programa de governo, não formam uma equipe para governar, administrar e projetar um País da complexidade e do gigantismo do Brasil e muito menos tem condições de formar uma maioria no Congresso e, consequentemente, aprovar as proposições para poder governar.



Marina Silva é incompetente. Enquanto o PROS e o Solidariedade cumpriram junto ao TSE com os requisitos básicos para existirem como partidos, o Rede Sustentabilidade da ex-petista demitida pelo presidente Lula, em maio de 2008, não conseguiu listar 492 mil assinaturas de eleitores e, por conseguinte, sua criação foi rejeitada por seis votos a um, a ser o único voto favorável à Rede foi exatamente o do condestável do STF, o juiz Gilmar Mendes, a herança maldita de FHC — o Neoliberal I —, que mais uma vez em sua vida navegou contra a maré da insensatez, do que é legal e constitucional e defendeu, no pleno do TSE, que fosse permitido a criação do partido de Marina Silva, mesmo sem ser reconhecidas como legais e verídicas cerca de 95 mil assinaturas. Gilmar, novamente, fez política. A política baixa, rasteira e devotada aos interesses do partido que ele defende com unhas e dentes, o PSDB, que reiterou a nomeação de FHC — o Neoliberal I — para ser juiz do STF, um magistrado useiro e vezeiro em tentar desestabilizar os Poderes da República.



Resta-nos esperar pelo jogo de xadrez política que se apresenta para 2014. Marina já definiu sua posição ideológica, programática, partidária, e disse: “Nem oposição e nem situação; nem esquerda e nem direita”. Genial, não? Contudo, todo mundo sabe — até os recém-nascidos e os mortos mais antigos — que Marina Silva se exibiu sem propostas na Rio+20, além de fazer o jogo das ONGs estrangeiras alinhadas à agricultura europeia e estadunidense para que a poderosa agricultura nacional não domine mercados específicos deste setor em âmbito internacional. Todos nós sabemos que Marina Silva compôs com os tucanos e os seus apêndices PPS e DEM para derrotar a Dilma nas eleições de 2010. Todo mundo sabe que a ex-candidata verde, por conveniência, traiu o presidente trabalhista, Lula, depois de ser ministra do Meio Ambiente por seis anos, e, mesmo assim, obter péssimos resultados em comparação com o seu sucessor, Carlos Minc.



Minc, em quase dois anos, ou seja, em um tempo muito menor à frente do MMA obteve resultados, no que tange à preservação do meio ambiente — combate às queimadas, aos madeireiros, aos caçadores e multas pesadas aos fazendeiros que não tinham autorização para desmatar, e, criminosamente, poluir ou assorear rios, lagos, córregos e nascentes — muito melhores do que os de Marina Silva, que insiste em uma retórica sem fim, cansativa, enfadonha e nenhuma praticidade como comprovou quando foi ministra. Todo mundo sabe que a Marina Silva não passa de uma quinta coluna que atrai verdes do mercado de capitais e uma classe média ressentida e envergonhada de votar na direita, que entorta o nariz, porém, mais despolitizada (muito mais) que a maioria das pessoas moradoras de comunidades carentes do Rio de Janeiro que eu conheço.



E todo mundo sabe que os quase 20 milhões de votos que a Marina teve (60%) não são dela, mas sim dos eleitores conservadores, que, evidentemente, não iriam votar em Dilma. Eles pensaram que a Marina fosse superar o Serra ou ajudá-lo a ir para o segundo turno, o que aconteceu. Mesmo assim os dois candidatos de oposição acabaram com os burros n’água, pois derrotados pela realidade das conquistas econômicas e sociais efetivadas pelo governante trabalhista do PT. Marina Silva é o que é; porque sua ideologia e seus propósitos são o que são: oportunismo político, inveja da Dilma, traição a Lula e ao PT, ou seja, rancor, muito rancor e ressentimentos congelados no freezer, tal qual, volto a lembrar, o senador Cristovão Buarque (PDT/DF), que, demitido por Lula do Ministério da Educação, saiu do PT e foi fazer oposição ao lado dos tucanos derrotados pelas urnas e pelo povo brasileiro, que sabe que gente neoliberal suga o sangue do direito à cidadania e vende o patrimônio do Brasil.



Marina Silva tem um problema muito sério e grave: o povo do Acre (seu colégio eleitoral) não vota nela. Nas eleições de 2010, ela ficou atrás do Serra e da Dilma. O povo do Acre sabe quem ela é e por isso não a “compra” e nem a “vende”. Somente os burguesinhos verdes de etiqueta e butique e os reacionários de direita também “verdes” ou de outras cores, por oportunismo, votam nela. O sistema midiático neoliberal e de direita vai manipular e criticar açodadamente o governo, pois é de oposição. Contudo, não vai adiantar, porque fatos são fatos; realidades são realidades; e números e estatísticas são números e estatísticas. Não vai dar para mentir e dissimular indefinidamente, para sempre...



Os verdes e principalmente os neoverdes não têm compromisso com o povo brasileiro, com algumas exceções. Eles têm compromissos com os jabás das ONGs estrangeiras e brasileiras, que se dizem verdes e lutam para que o Brasil não se torne a maior potência agroindustrial do planeta, apesar de estar entre as três maiores, porque nós temos terra, água e sol, a base para que uma nação se torne independente e autossuficiente no que diz respeito à agricultura e à pecuária, bem como no que é relativo a outros segmentos do setor primário.



A senhora quinta coluna, Marina Silva, combateu Belo Monte e tenta atrasar o desenvolvimento da superagricultura brasileira, de forma que ela não se torne hegemônica no mundo. Mas vai ser, porque nós temos o que os outros países não têm. Volto a repetir: sol, água e chuva todo ano, além de terras imensas, agricultáveis e apropriadas ao plantio. Ainda temos a nossa Nasa, que é a Embrapa, empresa estatal de ponta, de alto rendimento, que deixa muita gente da oposição e da imprensa entreguista e subserviente com ódio ao tempo que frustradas e inconformadas.



Sorry, periferia. Marina Silva é uma tucana de bico verde como o é também o Cristóvão Buarque, que deveria sair do PDT, partido aliado do governo trabalhista em âmbito federal. Marina tem de ter o cuidado de não cair na Rede e sem base de sustentação e abraçada pela banqueira do Itaú e do empresário dono da Natura. Ela detesta o chavismo do PT e do Governo Federal, como disse recentemente. Por sua vez, Marina sabe, por ter sido ministra do Meio Ambiente, que Lula e Dilma estabeleceram limites e sempre atuaram e agiram politicamente de maneira autônoma e independente mesmo perante seus principais aliados em termos de América do Sul. Marina sabe disso. É que a política verde e também laranja quer agradar como música os ouvidos da direita. Marina, morena Marina, você se traiu... Agora, a pergunta que teima em não se calar: a quem representa, de fato, a senhora Marina Silva? É isso aí.

Davis Sena Filho No Palavra Livre 

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