Obama apelou ao Senado para ratificar, “o mais breve possível”, a escolha de Yellen, até agora ‘número 2’ do Fed, para chefiar o banco. O presidente disse que este é “um dos trabalhos mais importantes do mundo” e homenageou o atual titular do cargo, Ben Bernanke. “Os trabalhadores e as famílias norte-americanos terão em Janet uma defensora”, disse Obama, acompanhado por Yellen e Bernanke.
“Ela
é uma líder e é forte. E não apenas por ser de Brooklyn”, observou o
chefe de Estado, indicando que foi ela quem “cedo deu o alarme de que a
bolha imobiliária e financeira ia arrebentar", conduzindo à recessão de 2008-2009.
Por
sua vez, Janet Yellen declarou-se “honrada” com a nomeação,
considerando que falta ainda “reforçar a retomada” do crescimento
econômico. “Os últimos seis anos foram agitados para a economia e
difíceis para muitos norte-americanos”, observou a economista,
referindo-se ao período desde o início da recessão de 2007-2009. “Se
chegarmos todos a acordo para dizer que é necessário fazer mais para
reforçar a retomada [do crescimento], teremos feito progressos.”.
A
nova dirigente do Fed frisou que o objetivo da instituição "é servir a
todo o povo americano”. Em seguida, lembrou que há muitos americanos que
ainda não conseguem encontrar emprego e se preocupam com a forma de
pagar suas contas e alimentar as famílias. "O Fed pode ajudar, se fizer o
seu trabalho eficazmente”, assegurou.
Se o Senado a confirmar no
cargo, Janet Yellen, de 67 anos, será a primeira democrata a chefiar o
Banco Central norte-americano desde a saída de Paul Volcker, em 1987.
Jornal do Brasil
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