O MViva!, espaço aberto, independente, progressista e democrático, que pretende tornar-se um fórum permanente de ideias e discussões, onde assuntos relacionados a conjuntura política, arte, cultura, meio ambiente, ética e outros, sejam a expressão consciente de todos aqueles simpatizantes, militantes, estudantes e trabalhadores que acreditam e reconhecem-se coadjuvantes na construção de um mundo novo da vanguarda de um socialismo moderno e humanista.

segunda-feira, 30 de abril de 2012

O direitista Sarkozy diminui diferença c/ Hollande antes do 2º turno

O presidente francês, Nicolas Sarkozy, conseguiu diminuir a diferença nas intenções de voto em relação ao rival socialista François Hollande antes do segundo turno da eleição presidencial da França, segundo pesquisa publicada nesta segunda-feira.
O levantamento da Ipsos, que entrevistou 988 eleitores na sexta-feira e sábado, indica que Sarkozy terá 47% dos votos no domingo (6), um ponto porcentual a mais do que na pesquisa anterior, realizada logo após o primeiro turno, ocorrido no último dia 22. Este é o melhor desempenho de Sarkozy desde que a Ipsos começou a fazer pesquisas regulares, em outubro do ano passado. Na época, o instituto apurou que o presidente francês teria 38% dos votos na segunda etapa da disputa.
Outras pesquisas também indicam o avanço de Sarkozy, embora a margem de vantagem de Hollande continue ampla e nunca fique abaixo dos seis pontos porcentuais. O levantamento da LH2, publicado no fim de semana, deu 46% dos votos a Sarkozy, contra 44% na pesquisa anterior e 37% em fevereiro.
As pesquisas vêm depois de uma semana de intensa campanha de ambos os candidatos, que tentam conquistar votos dos adversários que foram eliminados na primeira etapa. Na luta por sua sobrevivência política, Sarkozy pendeu mais para a direita, enfatizando em várias ocasiões sua dura postura em relação à imigração e prometendo reforçar as fronteiras da França numa tentativa de atrair parte dos quase 18% de votos dados no primeiro turno a Marine Le Pen, líder da Frente Nacional, de extrema direita.
A Ipsos, no entanto, identificou que os esforços de Sarkozy não estão dando resultado. O último levantamento mostrou que o porcentual de eleitores de Le Pen que votarão no presidente francês no segundo turno caiu de 60% para 54%. Por outro lado, Sarkozy está conquistando mais votos do candidato centrista François Bayrou, que obteve 9,13% da preferência do eleitorado no dia 12. De seus eleitores, 40% afirmam agora que votarão em Sarkozy, um aumento de oito pontos porcentuais, indicou a pesquisa.
Sarkozy, entretanto, ainda tem um grande desafio pela frente, segundo a Ipsos. Para conseguir se igualar na disputa com Hollande, o presidente francês precisa de 65% dos votos da extrema direita, mais de metade dos votos de Bayrou, mais votos do que o socialista daqueles que se abstiveram no primeiro turno, e torcer para que não aumente a transferência de apoio a Hollande dos eleitores de Jean-Luc Melenchon, candidato da extrema esquerda no primeiro turno, afirma o instituto.
AE - Agência Estado

Antonio Gramsci: 75 anos de sua morte

Há exatamente 75 anos atrás, em 27 de abril de 1937, morreu Antonio Gramsci, comunista italiano.



O mundo de Gramsci
Por Guido Liguori
As Cartas do cárcere provavelmente não têm nenhum rival, na literatura italiana do século XX, em termos de testemunho de desinteresse pessoal, senso de dever, concepção alta da "missão do douto" e do político. É conhecido o trecho de uma carta à mãe em 10 de maio de 1928: "A vida é assim, muito dura, e os filhos devem às vezes trazer grandes sofrimentos para suas mães, se querem conservar sua honra e sua dignidade de homens. [...] no fundo, eu mesmo quis a prisão e a condenação [...] porque nunca quis mudar minhas opiniões, pelas quais estaria disposto a dar a vida e não só a ficar na prisão".


O mundo dos afetos familiares, mesmo sendo tão importante para Gramsci no cárcere, é posto em segundo plano; tem um limite insuperável no fato de que existe um dever superior, que se refere à esfera da ética pública. "O mundo grande e terrível, e complicado" - como várias vezes o define Gramsci - pode colocar um filho na condição de sequer dar esperança à própria mãe. Gramsci sabe que está doente; sabe que o cárcere pode ser (e de fato será) fatal para si; sabe que bastaria um pedido de clemência ao chefe de Governo [Benito Mussolini] para sair, para poder se tratar, para salvar a vida; sabe que, provavelmente, este seu gesto poderia até ser recebido com indulgência e compreensão, precisamente porque não fazê-lo significaria uma condenação que nem o Tribunal Especial ousara impor-lhe; mas sabe que seu gesto, embora legítimo, embora previsto pelas normas vigentes, seria usado pelo inimigo e pela propaganda. Sua gente - derrotada, perseguida, presa - viria assim a saber que até ele, o líder, o máximo dirigente do partido no qual - certa ou erradamente - tantas esperanças tinham sido depositadas, até ele se rendera, até ele cedera, até ele vergara a cabeça diante do chefe de Governo, do líder dos inimigos. Por isto, Gramsci não fará e jamais há de querer fazer, jamais há de permitir que em seu nome se faça o pedido de clemência, como seus familiares repetidamente lhe pediram. Por isto, Gramsci foi assassinado pelo cárcere, quando teria podido se salvar: pelo seu senso de dever, pela dimensão ética intrínseca na sua escolha política.

FONTE: LIGUORI, Guido. Roteiros para Gramsci. Rio de Janeiro: Ed. UFRJ, 2007, p. 130 e 131.

Razão e paixão em Gramsci

Como poucos, Gramsci conseguiu entrelaçar razão e paixão, quer dizer, filosofia e política. Nele a relação dialética entre essas duas "virtudes", essenciais e inseparáveis na vida humana e social, resulta em uma intensa paixão política racionalmente conduzida e em uma profunda investigação teórica voltada para um revolucionário agir político.


Hoje, como nunca, a filosofia da práxis delineada por Gramsci guarda não só toda a sua vitalidade, mas se abre para novos e mais elevados desafios de transformação da realidade. Seu instrumento de análise e a revolucionária concepção de mundo que descortina tornam-se referenciais imprescindíveis na construção de uma nova civilização que exige embates cada vez mais difíceis e planetários diante dos quais ninguém pode considerar-se neutro e omisso.



FONTE: SEMERARO, Giovanni. Gramsci e os embates da filosofia da práxis. Aparecida, SP: Idéias & Letras, 2006.



Serra deu R$ 34 milhões à Editora Abril


Do portal R7:

Um levantamento feito junto ao Diário Oficial do Estado de São Paulo mostra que o ex-governador José Serra, quando ocupava o cargo, pagou cerca de R$ 34 milhões ao longo de um ano ao Grupo Abril, responsável pela publicação da revista Veja.


A pesquisa feita pelo jornalista Altamiro Borges em 2010, no jornal Correio do Brasil, revela que o dinheiro era transferido do governo paulista para o grupo por causa da assinaturas de revistas.

Parte do dinheiro foi destinado para a compra de cerca de 25% da tiragem da Nova Escola e injetou alguns milhões nos cofres de Roberto Civita, o empresário que controla a Editora Abril.


Além disso, na época, o tucano também apresentou proposta curricular que obrigava a inclusão no ensino médio de aulas baseadas nas edições do Guia do Estudante, outra publicação do grupo.


Depois de vários contatos, o R7 aguardava o retorno prometido pelos assessores do ex-governador.


Caso Cachoeira e a Veja 


Nesta semana, gravações feitas pela Polícia Federal, à qual o R7 teve acesso,
mostraram que Cláudio Abreu , ex-diretor da Delta Construções, deu orientações a um dos redatores-chefes da revista Veja, Policarpo Júnior, para produção de uma reportagem sobre Agnelo Queiroz (PT-DF).

Dias antes, foi publicada uma denúncia sobre a atuação do governador na operação Caixa de Pandora, que derrubou o antecessor e rival José Arruda (ex-DEM). Aparentemente, o grupo de Cachoeira tentava abastecer a revista com informações que interessavam a seus negócios.

Entre o dia 29 e 30 de janeiro, membros do grupo discutiram a repercussão da matéria e usaram a história para pressionar o governo pelo cumprimento de uma promessa não identificada pelo inquérito da PF.


Recentemente, Serra, atual pré-candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, anunciou o jornalista Fábio Portela, ex-editor de Brasil da revista Veja, como coordenador de imprensa de sua campanha.


Brizola Neto é o novo ministro do Trabalho do governo Dilma


Na véspera do Dia do Trabalhador, a presidente Dilma Rousseff (PT) decidiu anunciar o nome do novo ministro do Trabalho. O deputado federal Brizola Neto (PDT-RJ) vai substituir Paulo Roberto Pinto, que ocupa o cargo há cinco meses como interino. A decisão foi tomada em reunião na manhã desta segunda-feira entre Dilma e o presidente do PDT, o ex-ministro Carlos Lupi.

O anúncio oficial deve ser feito dentro de minutos. O novo ministro, que está em Brasília, foi chamado às pressas ao Palácio do Planalto para ser comunicado da decisão. Brizola Neto disputava a indicação com outros dois nomes. O também deputado Vieira da Cunha (PDT-RS) tinha a preferência interna do partido, mas sofria forte resistência de Dilma e dos ministros palacianos, entre eles Gilberto Carvalho, da Secretaria-Geral da Presidência. O outro nome, com menos chances, era do secretário-geral do PDT, Manoel Dias.

Dilma foi convencida pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a não passar as comemorações do Dia do Trabalhador sem um nome definitivo à frente da pasta que cuida das políticas para o setor. Brizola Neto, 33 anos, é o mais novo ministro da Esplanada dos Ministérios. Filiado ao PDT desde 1997, é neto do ex-governador Leonel Brizola e foi vereador da cidade do Rio de Janeiro antes de ser eleito para o primeiro mandato como deputado federal, em 2006. 

GUSTAVO GANTOIS Terra

Pará - Implante põe fim a problemas auditivos


“Minha vida mudou muito depois que realizei o implante. Hoje me sinto cada vez mais livre daquele silêncio”, destaca o estudante William Gomes, 21. Depois de dez anos sem poder ouvir, ele foi um dos primeiros pacientes a receber o Implante Coclear da região. O método chegou em Belém há pouco mais de um ano e vem apresentando resultados positivos, além de ajudar dezenas de pessoas com problemas auditivos.
O assunto foi discutido no XVI Congresso Médico Amazônico, que aconteceu esta semana no Hangar - Centro de Convenções e Feiras da Amazônia. Os temas destacados foram: “Testes de percepção da fala em pacientes com implante coclear” e “Implante Coclear no Estado do Pará: etiologias e resultados preliminares”. “Esse novo método precisa ser mais bem divulgado nas escolas, faculdades e até na imprensa. Congressos como esse serão uma boa oportunidade para dar esse passo”, destaca José Cláudio Barros, Coordenador do Centro de Implante Coclear do Pará.
A capital paraense é pioneira na região Norte, sendo a única autorizada pelo Ministério da Saúde e credenciada no Sistema Único de Saúde (SUS) no que se refere à cirurgia de Implante Coclear. Durante esse tempo, 30 cirurgias foram realizados, mudando para melhor a realidade de dezenas de pessoas da capital e do interior do Estado. O trabalho é desenvolvido no Centro de Implante Coclear do Hospital Universitário Bettina Ferro de Souza (HUBFS), da Universidade Federal do Pará. A equipe formada por otorrinolaringologista, fonoaudiólogo, psicóloga, assistente social e uma enfermeira, trabalha com aparelhos sofisticados e de última geração.
CIRURGIAS
Após examinado por uma equipe de especialistas, o paciente recebe as orientações de como proceder para a realização da cirurgia. Uma determinação do Ministério da Saúde autoriza que sejam feitos dois implantes por mês, mas a equipe paraense já fez o pedido para aumentar esse número para quatro cirurgias mensalmente. Apesar de todo o avanço, os desafios na área continuam. “Os médicos da região precisam de uma maior qualificação quando se refere ao implante coclear. Para isso, estão sendo feitas uma série de medidas para treinar e formar melhor nossos profissionais”, destaca José Cláudio Barros.

Com 36 anos de experiência na área de Otorrinolaringologia, o médico José Cláudio Barros foi o principal incentivador do implante no Pará. Em uma rápida visita aos Estados Unidos ele conheceu o método e se interessou em trazer o sistema para o Estado. “No começo houve muita dificuldade para legalizar e colocar o implante aqui na região.
Esbarramos na burocracia, mas no final, aqui está o resultado”, comenta.
Para o especialista, colocar o serviço no Hospital Bettina Ferro foi importante porque ele atende pessoas carentes.  (Diário do Pará)

PSDB lança oficialmente pré-candidatura de Zenaldo á prefeitura de Belém do Pará

PSDB lança oficialmente pré-candidatura de Zenaldo (Foto: Cristino Martins/Agência Pará)
Zenaldo Coutinho -  o candidato tucano
O PSDB será o terceiro partido a apresentar pré-candidatura para disputar as eleições municipais de outubro em Belém. O deputado federal Zenaldo Coutinho terá o nome lançado hoje, a partir das 18 horas, no auditório João Batista, da Assembleia Legislativa, em uma grande festa que contará, segundo informações da assessoria do partido, com a presença do governador Simão Jatene, maior liderança tucana no Pará, além dos senadores paraenses Fernando Flexa Ribeiro e Mário Couto. 

Também são esperados os senadores Álvaro Dias (PR) e o presidente nacional do PSBD, o deputado federal Sérgio Guerra, além da bancada tucana na AL e vereadores de todo o Pará.
Além do PSDB, o PPS e PMDB já lançaram oficialmente as pré-candidaturas à prefeitura de Belém, com Arnaldo Jordy e José Priante como os nomes indicados, respectivamente.
Zenaldo Coutinho disputará a prefeitura de Belém pela segunda vez. Em 2008, ele terminou o pleito eleitoral em quarto lugar. Mas, sua atual pré-candidatura conseguiu grande apoio no PSDB, após o senador Flexa Ribeiro desistir da disputa municipal. Coutinho, que tem longa trajetória eleitoral, atuou na coordenação da eleição 2010, que elegeu Simão Jatene ao governo do Pará pela segunda vez, e em 2011 se destacou na campanha contra a divisão do Pará, em que presidiu a frente contra a formação do Estado do Carajás, no plebiscito realizado em dezembro no Estado.
Em Belém, o pré-candidato tucano começou a vida política na Câmara Municipal, na década de 1980, exerceu dois mandatos na Assembleia Legislativa, onde foi inclusive presidente do parlamento estadual e atualmente desfruta o quarto mandato na Câmara Federal. No atual governo Simão Jatene, exerceu a chefia da Casa Civil e também foi secretário especial de Proteção e Desenvolvimento Social.
A executiva do PSDB atua para conseguir convencer lideranças importantes da base aliada ao Governo Simão Jatene para a vaga de vice na chapa junto com Zenaldo Coutinho. Após o lançamento da pré-candidatura hoje à noite, os tucanos de Belém vão trabalhar para que em junho a chapa que concorrerá à eleição em Belém já esteja fechada. A intenção da cúpula do partido também é fazer uma bancada forte na Câmara de Belém, de pelo menos cinco vereadores. Atualmente, apenas dois membros compõem a bancada tucana em Belém.
CARREIRA POLÍTICA
- Vereador por Belém na década de 1980
- Duas vezes deputado estadual, tendo sido presidente da Assembleia Legislativa
- Quatro vezes deputado federal
- Chefe da Casa Civil e secretário especial de Proteção Social na administração Simão Jatene.

(Diário do Pará (Foto: Cristino Martins/Agência Pará))

"CPMI CACHOEIRA VAI EXPLOSIVA,DIZ PRESIDENTE DA CÂMARA MAIA

 
O presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), disse neste domingo, no Fórum de Comandatuba, na Bahia, acreditar que os trabalhos da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga a rede de influência comandada pelo contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, nas esferas pública e privada do País, sejam concluídos até agosto. 

"Quatro meses de CPI são suficientes, se o processo for bem conduzido", avaliou Maia. De acordo com ele, a pauta dos trabalhos deve ser apresentada pelo relator Odair Cunha (PT-MG) na próxima quarta-feira.

Apesar da previsão otimista em relação ao término das investigações, Maia se mostrou preocupado com o andamento da CPMI. "Será explosiva", disse. "Uma coisa são essas pessoas (os acusados) dando depoimento à Polícia Federal, que é uma coisa fechada, outra é uma investigação a portas abertas, como no Congresso. Vai haver contradições, perguntas de todos os lados e detalhes que não estão nas investigações serão revelados."

Segundo o parlamentar, a principal dificuldade relativa aos trabalhos será o montante de dados a analisar e de suspeitos a ouvir. "É tanto nome que o jeito seria colocar em um pote e, aleatoriamente, sortear um", disse. "Não quero interferir, porque a decisão é do relator, mas, em minha opinião, seria importante colher mais algumas informações e ouvir pessoas importantes que estão na lista de contatos do Cachoeira para depois ouvi-lo, com mais subsídios, para uma abordagem mais contundente."

Maia afirma que os trabalhos serão divididos com o objetivo de acelerar as investigações. "Vamos conduzir os trabalhos em duas linhas, a dos negócios em si e a dos contatos e de seus impactos nas esferas pública e privada." O presidente da Câmara, porém, faz uma ressalva: a falta de foco pode tirar a eficiência da comissão. "Atirar para tudo quanto é lado é um bom jeito para que a CPI não dê em nada."

TRANSPARÊNCIA

De acordo com o parlamentar, a criação da CPMI já começou a ter consequências. Maia afirma que a presidente Dilma Rousseff determinou que todos os contratos do governo federal com a Construtora Delta, uma das supostas beneficiadas pelo esquema gerido pelo contraventor Carlinhos Cachoeira, sejam publicados na internet. A medida teria por objetivo dar transparência às operações da construtora com a União. De acordo com ele, a presidente tem acompanhado "de longe" os trabalhos da CPMI.

Para ele, a postura do Executivo tem sido a de deixar os trabalhos andarem "sem interferências". "Dilma tem muita gordura para queimar", afirmou Maia, referindo-se à credibilidade da presidente com a opinião pública.

O vice-presidente Michel Temer (PMDB), também presente ao Fórum de Comandatuba, reforça a distância do Executivo com as investigações da CPMI. "O governo não entrou nesse processo, que é de competência do Congresso", disse. "Não estamos preocupados, a CPI não vai atrapalhar o governo."

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, porém, cobra punições efetivas para quem for condenado por corrupção e alteração no sistema político, para que casos como esse sejam evitados.

"Temos tido escândalos desse tipo de forma cíclica e todos os fatos que cercam este caso são impressionantes e impactantes, é preciso que os culpados sejam punidos não só com cadeia, com privação da liberdade, mas com perda dos bens", avalia. "Este é um dos casos que nos fazem parar para uma reflexão: será que o sistema político atual, com campanhas tão caras, não facilitam isso? Entendo que sim." 

(Agência Estado)

Exemplo - poeta brasileiro Thiago de Mello doa honorários à causa de antiterroristas cubanos


O poeta brasileiro Thiago de Mello doou neste sábado (28) os honorários que receberia por participar da 1ª Bienal do Livro do Amazonas à causa pela libertação dos cinco antiterroristas cubanos, presos injustamente nos Estados Unidos.

 
Em declarações à Prensa Latina por telefone desde Manaus, capital do estado do Amazonas, Mello ressaltou que seu gesto não é pessoal, mas sim da poesia brasileira e que o mesmo busca criar consciência para que muito mais pessoas se somem à batalha pela libertação de Gerardo Hernández, Antonio Guerrero, René González, Ramón Labañino e René González.
Thiago de Mello explicou que pediu à empresa Fagga/GL Exhibitions, organizadora da 1ª Bienal, que deposite na conta dos Cinco - como são conhecidos no mundo -, no Banco Financeiro de Cuba, o dinheiro que receberia por suas conferências e por um recital no evento do livro, que se iniciou neste sábado e deve terminar no dia 6 de maio.
Nascido em Barreirinha, um município do interior do Amazonas, no dia 30 de março de 1921, Thiago de Mello é um dos poetas mais influentes e respeitados do Brasil, reconhecido como um ícone da literatura regional. Algumas de suas obras foram traduzidas para mais de 30 idiomas.
Mello tornou público o anúncio de sua doação à causa dos Cinco durante a inauguração do encontro, ao participar de um Tacacá Literário - em homenagem a um prato típico amazônida - sobre a importância da leitura no fortalecimento da cidadania.
Ao revelar sua decisão, recebeu um caloroso aplauso dos presentes e então pediu-lhes que utilizem todas as vias possíveis para pressionar o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, a libertar e permitir o regresso a Cuba dos cinco cubanos, lutadores contra o terrorismo.
O poeta, um dos milhares de brasileiros presos durante a ditadura militar (1964-1985), afirmou que sua doação é uma modesta contribuição à campanha mundial que se desenvolve no mundo para acabar com a injusta prisão à qual foram submetidos os cinco cubanos, que já dura quase 14 anos.
Depois de assegurar que leva Cuba em seu coração, o famoso poeta amazonense afirmou que a melhor notícia é que, ao conhecer seu gesto, a editora de seus livros manifestou sua disposição de seguir seu exemplo e fazer também uma contribuição à causa dos antiterroristas.
Os Cinco foram presos no dia 12 de setembro de 1998 na cidade estadunidense de Miami. Um processo irregular realizado ali condenou-os em 2001 a sentenças que vão até a dupla prisão perpétua mais 15 anos.
Personalidades e organizações mundiais têm defendido estes lutadores, que apenas vigiavam atividades extremistas de grupos violentos de origem cubana na Flórida para alertar seu país sobre ações terroristas.

Prensa Latina

domingo, 29 de abril de 2012

UM "SCHINDLER ITALIANO" NA ARGENTINA DOS GENERAIS

No momento em que o criminoso de massa e assassino psicopata Jorge Rafael Videla admite que o regime que ele dirigiu na Argentina foi responsável por sete mil ou oito mil mortos e que este era o preço a pagar para acabar com a "subversão", vem à tona essa maravilhosa história do diplomata italiano que lutou para salvar perseguidos da ditadura argentina, com revelações sobre a Operação Condor, a cumplicidade da diplomacia brasileira e do Vaticano com o regime genocida de Buenos Aires. Essa entrevista dele foi reproduzida pela Carta Maior:     

O diplomata italiano Enrico Calamai


O 'Schindler' italiano que salvou centenas de vidas na Argentina
O diplomata italiano Enrico Calamai foi um herói silencioso que atuou no Consulado em Buenos Aires durante a ditadura, quando arriscou sua vida e sua carreira para facilitar a fuga de centenas de dissidentes políticos e partidários que pegaram em armas contra o experimento neonazista dos generais argentinos. Em conversa com a Carta Maior, em Roma, Calamai fala sobre a Operação Condor, sobre o envolvimento de diplomatas e da ditadura brasileira em assassinatos e sobre a cumplicidade do Vaticano com a ditadura argentina.


Darío Pignotti - Especial para a Carta Maior

Roma - Se a Itália fosse uma Meca do cinema político como o era nos anos 60 e 70, seguramente os estúdios romanos de Cinecittá teriam filmado algo parecido à Lista de Schindler, aquela produção de Hollywood sobre um magnata alemão que resgatou cerca de mil judeus condenados a morrer em Auschwitz. O protagonista do filme que nunca se realizou seria o diplomata italiano Enrico Calamai, um herói silencioso que atuou no Consulado em Buenos Aires durante a ditadura, quando arriscou sua vida e sua carreira para facilitar a fuga de centenas de dissidentes políticos e partidários que pegaram em armas contra o experimento neonazista dos generais argentinos.

"Nunca me detive a contar as pessoas que passaram pelo Consulado. Em um programa da RAI (TV italiana) disseram que foram mais de 400, sinceramente não sei se esse número é correto, não sei quantos receberam nossa ajuda para poder sair com vida da Argentina".

A biografia de Calamai é a de um diplomata incomum no outono portenho de 1976 quando a chegada ao poder do general Videla era bem acolhida pela maioria das embaixadas ocidentais e comemorada secretamente pela do Brasil, como consta na intensa comunicação gerada pelo então embaixador João Batista Pinheiro.

DESAFIANDO A OPERAÇÃO CONDOR

Videla e Pinochet: parceiros

"Nós sabíamos que a Operação Condor estava atuando, ainda não a conhecíamos por esse nome, mas tínhamos notícias de que os militares brasileiros e argentinos estavam articulados para deter quem fugia da matança em Buenos Aires, por isso decidi viajar com dois ítalo-argentinos, Piero Carmelutti e Santiago Camarda, até o Rio de Janeiro. Era arriscado que fossem sozinhos. Foi no carnaval de 1977".

“Estes rapazes estiveram um tempo ocultos no Consulado, um deles tinha uma destreza artesanal para falsificar documentos e confeccionou uns que de autênticos tinham apenas as fotos”.

“Fez isso com meu auxílio, utilizando alguns carimbos que lhe facilitei, era um método não formal de fazer documentação para sair do país, não tínhamos apoio institucional, fizemos tudo às costas da Embaixada, que não me apoiava nisto”.

“Também não obtive apoio de um funcionário da Alitalia a quem propus que fizesse vista grossa e nos desse passagens diretas até Roma, o que ele recusou, escandalizando-se. Finalmente conseguimos as passagens diretas, graças ao representante da Varig na Argentina, um ítalo-brasileiro robusto e cordial".

"Nossa premissa era evitar que fossem interrogados no Rio, porque ali possivelmente havia gente do aparato de inteligência militar, e minha função era estar junto a eles para fazer valer minha condição de diplomata denunciando um eventual sequestro, como ocorreria em 1980 com o ítalo-argentino Domingo Campiglia, capturado precisamente no Rio de Janeiro" conta Calamai, com o rigor próprio de um historiador.

"Eles não podiam permanecer em Buenos Aires, mas por sua vez tinham que atravessar o cerco da Operação Condor no Rio, a única forma para que chegassem com vida à Itália".

A resistência à ditadura havia sido fraturada militarmente em 1977, ano de intenso intercâmbio entre os serviços de inteligência dos ditadores Ernesto Geisel e Jorge Videla.
Documentos a que Carta Maior teve acesso, datados daquele ano, confirmam a prioridade dada por Brasília à localização e detenção de "elementos Montoneros e do ERP (Exército Revolucionário do Povo)", para serem entregues à Buenos Aires.
Os aparelhos repressivos trabalhavam em notável sintonia. Tanto que as agências de inteligência brasileiras recebiam informações sobre as atividades da resistência argentina na Itália.

Dentro da documentação até agora secreta, obtida por Carta Maior, consta um dossiê do Estado Maior do Exército brasileiro, originado na Itália em junho de 1978, intitulado como “Movimento Peronista Montonero no exterior, Acionar, Contatos, Conexões com Grupos Terroristas, Antecedentes”.
CONSPIRAÇÃO DIPLOMATICA

As centenas de argentinos que escaparam do genocídio graças ao trabalho de Calamai não lhe valeram muito para obter uma promoção em sua carreira diplomática, dado que após haver trabalhado cinco anos na Argentina, um destino considerado de relativa importância, foi enviado a outro considerado irrelevante: o Nepal.

Diferente foi a sorte do embaixador brasileiro João Batista Pinheiro que, após seus bons ofícios diante da Junta Militar portenha, foi promovido a chefe da missão diplomática em Washington.

Pouco depois da derrubada do governo civil argentino, Pinheiro trabalhou para que Geisel enviasse, em abril de 1977, um representante a Buenos Aires, um gesto crucial para Videla, que temia sofrer o isolamento diplomático do qual padecia seu colega chileno Augusto Pinochet.

"Até agora não se estudou a fundo como atuaram os serviços diplomáticos em geral frente à ditadura", afirma Calamai durante a conversa com a Carta Maior em Roma.

E amplia: "não digo só pela Itália, me refiro à maioria dos países ocidentais, que foram completamente omissos ante as violações dos direitos humanos na Argentina".

Como nos pactos mafiosos, o grosso dos diplomáticos instalados em Buenos Aires, salvo os da embaixada do México, onde o ex-presidente democrático Héctor Cámpora recebeu refúgio durante anos, optou por omitir-se.
"Direta ou indiretamente, as principais embaixadas, inclusive aqui as da Itália, e acho lógico que também a do Brasil, embora não tenho informação concreta, foram informadas de que viria o golpe de Estado".
"Estes avisos sobre a eminente derrubada do governo civil eram também uma forma de advertir que não aceitariam que as embaixadas recebessem refugiados, como havia feito nossa embaixada e outras depois do golpe do Chile. E quase todos os países que receberam o aviso dos militares argentinos, pelo visto, entenderam o recado e o aceitaram".

"Agora, com o passar do tempo, compreendo que em torno da Operação Condor havia uma colaboração estreita das embaixadas e dos militares argentinos, e das embaixadas e seus próprios agregados militares. A diplomacia é algo muito próximo ao poder, e o foi durante as ditaduras, os diplomatas sabem que se se opuserem ao poder serão ou marginalizados, ou eliminados. Nessa época isto era um risco real".

SANTA CUMPLICIDADE

Antes da entrevista, Calamai nos mostra o Antico Café do Brasile, a poucos metros de sua casa: "antes de ser papa, João Paulo II, quando era seminarista, vinha habitualmente a este café, é um lugar simples, como podem ver".

Videla sempre manteve boas relações com a Igreja
As exéquias de João Paulo I, antecessor do papa polaco que frequentava o bairro de Calamai, foram um pretexto para estreitar as relações entre o Vaticano e Videla, que foi um dos chefes de Estado convidados. As gestões para a viagem de Videla e seu encontro com o então primeiro ministro italiano, foram realizadas pela loja maçônica Propaganda Due (P2), segundo consta em um livro lançado este ano na Universidade Roma Três.

"A loja P2 se movia como um poder oculto e gozava de uma notável influência no serviço exterior italiano e no Vaticano, e um de seus principais homens, Licio Gelli, mantinha boas relações na Igreja".
"O Vaticano esteve muito próximo do regime argentino, não só porque coincidia com seu anticomunismo, mas porque contribuía na decisão de Roma de terminar com a teologia da liberação na América Latina. Dizia-se que o núncio apostólico jogava tênis com o almirante (Emilio) Massera", um dos membros da Junta, a quem correspondia o controle do Ministério do Exterior argentino.

"Mas também é preciso lembrar que os motivos ideológicos que levaram o Vaticano a apoiar os militares eram tão importantes como os interesses econômicos de empresas ligadas à Igreja que estavam radicadas na Argentina".

Estas razões contribuem para explicar, segundo Calamai, porque o Estado do Vaticano omitiu-se durante anos em denunciar o genocídio argentino e negou ajuda aos familiares dos desaparecidos e prisioneiros.
"Existem muitas coisas que escaparam da minha memória, mas o que lembro é que, quando falava com diplomatas de outros países sobre as violações dos direitos humanos, praticamente todo mundo dizia que ninguém ia à Nunciatura porque não os recebiam".

(Tradução: Libório Junior)

sábado, 28 de abril de 2012

PESQUISA ELEITORAL: SE A ELEIÇÃO FOSSE HOJE, EDMILSON E PRIANTE ESTARIAM NO SEGUNDO TURNO

Edmílson Rodrigues, é o cara !.

A Pesquisa foi registrada junto ao TSE e TRE/PA em cumprimento ao que dispõe o art. 33º e seus §§ 1º e 2º da Lei nº 9.504/97, assim como o art. 7º da Resolução TSE nº 23.364/201. O Número de registro da pesquisa é PA-00005/ 2012. Ela aconteceu no período de 18 a 21 de abril de 2012. Vale ressaltar a margem de erro de 4,0% sobre os resultados gerais da pesquisa, que totalizou um número de 630 entrevistas. Quem realizou a pesquisa em questão foi a Acertar Ltda.

Neste estudo o método utilizado foi o descritivo para a execução da leitura e interpretação dos dados coletados e na criação do banco de dados e no cruzamento entre variáveis, foram utilizadas técnicas estatísticas e recursos de informática. Os dados foram tabulados nos programas SPSS (Statistic Package for Social Sciences).
Vamos acompanhar a simulação eleitoral

Intenção de voto para Prefeito (Espontânea)

Na intenção de voto espontânea (sem o estímulo dos nomes) para o cargo de prefeito na eleição municipal do ano 2012, os dados da pesquisa mostram que 39,7% dos eleitores de Belém citaram em quem gostariam de votar. O ex-prefeito Edmilson Rodrigues lidera as intenções com 18,9% das indicações, seguido pelo Deputado Federal José Priante que alcançou 6,8%, Arnaldo Jordy obteve 5,2%, Almir Gabriel 4,0%, Zenaldo Coutinho 2,1% e Alfredo Costa obteve 1,7% das intenções de voto espontâneas. Os demais nomes citados não ultrapassaram o índice de 1,0%. Os indecisos somaram 54,9%
e 5,4% afirmaram que votariam em branco ou anulariam o voto.

Intenção de voto para Prefeito (Estimulado)

Na intenção de voto estimulado, com a apresentação de um cartão circular com os nomes de todos os possíveis pré-candidatos a prefeito de Belém, se a eleição fosse hoje, Edmilson Rodrigues obteria 38,1% da preferência dos eleitores, contra 16,1% de Priante – diferença de 22,0%. Seguidos de Almir Gabriel com intenção de voto de 12,4%, Arnaldo Jordy 11,1%, Zenaldo 8,3% e de Alfredo Costa que obteve 3,8%. Os votos brancos e nulos somariam 5,9% e 4,3% encontram-se indecisos.
Potencial de voto e rejeição dos candidatos à prefeitura de Belém

Na investigação da certeza de voto e da rejeição dos seis principais candidatos, nota-se que Edmilson Rodrigues tem expressivos 32,4% de certeza de voto e mais 37,0%, que poderiam votar nele mais também em outro, somando, portanto, um potencial de voto de 69,4%. Sua taxa de rejeição é de 29,8% e a de “não conhece o suficiente” de 0,8%.
Priante soma 62,5% de potencial de voto; 10,2% de certeza de voto e mais significativos 52,4% de poderia votar, rejeição de 35,1% e 2,4% de desconhecimento. Arnaldo Jordy soma 53,5% de potencial de voto (8,4% de certeza, e 45,1% de poderia votar), rejeição de 41,4% e 5,1% de não conhece o suficiente. Zenaldo Coutinho soma 41,1% de potencial de voto (4,6% de certeza de voto, e 36,5% de poderia votar) com rejeição de 49,8% e não conhece o suficiente de 9,0%. Almir Gabriel soma 42,1% de potencial de voto (10,3% certeza de voto e 31,7% de poderia votar) com rejeição de 57,9%. Quanto a Alfredo Costa apresenta 14,3% de potencial de voto (2,9% certeza de voto e 11,4% de poderia votar) com rejeição de 52,7% e não conhece o suficiente de 33,0%.

Avaliação de governo

Avaliação geral do governo Duciomar Costa (03 anos e 03 meses)
A aprovação ao governo de Duciomar Costa após 03 anos e 03 meses de seu segundo mandato atinge 36,2% (3,7% de ótimo, 14,1% de bom e 18,44% de regular positivo) entre a população eleitora de Belém, enquanto a reprovação soma 55,9% (10,5% de regular negativo, 11,1% ruim e péssimo 34,3%) avaliação regular-regular é de 6,8% e 1,1% não souberam opinar.
Em relação às variáveis sócio-demográficas, os segmentos mais desfavoráveis ao governo de Duciomar encontram-se junto às mulheres (56,6%), entre pessoas com 45 a 59 anos, correspondendo a (65,7%). Em relação à ocupação do entrevistado, os mais insatisfeitos são os autônomos (58,4%), os servidores públicos (57,1%) e as donas-de-casa (59,0%).

Avaliação de 01 ano e 03 meses do governo de Simão Jatene

Quanto à avaliação da administração de Simão Jatene, 66,2% têm a percepção de que seu governo é positivo (10,8% ótimo, 36,0% bom e 19,4% regular positivo), 7,1% que é regular-regular e 25,2% que é negativo (10,2% regular negativo, 5,7% ruim e 9,4% péssimo). Uma pequena parcela, 1,4% disse que é cedo/não souberam avaliar a administração de Simão Jatene.

Os mais satisfeitos com o governo de Simão Jatene são:
- Moradores dos distritos do Guamá (75,6%), da Sacramenta (70,8%) e Icoaraci (66,7%).
- Em relação ao gênero a aprovação ao governo de Jatene atinge 69,6% dos homens e chega a 63,3% das mulheres;
- Eleitores com idade acima de 60 anos (76,9%)
- Pessoas sem instrução (81,3%) e com o 3º grau incompleto ou completo (69,4%)
- Servidores públicos (71,4%) e aposentados (71,4%)
- Junto aqueles que declararam ter renda familiar acima de 5 SM (69,3%).

A reprovação ao governo de Jatene destaca entre:
- Os moradores dos distritos do Entroncamento (38,3%) e de Outeiro (46,7%);
- Eleitores com idade de 45 a 59 anos (32,1%);
- Nível de escolaridade 2º grau incompleto/completo (26,2%);
- Desempregados (31,5%).
Resultado detalhado: Tabela 12 – Páginas 48 a 50

Avaliação de 07 meses do governo da presidenta Dilma Roussef

O desempenho da presidenta Dilma Rousseff foi considerado como positivo por (80,6%) dos entrevistados sendo que (21,1%) classificaram como ótimo, (47,0%) como bom e (12,5%) como regular positivo. Aqueles que responderam que está somente regular-regular totalizam (5,2%) dos entrevistados e avaliaram de forma negativa o governo de Dilma (13,3%). Sendo que desse total (5,6%) acham que está regular negativo, (3,2%) ruim e (4,6%) responderam que está péssimo. Dos entrevistados pela pesquisa 0,8% não responderam a indagação.

JOSÉ PRIANTE (PMDB) - ENTREVISTA COM O CANDIDATO A PREFEITO DE BELÉM DO PARÁ

Em 2008, o deputado José Priante (PMDB) chegou ao segundo turno da disputa por Belém, mas perdeu para o petebista Duciomar Costa, que disputava a reeleição. Quatro anos depois, Priante está de volta. Primo do senador Jader Barbalho, ele aposta no trânsito de seu partido com o PSDB do governador Simão Jatene e com o PT da presidente Dilma Rousseff. “Temos um canal com a presidente e também junto ao governador. 

Nenhum outro candidato pode dizer que tem essa facilidade”, disse, ao jornalista Marcelo Osakabe.

Como o senhor está conduzindo sua pré-campanha? Conversamos com todos os partidos: PT, PSDB, DEM, PR, PDT e todos que quiserem agregar. Muitos lançaram pré-candidatos, mas alguns ficarão no meio do caminho. Ainda não posso dizer que acertei aliança com algum, mas duvido também que outro partido o tenha.
O que mudou em Belém desde a última eleição? As circunstâncias e os candidatos. Os problemas da cidade continuam os mesmos. Nossa saúde é das piores entre as capitais. Nossa educação e trânsito também. Os problemas só aumentaram de tamanho e gravidade.
Em que temas o senhor pretende focar na campanha? Estamos construindo a pré-campanha em conjunto com a sociedade. Temos de enfrentar todos os problemas, mas não podemos deixar de dar mais atenção à saúde. Belém tem apenas dois prontos-socorro, nenhuma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24 horas, e o atendimento é muito precarizado. Outro grande problema nosso é o transporte. Temos um grande gargalo de entrada e saída da cidade da ilha que não foi resolvido nas gestões anteriores. Aliás, não foi construída uma única avenida nos últimos trinta anos. Os dois principais troncais da cidade estão congestionados. Temos engarrafamentos enormes.
O banditismo é um problema crescente. Uma ideia que apresentamos na eleição passada, que teve bastante apelo entre a população, é a guarda municipal fazendo a ronda do bairro, em parceria com a Policia Militar. Além do patrulhamento ostensivo, precisamos de uma ação forte no campo social, principalmente com ensino profissionalizante e esporte, porque a delinqüência juvenil é a que mais cresce. Temos essa preocupação de fazer uma política social forte para essa faixa. O que acontece no município não pode ser jogado apenas nas costas do estado.
Como agregar outros partidos ao seu projeto? O nosso diferencial é que temos um canal de diálogo aberto com a presidente Dilma Roussef e também junto ao governador Simão Jatene (PSDB). Nenhum outro candidato pode dizer que tem essa facilidade. Ou são aliados do governo federal, ou do estadual, ou de nenhum dos dois.


Marcelo Osakabe (FOTO: José Cruz/Agência Brasil)

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Ataques das Farc deixam oito mortos na Colômbia

Ataques da guerrilha das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), deixaram oito mortos nesta sexta-feira, informaram militares e policiais colombianos. Segundo o Exército da Colômbia, um sargento e quatro soldados foram mortos pelos guerrilheiros em um combate que aconteceu na divisa entre os departamentos (correspondentes a Estados) de Cauca e Valle del Cauca. As Farc também atacaram uma delegacia de polícia na cidade de Puerto Rico, no departamento de Caquetá. 
Comandante Timoleón Jimenez
O ataque foi rechaçado e a guerrilha explodiu uma casa vizinha à delegacia, matando um casal e um bebê, filho dos civis, afirmou o chefe de polícia da cidade, Carlos Vargas, à agência France Presse (AFP).
As Farc são a maior guerrilha remanescente da América Latina. Acredita-se que a guerrilha tenha cerca de nove mil combatentes nas regiões montanhosas e de florestas da Colômbia, de acordo com estimativas do governo colombiano. O líder das Farc, Timoleón Jimenez, descartou no começo deste mês de que pedidos para iniciar negociações de paz com o governo impliquem em uma rendição. Jimenez disse que a questão social na Colômbia precisa ser discutida em qualquer processo de paz com o governo.

AE -Agência Estado

Termina greve em Belo Monte após acordo

A greve de trabalhadores de Belo Monte acabou graças a um acordo celebrado entre o Consórcio Construtor de Belo Monte e o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Pesada e Afins do Estado do Pará (Sintrapav).
Ontem (26), foi realizada uma audiência de conciliação e as duas partes chegaram a um acordo que põe fim à paralisação. A conciliação foi conduzida pelo juiz Luis Antônio Nobre de Brito, titular da Vara de Trabalho de Altamira. Pelo acordo, ficou combinado que os trabalhadores voltarão às suas atividades normais no dia 2 de maio.
 Termina greve em Belo Monte após acordo (Foto: Diário do Pará)
Hoje, o desembargador Georgenor de Sousa Franco Filho, do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região, após ser informado pelo juiz trabalhista de Altamira sobra a conciliação, suspendeu, temporariamente, a liminar anteriormente concedida contra o Sindicato. O desembargador havia declarado a greve como ilegal, determinado a imediata volta ao trabalho dos empregados em greve e estipulado uma multa de R$ 200 mil reais por dia em caso de descumprimento da decisão. Franco decidiu também que a multa voltará a ser cobrada caso o acordo não seja cumprido pelo Sindicato. 

(DOL)

JOÃO GILBERTO & LEE CANTANDO COISA BOBA E FELIZ... DE VERDADE...

O seu MVIVA orgulhosamente  separou esse vídeo impagável, que parece tem o poder de fazer feliz, muito feliz a todos oque o assistem. As caras e bocas do tímido, super  original e genial cantor brasileiro, somados a alegria quase infantil da marchinha e o jeito moleque da jovem mutante, coloca uma criança sorrindo dentro do coração de quem esta ouvindo.Confira aqui e se emocione também e,...comente !. 

BOMBA! - BRASIL JÁ É O TERCEIRO MAIOR CREDOR DOS ESTADOS UNIDOS !


The Brazilian economy’s solid performance during the financial crisis and its strong and early recovery, including 2010 growth of 7.5%, have contributed to the country’s transition from a regional to a global power and today is the 6th biggest economy in the world.Add caption



Até agora, ninguém deu a notícia. Com 372 bilhões de dólares em reservas internacionais, o Brasil acaba de se converter, aplicando mais da metade delas em “treasuries”, no terceiro maior credor individual externo dos Estados Unidos, como pode ser visto na própria página oficial do tesouro norte-americano, cujo link publico abaixo. O acúmulo de reservas internacionais, cujo custo de carregamento tem caído em linha com a redução da taxa SELIC, serve para valorizar o dólar com relação ao real, favorecendo nossas exportações,e é, sobretudo, uma arma geopolítica, que mantêm em situação positiva a imagem do Brasil frente às agências internacionais de classificação de risco e em uma posição de força em organismos como o G-20, o Banco Mundial e o FMI.

Conheço empresários brasileiros de linha mais desenvolvimentista, no entanto, que pensam que a política de acúmulo de dólares poderia ser complementada com a emissão de moeda, no mercado interno, destinada a investimentos diretos do governo na área de infraestrutura, por exemplo. Tal medida, com uma pequena expansão administrável da inflação, derrubaria o valor do real frente ao dólar, favorecendo as exportações, injetaria dinheiro em todos os níveis da economia produtiva, e criaria milhões de empregos. 


por: mauro santayana