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quinta-feira, 31 de julho de 2014

Potências mundiais têm de responsabilizar Israel, diz comissária de direitos humanos da ONU

Por Stephanie Nebehay


GENEBRA (Reuters) - A principal autoridade da Organização das Nações Unidas (ONU) em direitos humanos disse nesta quinta-feira acreditar que Israel está deliberadamente desafiando a lei internacional com a ofensiva militar na Faixa de Gaza, e que as potências mundiais deveriam considerar o país responsável por crimes de guerra.
 
Israel atacou casas, escolas, hospitais e instalações da ONU em aparente violação às Convenções de Genebra, disse a alta comissária da ONU para Direitos Humanos, Navi Pillay.
"Portanto, eu diria que eles parecem estar sendo desafiadores... desafio deliberado de obrigações que a lei internacional impõe a Israel", disse Pillay a jornalistas.
 


"É por isso que eu digo uma vez, e outra vez, que não podemos permitir a impunidade, não podemos permitir que prossiga essa falta de responsabilidade", acrescentou.
Os militantes do Hamas na Faixa de Gaza também violaram a lei humanitária internacional ao disparar foguetes indiscriminadamente contra Israel, algumas vezes em áreas densamente povoadas, disse Pillay.
Ela também criticou os Estados Unidos, principal aliado de Israel, por não usarem sua influência sobre o Estado judeu para que interrompa a violência.
 

"Muitos dos meus comentários são direcionados aos Estados Unidos, já que são uma parte com influência sobre Israel, para que façam muito mais para pôr fim à matança, para que levem as partes à mesa de negociações. Eu também pedi o fim do bloqueio e o fim da ocupação."
Pillay disse ficar chocada com o fato de os EUA consistentemente votarem contra resoluções da ONU de condenação a Israel no Conselho de Direitos 


Humanos, Assembleia-Geral e Conselho de Segurança da ONU.
"Eles não só entregam armamento pesado que agora está sendo usado por Israel em Gaza, como também forneceram quase 1 bilhão de dólares para os Domos de Ferro de proteção dos israelenses de ataques de foguetes", disse ela. "Mas não forneceram o mesmo tipo de proteção para os moradores de Gaza contra os bombardeios."
 

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, que enfrenta pressão internacional por conta do crescente número de assassinato de civis em Gaza, disse nesta quinta-feira que não aceitará nenhum cessar-fogo que impeça Israel de completar a destruição de túneis utilizados por militantes para invadir território israelense.
 

Madame Merkel, lider da ex-Alemanha nazista, é um dos lideres europeus ocidentais de peso mundial que apoia e justifica os métodos do assassino carniceiro e nazista Netanyahu.(Mviva)
Altos funcionários em Gaza dizem que pelo menos 1.372 palestinos, a maioria deles civis, foram mortos no território, e cerca de 7.000 ficaram feridos. Do lado de Israel, 56 soldados perderam a vida em confrontos em Gaza e mais de 400 ficaram feridos. Três civis foram mortos por ataques de foguetes palestinos contra Israel.
 
O governo israelense diz que sua ofensiva tem como objetivo impedir o Hamas de continuar lançando foguetes contra seu território.
Pillay disse que, como Israel processou apenas quatro soldados israelenses por sua ofensiva de 2008/09 em Gaza, incluindo um militar acusado de roubo de um cartão de crédito, ela não espera que o país investigue adequadamente as violações cometidas durante os ataques aéreos e terrestres em Gaza, agora na quarta semana.
 

"Mas o direito internacional deixa claro que, quando um Estado é incapaz ou não tem interesse em realizar investigações e processos, o sistema internacional se aplica", disse.

Campos diz que explicação de Aécio foi “tardia”

247 – O candidato do PSB à Presidência da República, Eduardo Campos, classificou como "tardia" a resposta do adversário Aécio Neves, do PSDB, que reconheceu ter usado o aeroporto construído em propriedade que pertenceu à sua família na cidade de Cláudio (MG). Em artigo publicado hoje na Folha de S. Paulo, Aécio também reconheceu a possibilidade de ter cometido um "equívoco" no episódio.
"Acho que o Aécio acertou, mesmo que depois de algum tempo, tardiamente, ao reconhecer um erro", disse Eduardo Campos nesta quinta-feira 31, durante caminhada em Porto Alegre (RS). Na avaliação do candidato, as pessoas devem ter humildade na vida pública e privada. "Quando erram, (é preciso) poder dizer 'errei', pedir desculpas e pagar pelo seu erro na forma que houver de se pagar pelo erro", afirmou.
Nesta quinta-feira, durante inauguração do comitê de sua coligação em Belo Horizonte, Aécio falou novamente no assunto, ressaltando que a obra é importante e "vai estimular o desenvolvimento de toda aquela região (de Cláudio)". "Assim como as milhares de obras que fizemos foram obras importantes, planejadas. Então, não tenho dúvida de que o tempo mostrará a correção da obra, a transparência com que foi feita. O Ministério Público mostrou isso", afirmou.
Questionado sobre o uso do aeroporto, respondeu que a obra foi "corretíssima", mas que há uma "grande demora da Anac para fazer essas homologações". A pista, de acordo com denúncia publicada pela Folha de S. Paulo, não tinha autorização para ser utilizada. "E foi de forma inadvertida [o uso da pista], não me preocupei efetivamente em saber se havia ou não homologação da pista. Isso é um erro, eu assumo esse erro", acrescentou.
O tucano afirmou ontem, pela primeira vez, ter usado por "várias vezes" o aeródromo construído no final de seu mandato como governador de Minas. A pista fica em uma propriedade que já foi fazenda de seu tio avô. Segundo a denúncia da Folha, ele usou R$ 14 milhões de verba pública do estado para a construção.
Campos cumpre agenda na capital do Rio Grande do Sul acompanhado de lideranças do PSB e do PMDB no estado. Depois de uma caminhada na parte da manhã, Campos participou de um painel com presidenciáveis promovido pela Federação das Associações e de Municípios do Rio Grande do Sul e, à noite, estará no lançamento do comitê Campos, Marina, Sartori e Beto. A extensa agenda continua nesta sexta-feira.

NOVO MARCO REGULATÓRIO DAS ONGS





Yara Aquino e Pedro Peduzzi - Agência Brasil

O projeto de lei que cria um novo marco regulatório para as organizações não governamentais (ONGs) foi sancionado hoje (31) pela presidenta Dilma Rousseff. A lei estabelece normas para as parcerias voluntárias da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios com as organizações e estabelece regras para evitar o favorecimento de grupos específicos e a escolha de entidades sem preparo técnico ou estrutura para o cumprimento dos projetos.
Pela proposta, as ONGs terão que participar de processo seletivo (chamada pública) inscrevendo seus projetos para serem selecionados, pondo fim a uma das principais polêmicas referentes às parcerias, a forma de seleção. Terão ainda que cumprir uma série de requisitos para fazer parcerias com os governos. Entre as exigências para firmar os contratos estão: existir há, no mínimo, três anos; ter experiência prévia na realização do objeto do convênio; e ter capacidade técnica e operacional para desenvolver as atividades propostas.
A presidenta Dilma Rousseff disse que a democracia se fortalece quando se abre para a participação social e destacou que a criação de regras claras vai permitir o reconhecimento por parte do Estado da relevância e importância dessas instituições. “A legislação cria um ambiente muito mais adequado para a atuação das organizações da sociedade civil e reconhece nelas parceiras fundamentais do Estado na implementação de políticas em favor dos nossos cidadãos”.
A presidenta destacou que as regras mais transparentes fortalecem o reconhecimento das organizações e irá evitar que os erros de poucos contaminem o trabalho de milhares.
“A aprovação dessa lei representa, sem dúvida, ganho para todos nós, garante alicerces muito mais fortes para a atuação conjunta e complementar do Estado e da sociedade civil para a superação das nossas carências e garantia de direitos a oportunidades”, completou Dilma.
O novo texto traz também a exigência da ficha limpa tanto para as organizações quanto para os seus dirigentes. Passa a ser lei nacional a determinação de que as organizações e os dirigentes que tenham praticados crimes e outros atos de violação aos princípios e diretrizes ficam impedidos de celebrar novas parcerias. A medida vinha sendo aplicada nas parcerias firmadas pelo Poder Executivo Federal desde 2011.
Além disso, a norma prevê regras mais rígidas no planejamento prévio dos órgãos públicos, no monitoramento e na avaliação, e um sistema de prestação de contas diferenciado por volume de recursos.
A diretora executiva da Associação Brasileira das Organizações Não Governamentais (Abong), Vera Masagão, disse que a sanção da lei abre as portas para a regulamentação das ações. “Este é apenas o ponto de partida de um trabalho árduo que é a regulamentação que não vai ser apenas no nível da União. Vai dar muito trabalho assessorar e criar as condições para que todos os municípios possam implementar essas ações”.
Segundo a representante da Abong, o marco ajudará na constituição de um Estado mais forte e com capacidade de implementar políticas públicas, “com diálogo permanente com a sociedade e suas organizações”.
O texto é resultado de inúmeras rodadas de consultas e debates públicos com a participação de representantes das organizações da sociedade civil, de parlamentares e da Plataforma por um Novo Marco Regulatório para as Organizações da Sociedade Civil, aliança que reúne organizações.
O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, citou o caráter suprapartidário das discussões no Congresso Nacional em torno do aprimoramento do projeto. Ele destacou a colaboração de diversos parlamentares como a do senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) e do deputado federal licenciado para concorrer ao governo do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), ambos da oposição.
A Casa Civil não informou se houve vetos da presidenta ao texto que será publicado na edição de amanhã (1°) do Diário Oficial da União.

quarta-feira, 30 de julho de 2014

E agora Helder? : Paulo Rocha do PT, esta fora da disputa eleitoral para o senado no Pará


Fato novo que gera uma maré de especulações com relação aos arranjos que terá que operar com urgência a delicada coligação PT e PMDB no Pará. Será que sem a vaga de Paulo garantida para o senado, o Partido dos Trabalhadores se empenhará na campanha majoritária?. 

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE), por 3 X 2 decidiu pelo indeferimento do registro de candidatura de Paulo Rocha, candidato do PT, que estava escolhido e sacramentado para concorrer ao Senado pela coligação que envolve aqui no Pará, entre outros, na linha de frente do 'balaio de gato', o PMDB e DEM, além de outros sete partidos nanicos.

Pelo indeferimento do registro da candidatura posicionaram-se o relator, desembargador Raimundo Holanda Reis,  os juízes Ruy Dias de Souza Filho e Ezilda Pastana Mutran .


Os votos contrários, aqueles em favor da legalidade do registro de Rocha, votaram os juízes Marco Antônio Lobo Castelo Branco e Mancinor Oliveira Lopes. Como cabe recurso, a defesa de Paulo Rocha, deverá recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral.

O Ministério Público Eleitoral foi quem encaminhou o pedido para o Tribunal que julgou em nível desta instância, procedente a impugnação, alegando que, na forma da lei, não seria possível o candidato Paulo Rocha levar adiante sua candidatura, já que, no ano de 2005, renunciou ao mandato de deputado federal, época em que sofreu forte perseguição por poderosos setores conservadores adversários, os mesmos que depois o inocentaram das acusações, procedimento que deu início a um processo por quebra de decoro e envolvimento no escândalo do mensalão. 

Muitas águas referentes a esta 'novela', ainda poderão rolar. Vamos esperar.

A IMPUNIDADE NAZI-ISRAELENSE


Robert Fisk -The Independent

Impunidade é a palavra que vem à mente. Mais de mil palestinos mortos. Isso é infinitamente mais do  dobro do total de vítimas mortais do voo MH17 na Ucrânia.
E se nos referirmos somente aos mortos inocentes – ou seja, não combatentes do Hamas, nem jovens simpatizantes ou funcionários corruptos desse partido, com quem, em seu devido tempo, os israelenses
terão que dialogar – mas sim a mulheres, crianças e idosos que foram massacrados em Gaza, os números estão muito acima do total de vítimas do voo.
E há algo muito estranho em nossas reações diante desse escandaloso número de mortos. Chamamos  ao cessar-fogo em Gaza, mas os deixamos enterrar seus mortos em lixões queimados pelo sol, sequer fomos capazes de abrir uma rota humanitária para os feridos.
Para os passageiros do MH17 exigimos – imediatamente – a sepultura apropriada e atenção a familiares. Criticamos os que deixaram os corpos atirados nos campos do leste da Ucrânia, entretanto, o mesmo número de corpos ficou esparramado – talvez por menos tempo, mas sob um sol igual
igualmente escaldante – em Gaza.
Porque –e isto me incomoda há anos – os palestinos não nos importam muito, certo? Também não nos importa a culpa israelense, que é muito maior pelo grande número de civis que o Exército Israelense assassinou. Também não, neste caso, a capacidade do Hamas. Nem Deus quereria que as cifras fossem ao contrário. Se tivessem morrido mil israelenses e apenas 35 palestinos, acredito conhecer qual seria nossa reação.
Chamaríamos a situação – e com razão – de massacre, atrocidade, um crime cujos perpetradores deveriam ser convocados para prestar contas. Sim, é preciso também responsabilizar o Hamas.
Mas, por que os únicos criminosos que perseguimos são os homens que lançaram um míssil, talvez dois, em um avião de linha que voava sobre a Ucrânia?
Se os mortos em Israel se igualassem em número o número de mortos palestinos – e repito – graças aos céus não é assim – suspeito que os norte-americanos estariam oferecendo todo o apoio militar a uma    israelense ameaçada pelos terroristas apoiados pelo Irã. Estaríamos exigindo que o Hamas entregasse
os monstros que dispararam foguetes em direção a Tel Aviv. Mas não estamos fazendo isso.
Porque os mortos são, em sua maioria, palestinos.
Mais perguntas. Qual é o limite de mortes palestinas antes de decretarmos um cessar-fogo? Oito mil?
Poderíamos levar um marcador? Uma taxa de troca para as mortes? Ou teremos simplesmente que
esperar até que o sangue chegue a nosso pescoço e então dizer que basta, que até para a guerra de
Israel já é o bastante.
Não é que nunca tenhamos passado por isso. Desde o êxodo palestinos pelo novo exército israelense
em 1948, como registraram historiadores israelenses, até a matança de Sabra e Chatila, quando aliados
libaneses de Israel assassinaram 1700 pessoas em 1982 enquanto soldados israelenses olhavam; desde
o massacre de Qana de árabes libaneses na base da ONU – sim, de novo a ONU – em 1996, até outro
terrível massacre, menor, novamente em Qana dez anos depois. E o assassinato em massa de civis na
guerra de Gaza em 2008/2009.
E não nos lembramos que peso foi dado - algo rápido, certamente - quando o juiz Richard Goldstone
fez o que pode para desacreditar o conflito após, segundo meus amigos israelenses, se ver submetido a
uma pressão intensa.
Trocando em miúdos, nós já estivemos ali. Essa afirmação de que somente os terroristas têm a culpa
por aqueles que o Hamas mata e por aqueles que Israel mata (terroristas do Hamas, claro). E a
afirmação constante, repetida uma e outra vez, de que Israel tem as normas mais rígidas que qualquer
exército no mundo e que jamais agrediria civis.
Lembro aqui os 17.500 mortos da invasão israelense no Líbano em 1982, a maioria dos quais era civil.
Nós nos esquecemos de tudo isso?
Além da impunidade, outra palavra que vem à mente é a estupidez. Vou me esquecer aqui dos árabes
corruptos e os assassinos do Estado de Israel e todos os assassinos em massa do Iraque e da Síria.
Talvez sua indiferença em relação à Palestina seja de se esperar.
não dizem representar nossos valores. Mas, o que pensar de John Kerry, o secretário de Estado de
Barack Obama, que nos disse na semana passada que é necessário atender os assuntos subjacentes do
conflito árabe-israelense? Que diabos esteve fazendo todo o ano passado, quando afirmou que
conseguiria a paz no Oriente Médio em doze meses? Não se dá conta do motivo por que os palestinos
estão em Gaza?
A verdade é que muitas centenas de milhares de pessoas no mundo – quisera poder dizer milhões –
querem colocar fim nesta impunidade, colocar fim a frases como baixas desproporcionais.
Desproporcionais em relação a quê? Israelenses corajosos dizem o mesmo. Escrevem sobre isso.
Longa vida ao Haaretz, jornal israelense. Entretanto, os árabes, o mundo muçulmano, é tomado pela
ira. E pagaremos o preço.

A nova "tese" dos terroristas midiáticos fracassados: Globo constrói o novo (velho) factóide onde a presidenta seria uma "doidivana bolivariana"

247 - O jornal O Globo, da família Marinho, inicia, nesta quarta-feira, a construção de um novo personagem: a Dilma Rouseff bolivariana, que adotaria métodos chavistas de confronto e intimidação na sua relação com o setor privado. 
Na manchete do jornal, informa-se, a partir de depoimentos de fontes anônimas (em off, no jargão jornalístico), que os bancos farão análises mais conservadoras sobre a economia brasileira, temendo represálias do governo federal.
É mais uma fraude jornalística. Os bancos continuarão fazendo as mesmas análises de antes. Uns vão acertar suas previsões, favorecendo seus clientes, outros errarão feito, atingindo sua própria credibilidade.
Já houve exemplos no Brasil, por exemplo, de bancos como o Credit Suisse que previram queda de 5% do PIB em anos de estabilidade econômica. Nos tempos atuais, as análises de Ilan Goldfajn, economista do Itaú Unibanco, são ainda mais ácidas do que as do Santander, e nada indica que isso mudará ou que o governo federal pretenda fazer qualquer coisa a respeito.
Qual foi, então, o erro do Santander? Basicamente, a distribuição aos clientes pessoas físicas, nos seus extratos, de uma análise pessoal de uma analista. Análise esta que, como disse o presidente mundial do banco, Emilio Botín, não refletia a posição da instituição e, portanto, não poderia ser enviada aos clientes, que, por acaso, são também eleitores e votarão nas eleições de outubro. Dizer a um poupador que a reeleição de Dilma poderia afetar suas economia é algo, segundo Botín, que fere as regras de conduta do próprio banco. 
O dono do Santander foi ainda mais claro quando disse que ela foi demitida "porque fez coisa errada". Ou seja, a única represália do caso partiu do próprio comando do Santander, que, antes mesmo da demissão, estampou um gigantesco pedido de desculpas aos clientes (e não ao governo), na home page de seu site.
No entanto, o jornal O Globo constrói a tese de que uma Dilma chavista estaria emergindo, disposta a enfrentar e a confrontar o setor privado. Na mesma reportagem, o jornal também a compara à presidente argentina Cristina Kirchner, que censuraria a divulgação de dados de inflação.
Não foi por acaso. A imagem de um setor privado amedrontado e apavorado diante de um governo intimidador é o novo mito a ser criado até as eleições de outubro.

terça-feira, 29 de julho de 2014

Escândalo no Tribunal de Contas do Pará. A farra de diárias do presidente Cipriano Sabino

Cipriano Sabino, o Cipriano Sabido: despudorada farra de diárias no TCE.

  Atual presidente do TCE, o Tribunal de Contas do Estado do Pará, o ex-deputado estadual Cipriano Sabino notabilizou-se pelo desdém em relação a pudores éticos. Não por acaso tornou-se também conhecido como Cipriano Sabido, alcunha de caráter pejorativo, em alusão à falta de escrúpulos revelada ao perpetrar suas recorrentes lambanças. 
E ele aparentemente perdura fiel ao seu habitual modus operandi, a concluir da mais recente denúncia feita ao Blog do Barata, que revela uma despudorada farra de diárias protagonizada por Cipriano ao longo de 2013.

        De acordo com a denúncia, durante o ano passado o frenético vaivém do presidente do TCE - “de necessidade duvidosa, para dizer o mínimo”, assinala em off a fonte do Blog do Barata – rendeu-lhe R$ 96.592,24, o equivalente a mais de 133 salários mínimos. A isto se somam R$ 131.312,55, que correspondem a mais de 181 salários mínimos, embolsados a título de férias não gozadas, cada uma das quais no valor de R$ 65.656,26. “Férias que seriam graciosas, para um administrador que só se faz notar, como gestor, pelo empenho em viabilizar arranjos espúrios e a quando do oba-oba midiático”, dispara ainda a fonte da denúncia. E acrescenta, em tom de ironia: “Cipriano também pode ser chamado de Abelha, porque quando não está voando, está fazendo cera.”


Lula: Brasil é país que dá mais lucro ao Santander

247 - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva rebateu nesta segunda-feira (28) o informe produzido pelo Banco Santander que prevê um cenário econômico negativo para o país caso a presidente Dilma Rousseff seja reeleita.
Segundo ele, “não tem lugar no mundo onde o Santander esteja ganhando mais dinheiro que no Brasil”. “Aqui no Brasil o Santander ganha mais que em Nova York, Londres, Pequim, Paris, Madri e Barcelona”, disse durante a cerimônia de abertura da 14 Plenária Estatutária da Central Única dos Trabalhadores (CUT), em Guarulhos, na Grande São Paulo.
Para Lula, a responsável pelo texto enviado a clientes da instituição "não entende porra nenhuma de Brasil" e questionou ainda o fato de ter chegado a um cargo de chefia.
“Botin, é o seguinte querido. Eu tenho consciência de que não foi você que falou, mas essa moça tua que falou não entende porra nenhuma de Brasil e não entende nada de governo Dilma. Manter uma mulher dessa em um cargo de chefia? Pode mandar embora”, disse o ex-presidente.
Para o petista, o governo federal não "vai jogar fora a confiança" que o país conquistou nos últimos anos. Ele também lembrou que o mesmo temor de danos à economia apareceu durante sua campanha à Presidência e que o mesmo Botin foi ao seu comitê para dizer que o mercado, na verdade, “não tinha nenhuma preocupação.” “As pessoas diziam que os banqueiros não iam fazer investimentos, que o mercado ia correr. E ele fez um discurso dizendo que o mercado não tinha nenhuma preocupação e ia continuar investindo no Brasil porque sabia da nossa responsabilidade”, concluiu Lula.
Ele afirmou que há investidores que falam mal do governo federal para terem lucro e "inventam mentiras contra outras pessoas".

A TRAGÉDIA PALESTINA E A VITÓRIA DOS “ANÕES DIPLOMÁTICOS” SOBRE OS ISRAELENSES NA ONU.





 por Mauro Satayanna

O porta-voz do Ministério das 
Relações Exteriores de Israel, Yigal Palmor, deve estar achando o máximo ter sido repentinamente elevado, pela rançosa e entreguista direita latino-americana - como o Sr. Andrés Oppenheimer - à condição de “superstar”, depois de ter chamado o Brasil de “anão diplomático” e de ter nos lembrado, com a autoridade moral de um lagarto, que “desproporcional é perder de 7 x 1”, referindo-se à Copa do Mundo, e não, matar e ferir mais de 3.000 pessoas e desalojar quase 200.000, para 

 
“vingar” um número de vítimas civis que não chegam a cinco.


Com acesso a drones e a sofisticados satélites de vigilância norte-americanos, e a compra de espiões em território “controlado” pelo Hamas – traidores e mercenários existem em todos os lugares - Israel poderia, se quisesse, capturar ou eliminar, com facilidade, em poucos meses, os responsáveis pelo lançamento de foguetes contra seu território, assim como alega contar com eficaz escudo que o protege da maioria deles.


O governo de Telaviv - e o Mossad - não o faz porque não quer. Prefere transformar sua resposta em expedições punitivas não contra os responsáveis pelos projéteis, mas contra todo o povo palestino, matando e mutilando - como fizeram os nazistas com os próprios judeus na Segunda Guerra Mundial- milhares de pessoas, apenas pelo fato de serem palestinos.      



Essa atitude, no entanto, não impediria que surgissem novos militantes dispostos a encarar a morte, para continuar afirmando – pelo único meio que bélico lhes restou - que a resistência palestina continua viva.



Do meu ponto de vista, nesse contexto de cruel surrealismo e interminável violência do confronto, para chamar a atenção do mundo, os palestinos, principalmente os que não estão ligados a grupos de inspiração islâmica, deveriam não comprar mais pólvora, mas tecido.



Milhares e milhares de metros de pano listrado, como aqueles que eram fabricados por ordem do Konzentrationslager Inspetorate, e das SS, na Alemanha Nazista, para vestir entre outros, os prisioneiros judeus dos campos de extermínio.



Os milhões de palestinos que vivem na Cisjordânia e na Faixa de Gaza poderiam - como fez Ghandi na Índia - adotar a não violência, raspar as suas cabeças, as de suas mulheres e filhos, como raspadas foram as cabeças dos milhões de judeus que pereceram na Segunda Guerra Mundial, tatuar em seus braços, com números e caracteres hebraicos, a sua condição de prisioneiros do Estado de Israel, costurar, no peito de seus uniformes, o triângulo vermelho e as três faixas da bandeira palestina, para ser bombardeados ou morrer envoltos na mesma indumentária das milhões de vítimas que pereceram em lugares como Auschwitz, Treblinka e Birkenau.



Quem sabe, assim, eles poderiam assumir sua real condição de prisioneiros, que vivem cercados dentro de campos e de guetos, por tropas de um governo que não é o seu, e que, em última instância, controla totalmente o seu destino.



Quem sabe, despindo-se de suas vestimentas árabes, das barbas e bigodes de seus homens, dos véus e longos cabelos de  suas mulheres, despersonalizando-se, como os nazistas faziam com seus prisioneiros, anulando os últimos resquícios de sua individualidade...
 
os palestinos não poderiam se aproximar mais dos judeus, mostrando-lhes, aos que estão do outro lado do muro e aos povos  do resto do mundo - com imagens semelhantes às do holocausto – que pertencem à mesma humanidade, que são, da mesma forma,  tão vulneráveis à doença, aos cassetetes, às balas, ao desespero, à tristeza e à fome, quanto aqueles que agora os estão bombardeando.



As razões da repentina e grosseira resposta israelense contra o Brasil - que ressaltou, desde o início, o direito de Israel a defender-se - devem ser buscadas não no “nanismo” diplomático brasileiro, mas no do próprio governo sionista.



É óbvio, como disse Yigal Palmor, que no esporte bretão 7 a 1 é um número desproporcional e acachapante.



Já no seu campo de trabalho - a diplomacia –como mostrou o resultado da votação do Conselho de Direitos Humanos da ONU, que aprovou, há três dias, a investigação das ações israelenses em Gaza, os “anões” diplomáticos - entre eles o Brasil, que também votou contra a posição israelense - ganharam por 29 a 1, com maioria de países do BRICS e latino-americanos. Só houve um voto a favor de Telaviv, justamente o dos EUA.



Concluindo, se Palmor – que parece falar em nome do governo israelense, já que até agora sequer foi admoestado - quiser exemplo matemático ainda mais contundente, bastaria  lembrar-lhe que, no covarde “esporte” de matar seres humanos indefesos – entre eles velhos, mulheres e crianças –  disputado pelo Hamas e a direita sionista israelense, seu governo está ganhando de goleada, desde o início da crise, pelo brutal - e desproporcional placar - de quase 300 vítimas palestinas para cada civil israelense.

Dilma nega ruptura com Israel mas diz que país promove 'massacre' em Gaza



Dilma (AP)
Dilma elogiou a ação da ONU de exigir cessar-fogo imediato porque 'civis estão pagando o preço'
A presidente e candidata à reeleição Dilma Rousseff criticou nesta segunda-feira a morte de civis em Gaza e chamou de "massacre" os ataques de Israel contra o território palestino.
"O que está ocorrendo na Faixa de Gaza é uma coisa perigosa. Não acho que é genocídio, mas é um massacre", disse Dilma, durante sabatina realizada por jornalistas da Folha de S. Paulo, pelo portal UOL, pelo SBT e pela rádio Jovem Pan.
A declaração da presidente vai de encontro ao que disse, na semana passada, o assessor especial da Presidência para assuntos internacionais, Marco Aurélio Garcia, que afirmou que os bombardeios israelense era um "genocídio" contra os palestinos.
Na sabatina, Dilma disse ainda que há uma "ação desproporcional" por parte de Israel: "Há uma ação desproporcional. Não é possível matar crianças e mulheres de jeito nenhum."
A candidata também foi questionada sobre os laços diplomáticos com Israel por conta da declaração do porta-voz do Ministério das Relações Exteriores de Israel, Yigal Palmor, sobre o Brasil ser "politicamente irrelevante" e um "anão diplomático", feita após o Itamaraty divulgar nota condenando a violência em Gaza.
"Não vai haver ruptura nem nada. Mas lamento as palavras do porta-voz, pois as palavras produzem um clima muitos ruim e deveríamos ter cuidados com as palavras."

Embaixador

Ela afirmou ainda que o embaixador do Brasil em Tel Aviv, Henrique Sardinha Pinto, foi chamado para sanar algumas dúvidas e que "oportunamente" vai voltar a Israel.
Dilma foi cautelosa ao criticar o conflito, lembrando que o Brasil é uma nação amiga de Israel. "Eu tenho uma grande consideração (por Israel), até porque grande parte dos brasileiros é formada por cristãos novos e o Brasil foi o primeiro país a reconhecer o Estado de Israel."
Para a presidente, a iniciativa da ONU de exigir um cessar-fogo imediato é muito bem-vinda: "É uma faixa muito pequena, há muita mulher e criança morrendo. A gente sabe que em uma guerra desse tipo, quem paga o preço são os civis."

Dinheiro no colchão

Durante a entrevista, Dilma também foi questionada sobre assuntos polêmicos como o mensalão, o programa Mais Médicos e os altos índices de rejeição de seu governo em São Paulo.
No final da sabatina, a presidente tentou explicar o porquê de manter em casa R$ 152 mil reais. "Uma parte eu deposito na poupança ao longo do ano. Mas eu vivi sete anos da minha vida fugida. Você incorpora isso. Durante muito tempo, eu dormia de sapato", disse.
"Eu gosto assim. Dou dinheiro pra minha filha, pra ela viajar... Eu sou assim. Nessa área, eu sou uma pessoa de outra geração. Na minha época o valor fundamental era que a gente ia transformar o Brasil. Já vivi muito tempo sem dinheiro, com dinheiro, ninguém vai mudar meu jeito de ser".
Já no final da entrevista, um dos jornalistas disse à presidente que esse valor poderia render, na poupança, mais de R$ 10 mil por ano.
"Mas o que são 10 mil?", questionou, para responder em seguida: "Bem, 10 mil é muito, não jogo fora porque sou mineira".

segunda-feira, 28 de julho de 2014

DONO DO BANCO ESPANHOL QUE TENTOU MANIPULAR ELEIÇÕES NO BRASIL QUER TIRAR O CORPO FORA

247 - O presidente mundial do Santander, Emilio Botín, sentiu o golpe da repercussão negativa em torno do vazamento de um extrato destinado aos clientes de alta renda onde o banco apontava que a economia brasileira correrá sérios risco caso a presidente Dilma Rousseff (PT) seja reeleita em outubro. Na tentativa de minimizar os danos, Botín afirmou, neste domingo (27), que o informe "não é do banco, mas de um analista". Ele também disse foram tomadas providências internas para avaliar o caso e que os envolvidos, tanto na produção como na aprovação do informe, serão demitidos.
Botín afirmou, ainda, que o presidente do Santander no Brasil, Jesús Zabalza, já explicou o ocorrido as autoridades e também à presidente Dilma. Ele ressaltou, ainda que o país é considerado estratégico pela instituição e que o Santander já investiu cerca US$ 27 bilhões desde que fincou sua bandeira no país, em 1982. O Brasil representa cerca de 1/5 do lucro do grupo.
A crise começou quando o Santander encaminhou, no início do mês, uma carta aos seus clientes de alta renda, com ganhos superiores a R$ 10 mil mensais, onde constava uma análise afirmando que caso a presidente Dilma permaneça estável ou venha a subir nas pesquisas referentes as eleições de outubro, a Bolsa tenderá a cair, além de haver uma alta nos juros e a desvalorização do câmbio.

MINISTÉRIO DA jUSITIÇA MULTA OI EM 3,5 MILHÕES POR ESPIONAR NAVEGAÇÃO DE CONSSUMIDORES NA INTERNET


O MJ multou a Oi em R$ 3,5 mi por infrações às normas de defesa do consumidor. A condenação foi motivada em razão do serviço Navegador disponibilizado aos consumidores do Velox, serviço de banda larga da Oi. Durante o processo administrativo foram constatadas violações ao direito à informação, à proteção contra a publicidade enganosa, além do direito à privacidade e intimidade. A medida foi publicada no DOU desta quarta-feira, 23.

 

As investigações começaram por iniciativa do próprio DPDC - Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor, que recebeu informações de que a parceria da Oi com a empresa britânica Phorm consistia no desenvolvimento do software chamado “Navegador”, que mapeava o trafego de dados do consumidor na internet de modo a compor seu perfil de navegação. Tais perfis eram comercializados com anunciantes, agências de publicidade e portais da web, para ofertar publicidade e conteúdo personalizados.

Durante a fase de instrução processual foram consultados diversos órgãos como a Anatel, o Cade e o Comitê Gestor da Internet no Brasil, que tem entre suas atribuições a definição de diretrizes para o uso da internet no Brasil.

O DPDC verificou que houve violação aos princípios da boa-fé e transparência, além de publicidade enganosa. Segundo o diretor do DPDC, Amaury Oliva, “a empresa, com o pretexto de melhorar a experiência de navegação, omitiu do consumidor informações essenciais sobre o serviço e suas implicâncias para a privacidade e segurança de dados pessoais. Em nenhum momento o consumidor foi informado de que sua navegação seria monitorada pela empresa e que o seu perfil seria comercializado com empresas de publicidade”.

O serviço violou, ainda, princípios fundamentais definidos pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil, como a neutralidade da rede e o princípio da padronização e interoperabilidade. A tecnologia do Navegador redireciona o tráfego do consumidor na internet e filtra seus dados, de modo a compor seu perfil de navegação, contrariando padrões da rede.

O cálculo da sanção levou em consideração critérios previstos no Código de Defesa do Consumidor, como a vantagem econômica auferida, a condição da empresa e a gravidade da conduta. O valor deve ser depositado em favor do Fundo de Defesa de Direitos Difusos (FDD) e será revertido em ações voltadas à proteção do meio ambiente, do patrimônio público e da defesa dos consumidores.

Fonte: Migalhas

DE VOLTA AS CAVERNAS: MONSTRO ISRAELENSE DEFENDE O ESTUPRO SEXUAL DE MENINAS E MULHERES PALESTINAS

Kedar
SERÁ QUE ESSE ANIMAL CANHALHA ACEITARIA QUE SUA PRÓPRIA FAMÍLIA FOSSE ESTUPRADA?


Ex-membro da inteligência militar de Israel defende estuprar as mulheres palestinas


Em entrevista ao programa de rádio Hakol Diburim da Radio Israel Bet, o Dr. Mordechai Kedar defendeu que estuprar as mulheres palestinas seria uma medida efetiva para amedrontar os combatentes desse povo. Mesmo quando o entrevistador Yossi Hadar respondeu que tal proposta “pega mal”, Kedar respondeu dizendo que “é a cultura” e “estamos no Oriente Médio”. E insistiu: “Eu estou falando da realidade: a única coisa que vai deter um atacante suicida – se ele souber que, se puxar o gatilho, sua irmã será estuprada”.
Kedar serviu 25 anos na inteligência militar de Israel, se especializando nos grupos islâmicos. Atualmente é investigador do Centro Begin-Sadat para Estudos Estratégicos da Universidad de Bar-Ilan. Essa é a mesma universidade onde estudava Yigal Amir, o militante de extrema-direita que assassinou Isaac Rabin (o motivo: ele negociou com os Palestinos, enquanto deveria simplesmente exterminá-los).
Além disso, Kedar é diretor do “Israel Academia Monitor”, um centro “neo-macartista” que policia os acadêmicos das universidades israelenses caçando qualquer acadêmico que não siga obedientemente as diretrizes do governo de Israel.

Fonte: Livre Pensamento

sexta-feira, 25 de julho de 2014

JOGA SUJO! : PARECE COISA DE GANGSTERS - BANCO ESPANHOL SANTANDER TENTA INFLUENCIAR ELEITORES BRASILEIROS NAS ELEIÇÕES 2014

O relatório destinado a clientes ricos, produzido pelos analistas do banco Santander, no qual projetam perdas financeiras diante de uma escalada da presidente Dilma Rousseff nas pesquisas eleitorais é típico. O pedido de desculpas feito logo a seguir à divulgação da peça não esconde o fato de que sempre, entra e sai eleição para presidente, tanto o mercado financeiro quanto os empresários de maior visibilidade procuram, acima de todas as coisas, temer, rejeitar e demonizar os candidatos de esquerda à Presidência da República.
Como quem tem chances reais de vencer, desde 1989, são os candidatos do PT – com Lula cinco vezes candidato, e Dilma Rousseff desenvolvendo agora sua segunda campanha -, o nome do partido e a própria legenda acabando sofrendo a pressão.
Hoje é folclore, virou piada, Mas quando o então presidente da poderosa Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Mario Amato, declarou que 800 mil empresários iriam embora do País se Lula vencesse as eleições de 1989, a frase foi levada muito a sério. Foi estampada na primeira página de jornais como a Folha e o Estado, repercutiu em programas de televisão e veio acompanhada de teses sobre a incapacidade de governança do PT e intenções de intervir em empresas e no mercado financeiro que, por fim, foram praticadas pelo vitorioso Fernando Collor.
A demonização a Lula, no entanto, prosseguiu em todas as campanhas nacionais disputadas pelo ex-presidente, inclusive as que ele ganhou. Em 2002, a missão de superar o tucano José Serra incluía, também, superar uma impressionante série de rumores, boatos e fofocas que apontavam para um estouro nas contas públicas no caso da vitória do ex-metalúrgico. Com a chancela do banco americano Goldman Sachs, o economista Daniel Tenengauzer ganhou seus quinze minutos de fama ao criar o que chamou de "lulômetro". Consistia em medir o nível da disparada da cotação do dólar sobre o real de acordo com o crescimento que Lula apresentava nas pesquisas. Assim, quanto mais o futuro presidente avançava, mas o "lulômetro" apurava que se chegava mais perto do fim do mundo cambial. O real seria pulverizado.
O que se viu, no entanto, desde o primeiro do mandato de Lula foi a normalização de todos os grandes indicadores da economia e, em seguida, o "espetáculo do crescimento" que deu ao presidente uma reeleição tranquila.
Agora, ao completar 12 anos sem representantes de seu campo político-ideológico no poder central, setores do sistema financeiro e da classe empresarial voltam a dar as mãos para rezar o mantra do medo da esquerda acima de todas as coisas.
Nesta sexta-feira 25, a divulgação do relatório do Santander a seus clientes de alta renda trouxe à luz do dia o que está correndo solto nos bastidores das mesas de investimentos e dos encontros entre grandes barões da indústria. Apesar de os três governos sucessivos dos presidente de esquerda terem preservado todos os princípios da economia de mercado, acrescentando o dado do aumento do mercado consumidor como um ponto que deveria ser atribuído a seu favor, seus representantes continua a ser atacados. Das mais diferentes maneiras. Desta vez, foi um relatório sem base técnica seguido de pedido de desculpas. Aguarda-se para ver o nível da próxima provocação. 

Fonte:247 

Tá pegando feio! - PSDB e Aécio batem 85% de comentários negativos no Facebook




Acabo de ler um relatório produzido por uma empresa que atua com análise das redes sociais e a crise do Aecioporto está sendo devastadora para o candidato do PSDB.
No dia de ontem, por exemplo, 85% das publicações que se relacionavam aos tucanos no Facebook eram negativas para a legenda. Apenas 8% eram positivas. Esse índice só é comparável ao que aconteceu com o PT no auge da crise do mensalão.
O principal responsável por esse desempenho é o aeroporto de Cláudio (MG). O caso foi tema principal de 48% das postagens na rede que mencionavam o PSDB e mostra o impacto que o episódio teve em parte da opinião pública conectada.
Esse desgaste deve aumentar a rejeição de Aécio Neves e pode aparecer nas próximas pesquisas de opinião. No Twitter, a situação é um pouco melhor, mas também muito ruim: 71% das mensagens são negativas e 36% dos tuítes falam sobre o Aecioporto.
Certamente, a equipe de Aécio tem acesso a esse números e a situação no comitê de campanha deve ser de imensa preocupação.
247 – Após assumir dianteira na censura contra os abusos cometidos por Israel na Faixa de Gaza, o Brasil articula posição do Mercosul contra o país de Benjamin Netanyahu.
O tema será discutido pelos líderes dos cinco países que compõem o Mercado Comum do Sul (Mercosul), na 46ª Cúpula do bloco, marcada para a próxima terça-feira (29), em Caracas, Venezuela.
O governo Dilma e o Itamaraty divulgaram notas condenando "energicamente o uso desproporcional da força" por Israel em conflito na Faixa de Gaza. O massacre já matou 700 palestinos em Gaza, a maioria civis. As declarações foram hostilizadas pelo país.
Em resposta, o ministro Luiz Alberto Figueiredo rebateu comentário feito pela chancelaria de Israel de que o Brasil é um "anão diplomático": "Somos um dos 11 países do mundo que têm relações diplomáticas com todos os membros da ONU e temos um histórico de cooperação pela paz e ação pela paz internacional. Se há algum anão diplomático, o Brasil não é um deles",