Os estudantes reivindicavam, além melhorias na educação, eleições
diretas para reitor nas universidades USP e Unicamp. Um grupo de
manifestantes mascarados que aderiu à manifestação entrou em confronto
com a polícia na região da Ponte Eusébio Matoso, por volta das 19h. Os
estudantes pretendiam terminar o ato em frente ao Palácio dos
Bandeirantes. O confronto com a polícia, entretanto, dispersou a
manifestação às 21h.
Foram depredadas sete agências bancárias e um ônibus na Avenida
Vital Brasil e uma concessionária na Avenida Eusébio Matoso. Os
manifestantes também picharam os vidros da Estação Butantã do Metrô.
Três carros do Consórcio Via Quatro, responsável pela Linha 4-Amarela do
Metrô, foram alvos de vandalismo.
Os estudantes se reuniram no Largo da Batata, na Zona Oeste de São
Paulo, às 16h. Após uma aula pública de Plínio de Arruda Sampaio, os
manifestantes sairam em caminhada pela Avenida Faria Lima, em direção ao
Palácio dos Bandeirantes.
No Rio, 120 pessoas foram detidas pela Polícia Militar (PM) nas ações
de quebra-quebra e depredações após os protestos do Dia do Professor,
ocorridos em várias áreas da região central da cidade e bairros
próximos. O balanço do número de detidos é do Instituto de Defensores de
Direitos Humanos (DDH).
De acordo com o advogado Felipe Coelho, que está prestando
assistência aos detidos, “somente na 17ª Delegacia Policial [DP], no
bairro de São Cristóvão, na zona norte da cidade, há pelo menos 30
detidos, a maioria adolescentes”. Ele disse ainda que mais detidos foram
levados para a 5ª DP, na Avenida Mem de Sá, na Lapa; para a 19ª DP, na
Tijuca; e para a 12ª DP, em Copacabana.
Fonte: G1/ Free ilustraion by:militanciaviva!
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