Jatene ao lado de seu ex-aliado Dulciomar Costa, fala alguma coisa que ninguém entende |
O governador do Pará, Simão Jatene (PSDB) concluiu o seu primeiro mandato, em
2006, com mais de 80% de aprovação popular. Fez um bom mandato, mesmo
sucedendo um governo forte como Almir Gabriel. Quase oito anos depois,
Jatene vai chegando ao fim do seu segundo mandato de forma melancólica:
amarga um alto índice de rejeição, sua aprovação mal passa dos 20% e até
agora nem seus aliados sabem se será ou não candidato a reeleição. É um
governador fraco que lidera um mandato até aqui medíocre. E isso depois
do governo fraco e impopular de Ana Júlia (PT).
O que aconteceu? Onde foi parar o Jatene das grandes obras, dos hospitais regionais, do Hangar, etc? Essa é uma pergunta que tem martelado a cabeça até mesmo de aliados, que sofrem dentro de um governo sem rumo, que está afundando o Pará cada vez mais na pobreza e na miséria. Existem muitas respostas, mas pouco conclusivas. Seria a saúde do governador?, cada vez mais alvo de boatos os mais diversos? Seria a falta de recursos? Ou seria falta de competência?
O que aconteceu? Onde foi parar o Jatene das grandes obras, dos hospitais regionais, do Hangar, etc? Essa é uma pergunta que tem martelado a cabeça até mesmo de aliados, que sofrem dentro de um governo sem rumo, que está afundando o Pará cada vez mais na pobreza e na miséria. Existem muitas respostas, mas pouco conclusivas. Seria a saúde do governador?, cada vez mais alvo de boatos os mais diversos? Seria a falta de recursos? Ou seria falta de competência?
Na pré-campanha em 2010, quando assessorava um amigo então pré-candidato
ao governo do Estado, estive na residência do ex-governador Almir
Gabriel, já falecido. Na ocasião ele ainda estava rompido com Jatene e
vociferava contra o ex-aliado. Gabriel disse que Jatene não tinha
condições de governar o Pará e que no primeiro mandato, só fez as obras e
projetos já deixados alinhavados por ele, Almir. Ou seja, Jatene teria
ido bem apenas por dar continuidade a um governo bom, ou simplesmente
deixar o bonde andar.
Estaria Almir Gabriel (ao centro da foto, entre Ana Júlia e Dilma) certo? Ou sua fala foi apenas mais um episódio do
ódio que desenvolveu por seu antigo subordinado. Os fatos parecem dar
razão ao ex-governador. Jatene venceu Ana Júlia, mas seu governo
caminha para ser pior do que o da antecessora, algo inimaginável até
mesmo para o saudoso Almir. Desde que assumiu o governo, Jatene parece
se esforçar todos os dias para provar que o seu antigo chefe estava
certo e que ele, Jatene, não tem perfil para comandar, mas sim ser
comandado. A mal sucedida experiência petista no Estado e as fraquezas do governo
Jatene criaram um vácuo político no Pará.
Jáder Barbalho (foto acima) viu o espaço
necessário para voltar ao cenário, mas desta vez, não pessoalmente.
Seu
filho, Helder Barbalho (foto acima), foi apresentado como a pessoa com capacidade para ocupar
este espaço, o que vem fazendo com maestria, diga-se, orientado pelo
pai, que já cuidou de selar um acordo com o PT com o objetivo de tirar
Jatene do poder.
Não será tão fácil, pois o clima plebiscitário que se apresenta dá uma força maior à máquina do que ela realmente tem. Além disso, o Barbalho pai ainda é um fardo muito pesado, especialmente na Região Metropolitana, onde se concentra a maior parte dos eleitores. No interior, é Jatene quem possui uma rejeição nas alturas. Tudo somado, a previsão é que uma disputa nos moldes dos velhos tempos baratistas se avizinha.
Não será tão fácil, pois o clima plebiscitário que se apresenta dá uma força maior à máquina do que ela realmente tem. Além disso, o Barbalho pai ainda é um fardo muito pesado, especialmente na Região Metropolitana, onde se concentra a maior parte dos eleitores. No interior, é Jatene quem possui uma rejeição nas alturas. Tudo somado, a previsão é que uma disputa nos moldes dos velhos tempos baratistas se avizinha.
É bom não sair de casa a partir de junho. Vai começar a voar boi na política paraense novamente.
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