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terça-feira, 7 de janeiro de 2014

O FLAGRANTE QUE RIDICULARIZA A JUSTIÇA BRASILEIRA DIANTE AO MUNDO




247 – Um flagrante na Itália fez com que o blogueiro Eduardo Guimarães fizesse uma curiosa comparação entre dois casos da "Justiça à brasileira", como diz ele.
Enquanto o ex-senador Demóstenes Torres, flagrado mantendo relações com um chefe do crime organizado de Goiás, Carlos Cachoeira, passa o Ano Novo na Itália, José Genoino cumpre prisão domiciliar em Brasília.
O procurador de Goiás (na foto, ele caminha pelas ruas da cidade de Firenze no primeiro dia do ano) tem contra ele diversas provas materiais, inclusive gravações em que aparece se corrompendo.
Já o ex-deputado foi condenado a seis anos e 11 meses de prisão pelo STF "sem uma única prova material ou mesmo testemunhal", como lembra Guimarães. 
 
Leia abaixo o post publicado em seu blog

Justiça à brasileira: Demóstenes Torres curte Ano Novo na Itália


Dois homens, duas acusações, dois pesos e duas medidas.


O ex-senador Demóstenes Torres foi flagrado mantendo relações com um chefe do crime organizado de Goiás. Há fartas provas materiais contra ele, inclusive gravações em que aparece se corrompendo.
Demóstenes foi flagrado por uma fonte deste blog desfrutando das delícias que o dinheiro pode comprar. A foto que o leitor vê acima foi tirada na cidade italiana de Firenze no primeiro dia deste ano.
 

José Genoino foi acusado de corrupção ativa e formação de guadrilha e condenado a 6 anos e 11 meses de prisão sem uma única prova material ou mesmo testemunhal. Para condená-lo, usaram a teoria de que seria "verossímil" que fosse culpado.
 
Na foto acima, Genoino aparece em prisão domiciliar, em Brasília, no dia 6 último, após a justiça ter decidido lhe cobrar uma multa que vale mais do que a casa humilde em que reside, num bairro de periferia da grande São Paulo.
Os fatos acima resumem a Justiça brasileira. Acima, no velho mundo, as fotos demonstram como a elite judiciária trata a elite política deste país, que paira acima das leis enquanto debocha delas.

2 comentários:

  1. E é bom lembrar que, no passado, o mesmo STF que agora tem sangue nos olhos concedeu habeas corpus ao assassino da irmã Dorothy Stang, condenado a 30 anos de prisão. Isso porque os ministros consideraram que os argumentos da acusação para manter preso o réu Regivaldo Pereira Galvão, vulto "Taradão", eram “capengas”. Em 2000 o ministro Marco Aurélio de Mello houve por bem conceder habeas corpus ao banqueiro Salvatore Cacciola, do falido Banco Marka, que em seguida fugiu para a Itália. O mesmo Gilmar que hoje posa de justiceiro não pestanejou para soltar o banqueiro Daniel Dantas em 2008, o que sepultou a Operação Satiagaha, da PF. Mendes também soltou o médico estuprador Roger Abdelmassih, que fugiu para o Líbano. Em nenhum dos casos o STF reteve o passaporte dos acusados, como fez agora.

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  2. Que dó!! Pobrezinho!!

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