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quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

ELEFANTE BRANCO: PASSARELA DA JÚLIO CEZAR, DESPERDÍCIO AFRONTOSO...

Elefante branco inspirado na Disneylandia

Por Eduardo Bueres

Essa passarela é um verdadeiro escândalo forjado e estruturado a ferro e aço... 

É zombar da inteligencia alheia o numero de vãos (escadas) de acesso que inventaram  serem necessários para a travessia na passarela (4), pelos engenheiros perdulários que a criaram, lances profundamente cansativos até para cadeirantes, caso neles estivessem pensando para justificar a lambança.

Extensão absurda equivalente a dezenas de metros que precisará ser vencida pelos pacientes pedestres belemenses que, sem alternativa, necessitam deste importante benefício para com segurança atravessarem essa  tumultuada via. 

É gritante como essa linguiça foi esticada...!

Um desperdício de dinheiro e material que, acredita-se: daria para construir mais duas, caso tivessem adaptado o projeto original á nossa realidade  optando, por exemplo, pelo modelo que existe em frente ao estádio Mangueirão, na Rodovia Augusto Montenegro, estrada que é bem mais larga, possuindo apenas 2 lances de escada, edificação simples que,  há anos vem funcionando perfeitamente, atendendo a população sem nenhum transtorno, sendo testada especialmente pelas grandes torcidas do Remo e do Paysandu em dias de jogos.

Essa passarela nova, afronta a paciência dos pobres contribuintes e, certamente, será mais um elefante branco que beneficiará, diante á história, somente aqueles que ordenaram e os que lucraram com a confecção da dispendiosa obra...

O povo que a bancou, aguardem: preferirá arriscar-se entre os carros que perder bons 15 minutos de "viagem" por essa  disneylandia,   monstrengo metálico da Avenida Júlio Cezar... 

Quem nos dera que o nosso atuante Ministério Publico investigasse e nos dissesse  o quanto nos custou essa super "marmota"...

2 comentários:

  1. Mas ela não é assim por causa da acessibilidade? Para os cadeirantes?

    Abs!

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  2. De fato Larissa. A finalidade deste projeto seria facilitar o acesso tanto aos transeuntes comuns, como dos cadeirantes, via rampa; otimizando consequentemente o trafego de veículos. Ocorre que, existem vários outros modelos de arquitetura de concreto e ferro com a mesma finalidade, inclusive o circular, tipo ‘caracol’ que, por ser mais prático,demanda menos tempo para ser vencido, apesar de carecer de um pouco mais de espaço,fator que poderia ser negociado pois encontra-se em frente ao terreno público do bombeiros. Esse projeto foi elaborado e financiado por técnicos de uma agencia fomentadora japonesa,com o nome de ‘Via Metropoli’. Foram montanha de mapas e quilos de papel que ficaram sepultados por quase 16 anos durante o governo dos tucanos (que depois virou ‘Ação Metropoli’ no governo petista), portanto, foi criado por cientistas urbanos internacionais que, mormente, aplicam soluções globalizadas para demandas regionais, daí as distorções. Fato é que, todas as pessoa que transitam pela Av. Júlio César, no sentido aeroporto, tão logo descem do elevado normalmente deparam-se com o trafego congestionado causado pela ausência de um semáforo a quinhentos metros´a frente. Ou seja a necessidade da existência de uma passarela tal como esta edificada é real,porem mais á frente, onde existe um grande concentração de moradores no entorno do Canal São Joaquim e adjacências; não no local onde e como esta edificada. Há um equivoco quanto ao modelo estrutural e sua localização.Isso prejudica o conjunto da obra que envolveu milhões de reais com a construção de elevados e novas avenidas como a Dalcídio Jurandir que, por atos de politicagem deslavada foi fatiada e ‘tri-batizada’ para “Avenida Laércio Barbalho” e “Avenida Centenário”. Mas, esta é outra história.
    Obrigado pela visita e apareça sempre aqui.

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