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sábado, 25 de janeiro de 2014

Cuidado! - Relatório afirma que Pepsi One possui altos níveis de uma substância com provável potencial de provocar câncer


O FDA, órgão americano com ação semelhante ao da ANVISA, fez um anúncio preocupante.
Um estudo realizado com 12 marcas de refrigerantes pela Consumer Reports, segundo o jornal on-line NyDailyNews, mostrou que o uso do corante em refrigerantes possui uma impureza chamada 4-metilimidazol, uma substância conhecida por ser cancerígena. O relatório mostrou ainda que, das 12 marcas, a Pepsi One estava entre os dois no topo da lista como os níveis mais excessivos.
O FDA está agora realizando novos estudos de segurança do corante caramelo usando em refrigerantes e alimentos líquidos. A medida foi tomada, mesmo após um estudo anterior da própria agência mostrar que o uso dessa substância não oferece nenhum risco identificável para a saúde humana.
A Food and Drug Administration afirma que não há razão para acreditar que a coloração adicionada ao refrigerante não é segura. Mas, a agência está tomando um novo olhar sobre isso para ter mais certeza de suas afirmações.
O anúncio da FDA veio após a Consumer Reports mostrar que 12 marcas de refrigerantes possuíam níveis elevados do corante. A agência ainda rebateu dizendo que estuda o aditivo há várias décadas, mas estava aberta para analisar os novos dados – que não foram revelados em detalhes.

Estes esforços irão ajudar na análise de segurança do FDA e ajudará a agência a determinar, se for o caso, ação regulatória que precisará ser tomada”, disse a porta-voz da agência, Juli Putnam.
Nos EUA, não existem limites sobre a quantidade de 4-metilimidazol que uma bebida ou comida pode conter. A substância é formada no corante caramelo, em níveis muito baixos, durante o processo de fabricação. O FDA ainda informou que ela também pode ocorrer em quantidades vestigiais quando grãos de café são torrados ou quando algumas carnes são grelhadas.
A Consumer Reports pediu à agência para definir um nível máximo da substância quando é artificialmente adicionada aos alimentos ou refrigerantes, exigindo que a rotulagem apresente este dado. Além disso, eles querem barrar produtos que afirmam ser “natural” em suas embalagens, mas possuem corante caramelo na composição.
Não existe nenhuma razão para expor os consumidores a este risco evitável e desnecessário”, afirmou o Dr. Urvashi Rangan, toxicologista da Consumer Reports.

Embora estudos realizados não tenham sido conclusivos se o 4-metilimidazol é ou não uma substância cancerígena, a Califórnia o incluiu na lista de substâncias com potencial de provocar câncer e instituiu uma lei estadual exigindo que os produtos que usem o corante caramelo coloquem nas etiquetas aviso de risco de câncer, informando que o produto possui certo nível da substância. Em reação a lei, a Coca-Cola, Pepsi e outros fabricantes de refrigerantes têm adotado medidas para encontrar fabricantes de corante caramelo que tenham níveis de 4-metilimidazol muito baixos ou inexistente. A substância não é encontrada em todos os corantes caramelos, o que depende do processo de fabricação da matéria-prima.
O estudo mostrou que marcas como Pepsi One e Malta Goya ultrapassaram os 29 microgramas de 4-metilimidazol que é o limite estabelecido pela Califórnia, mas não realizaram nenhum aviso nas embalagens. A Consumer Reports pediu que o escritório do procurador-geral da Califórnia investigasse o caso.
Em nota, a porta-voz da Pepsi Co, Aurora Gonzalez, disse que a empresa está extremamente preocupada com o estudo e acredita que fatalmente está incorreto. Ela ainda afirmou que as bebidas possuem concentração menor do que 29 microgramas, o que está dentro dos limites da Califórnia.
Todos os produtos da Pepsi estão abaixo do limite definido na Califórnia e todos estão em plena conformidade com a lei”, disse ela.
As bebidas testadas foram: Sprite, Diet Coke, Coca-Cola, Coca-Cola Zero, Dr. Pepper, Dr. Snap, Iced Tea Brisk, A & W Root Beer, Pepsi, Diet Pepsi, Pepsi One e Goya Malta.
A Consumer Reports ainda ressaltou que não há níveis significativos na Sprite e níveis consistentemente baixos foram encontrados nos produtos da Coca-Cola.

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