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O ex-premiê israelense Ariel Sharon, notório por ter permitido o assassinato de milhares de famílias palestinos durante a invasão militar ao Líbano de 1982, deixou um legado de massacres, agressões militares e de ocupação dos territórios palestinos, com a construção de milhares de casas nas colônias judias, foi enterrado nesta segunda-feira (13), no deserto de Negev, ao sul.
por Moara Crivelente, Com informações das agências palestinas
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Sharon (ao centro da foto) morreu no sábado (11), aos 85 anos de idade, depois de oito anos em coma devido a um
derrame cerebral. Seu corpo foi enterrado no rancho da sua família, no sul do deserto de Negev, a
poucos quilômetros da fronteira com a Faixa de Gaza palestina.
O seu velório foi realizado no Parlamento israelense, o Knesset, que fica oficialmente em Jerusalém
desde 1980, quando foi aprovada uma lei que definia a cidade, “unificada”, como a capital de Israel, em detrimento da reivindicação palestina sobre a sua porção leste. Na cerimônia estiveram presentes
diversas autoridades israelenses, diplomatas estrangeiros e o
derrame cerebral. Seu corpo foi enterrado no rancho da sua família, no sul do deserto de Negev, a
poucos quilômetros da fronteira com a Faixa de Gaza palestina.
O seu velório foi realizado no Parlamento israelense, o Knesset, que fica oficialmente em Jerusalém
desde 1980, quando foi aprovada uma lei que definia a cidade, “unificada”, como a capital de Israel, em detrimento da reivindicação palestina sobre a sua porção leste. Na cerimônia estiveram presentes
diversas autoridades israelenses, diplomatas estrangeiros e o
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vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden (foto acima), assim como o ex-premiê do
Reino Unido, Tony Blair (foto abaixo).
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O atual primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que Sharon era “um grande guerreiro” (?)
que será para sempre lembrado, "com carinho", pelos israelenses. O presidente, Shimon Peres, também
disse que ele era “um soldado valente e um líder querido, que amava a sua nação, e cuja nação o amava. Ele foi um dos grandes protetores de Israel e um dos seus maiores arquitetos, que não conhecia o medo.”Autoridades palestinas também reagiram à morte de Sharon, classificando-o de criminoso de guerra que evadiu à justiça durante toda a vida.
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O Hamas, partido islâmico que governa a Faixa de Gaza, disse que a morte de Sharon foi “um
momento histórico”, marcando o “desaparecimento de um criminoso cujas mãos estavam cobertas de
sangue palestino”.
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Sharon é considerado um criminoso de guerra por diversos cientistas políticos e defensores daresistência palestina e da libanesa, principalmente, mas não apenas, pelos massacres nos campos derefugiados palestinos de Sabra e Chatila, no Líbano, durante a invasão israelense ao país, em 1982,quando era ministro da Defesa.
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somam à lista de atos pelos quais os palestinos esperavam ver Sharon responder criminalmente.
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Na cidade de Khan Younis, na Faixa de Gaza, palestinos queimam cartazes de Ariel Sharon, neste fim de
semana, chamando o ex-premiê de Israel de "carniceiro".
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O maior lembrança do legado de Sharon para as futuras gerações, será esta |
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