247 – O esquema de cartel montado para obter contratos de trem e
metrô com governos tucanos em São Paulo, desde a gestão de Mario Covas
(1998) pode ter pago mais de R$ 197 milhões em propina. A informação
consta no depoimento da testemunha-chave da investigação, o ex-diretor
da multinacional Siemens Everton Rheinheimer, obtido pela Folha de S. Paulo.
Três
secretários do governo Geraldo Alckmin (PSDB) são citados como
destinatários do suborno: o chefe da Casa Civil, Edson Aparecido, o
secretário de Energia, José Aníbal e o hoje secretário do
Desenvolvimento Econômico, Rodrigo Garcia (DEM).
Segundo o ex-diretor, a Siemens e seus parceiros pagaram 9% para fornecer trens à linha 5 do Metrô em 2000, um contrato de R$ 1,57 bilhão, em valores atualizados.
O caso está nas mãos do STF, mas o juiz federal Marcelo Cavali classificou como frágeis os indícios de que eles receberam propina.
Rodrigo Garcia pediu ao Supremo a exclusão de seu nome do inquérito. Na petição enviada ao relator do inquérito, ministro Marcos Aurélio, o advogado Alexandre de Morais diz que não foi apontado a participação de Garcia nos fatos durante investigação na Justiça em São Paulo. “Não há qualquer indício que possa caracterizar as necessárias elementares de qualquer tipo penal que pudesse vir a ser investigado, somente existindo meras ilações, criações fantasiosas de alguém que pretende se beneficiar de delação premiada, mas desde o início, informando não ter qualquer prova material contra o deputado federal [licenciado] Rodrigo Garcia”.
No entanto, Rheinheimer e o lobista Arthur Teixeira apontam Garcia como o ponto de contato político do esquema.
Além disso, um novo nome foi apontado nas investigações. A Corregedoria-Geral de Administração do Estado ligou nesta quinta-feira o secretário de Infraestrutura municipal, Osvaldo Spuri, ao cartel. Spuri é funcionário afastado da CPTM e foi o presidente da comissão de licitações em concorrência na qual a alemã Siemens diz ter havido formação de cartel. Ele participou de licitações na CPTM nas gestões de Mário Covas, Geraldo Alckmin e José Serra, todos do PSDB.
Segundo o ex-diretor, a Siemens e seus parceiros pagaram 9% para fornecer trens à linha 5 do Metrô em 2000, um contrato de R$ 1,57 bilhão, em valores atualizados.
O caso está nas mãos do STF, mas o juiz federal Marcelo Cavali classificou como frágeis os indícios de que eles receberam propina.
Rodrigo Garcia pediu ao Supremo a exclusão de seu nome do inquérito. Na petição enviada ao relator do inquérito, ministro Marcos Aurélio, o advogado Alexandre de Morais diz que não foi apontado a participação de Garcia nos fatos durante investigação na Justiça em São Paulo. “Não há qualquer indício que possa caracterizar as necessárias elementares de qualquer tipo penal que pudesse vir a ser investigado, somente existindo meras ilações, criações fantasiosas de alguém que pretende se beneficiar de delação premiada, mas desde o início, informando não ter qualquer prova material contra o deputado federal [licenciado] Rodrigo Garcia”.
No entanto, Rheinheimer e o lobista Arthur Teixeira apontam Garcia como o ponto de contato político do esquema.
Além disso, um novo nome foi apontado nas investigações. A Corregedoria-Geral de Administração do Estado ligou nesta quinta-feira o secretário de Infraestrutura municipal, Osvaldo Spuri, ao cartel. Spuri é funcionário afastado da CPTM e foi o presidente da comissão de licitações em concorrência na qual a alemã Siemens diz ter havido formação de cartel. Ele participou de licitações na CPTM nas gestões de Mário Covas, Geraldo Alckmin e José Serra, todos do PSDB.
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