Neo-nazistas tomaram o poder na Suíça |
Nas urnas, 50,3% da população dizem "sim" à proposta de partido populista de direita contra a "imigração em massa" na Suíça.
O governo também deverá realizar mudanças no acordo de livre circulação de pessoas, assinado em 1999 com a União Europeia. Não existem números concretos sobre o limite da imigração. A iniciativa prevê, no entanto, que o contingente migratório deve considerar "os interesses econômicos" do país.
Em Bruxelas, a UE já havia anunciado que não iria aceitar uma infração de acordos vigentes. Por esse motivo, a Comissão Europeia já colocou em questão o acesso privilegiado da Suíça ao mercado único do bloco.
Bastante popular
Desde que o acordo de livre circulação de pessoas entre a Suíça e a UE
entrou em vigor, no ano de 2002, cerca de 80 mil cidadãos do bloco
europeu vêm se estabelecendo anualmente na Suíça – dez vezes mais do que
o esperado pelo governo em Berna.
Atualmente, a república alpina conta com 8,1 milhões de habitantes e uma
porcentagem de estrangeiros que gira em torno de 25% – cifra três vezes
maior do que a da Alemanha. Aproximadamente 1,25 milhão dos
estrangeiros na Suíça são provenientes de países da UE. A maioria vem da
Itália e da Alemanha.
O SVP, o partido mais forte no Parlamento, acusa o governo de ter perdido o controle sobre as regras de imigração. Isso teria levado a consequência fatais, afirma o SVP, como baixos salários para trabalhadores locais, sobrecarga dos sistemas de saúde, educação, transporte, como também à falta de moradias, urbanização exacerbada e uma queda generalizada da qualidade de vida.
CA/afp/dpa
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