O DIA EM QUE O STJ TREMEU !

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A matéria original abaixo, foi copiada do portal UOL. Fato é que, logo em seguida, a matéria completa contida no site sobre a cobertura do protesto do MST na Esplanada dos Ministérios com manifestação em frente ao Tribunal Superior de Justiça, foi sumariamente retirada da rede, sem nenhuma explicação aos seus milhares de leitores, dando margem a varias especulações. 

A primeira é com relação ao boato dando conta que, parte de cerca de vinte mil militantes do MST, invadiriam as dependências do STJ, para 'peitar' e 'pautar' o ministro Joaquim Barbosa sobre o seu inaceitável comportamento a frente da presidência temporal na corte suprema, que tem condenado ativistas e revolucionários brasileiros da resistência que combateram a ditadura em 1964, aplicando a chamada teoria do domínio dos fatos, em substituição a apresentação de provas convincentes para condena-los. 

 

Que, diante disso, alegando outras razões, e também para não perder a moral, hipoteticamente, JB teria sido estrategicamente orientado a se ausentar das dependências da casa durante a ocupação vermelha na Esplanada, transferindo o 'pepino' do enfrentamento, caso viesse a existir, para o ministro Ricardo Lewandowski, que nesta tarde teve de assumir interinamente a presidência, em seu lugar. 

 

Joaquim Barbosa, foi um dos principais alvos das 'gritas' durante a marcha do MST. Faz tempo que lideranças do movimento expressam a não aceitação à uma séria de fatos que estariam ocorrendo na esfera da justiça no País, por conta da pseudo suspeita de uma dobradinha imoral entre os milionários mega empresários da mídia e alguns membros do TSE . 

 

Manifestantes do MST portavam inúmeros cartazes e bradava-se contra a relação Barbosa x Globo; ou seja, caso tivessem conseguido quebrar a resistência da segurança interna e da PM, o conjunto da força popular do MST, através de suas varias lideranças, fariam cobranças ao vivo e a cores, quando acusariam Joaquim Barbosa de estar hipoteticamente invertendo e subvertendo o papel  original do poder judiciário no Brasil, após ter se tornando refém das famílias milionárias do sudeste, donas dos principais conglomerados midiáticos, que exploram as concessões públicas de comunicação em massa. 

 

Quem assistiu ao Jornal Nacional,  de hoje  - 12.02.14 -, notou que os ancoras Willian Bonner e Patricia Poeta, fizeram uma cobertura superficial sobre a marcha do MST em Brasília, omitindo olimpicamente, muito possivelmente por ordem 'superior', quaisquer comentários sobre outras reivindicações presentes, preferindo focar na questão da lentidão da Reforma Agrária, contorcionismo de redação hábil, transferindo o ônus do protesto para o governo Dilma.

 Confira a matéria da UOL abaixo:

O ministro Ricardo Lewandowski, do STF, suspendeu a sessão desta quarta-feira por cerca de 50 minutos devido a uma tentativa de invasão de militantes do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra). A sessão foi retomada por volta das 17h.

“Fui informado agora pela segurança que o tribunal corre o risco de ser invadido. Vamos fazer um intervalo na sessão”, disse Lewandowski, que presidia no lugar do ministro Joaquim Barbosa, que havia se ausentado do plenário.

Segundo a Polícia Militar, eram cerca de 20 mil militantes.

Os manifestantes desceram a Esplanada dos Ministérios e chegaram à Praça dos Três Poderes, onde fica o prédio do STF, e derrubaram as grades que protegem o local. Os seguranças do próprio STF e policiais militares conseguiram conter a tentativa de invasão.

Os manifestantes estavam vestidos com camisetas e bonés vermelhos e carregavam várias faixas, algumas com críticas à atuação do Poder Judiciário.

Uma delas dizia “STF, refém da Rede Globo”, e outras cobram o julgamento do mensalão tucano e o julgamento de casos de assassinatos de camponeses. Há ainda faixas chamando o mensalão de “julgamento de exceção” e “crime é condenar sem provas”.

Depois da tentativa de invasão do STF, os manifestantes se dispersaram pela praça dos Três Poderes, ao redor da qual ficam, além do STF, o Congresso Nacional e o Palácio do Planalto. A Polícia Militar chegou a jogar duas bombas de efeito moral sobre os manifestantes.

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