Um
dos coordenadores nacionais do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem
Terra (MST), João Pedro Stédile afirma não ser contra a Copa do Mundo no
Brasil, por mais razão que tenham os protestos contra os gastos para a
organização do torneio e pela presença da Federação Internacional de
Futebol (Fifa). “É um erro político colocar todos os erros (do país) na
reforma dos estádios. Oito bilhões (de reais) representam duas semanas
de juros que o país paga para os bancos.” A estimativa oficial mais
recente dá conta que o valor com obras em estádio chegará a R$ 8,9
bilhões.
Para ele, é importante fazer mobilizações o quanto antes. O pior momento seria justamente durante a competição, que vai de 12 de junho a 13 de julho. “O povo quer ver a Copa do Mundo. A Copa faz parte da nossa cultura, e acho que seria um erro da moçada achar que isso (protestos) vai granjear apoio popular.”
Mas, segundo Stédile, não
significa que é um momento de trégua. “A Copa é que nem carnaval. Alguém
vai marcar mobilização durante o carnaval? É besteira politizar certos
períodos”, afirma.
Ao mesmo tempo, o coordenador do MST lembra que a entidade integra uma plenária com mais de 100 entidades. “Aqueles problemas estruturais (moradia, transporte, educação) estão latentes, e a juventude vai voltar a se manifestar. A juventude é um termômetro, é como se ela medisse a febre antes dos outros. Mas ela não tem um programa de mudanças. Quem tem de apresentar esse programa são os movimentos sociais organizados.” Ele lembrou que as centrais sindicais já organizam uma manifestação para 9 de abril.
Para ele, é importante fazer mobilizações o quanto antes. O pior momento seria justamente durante a competição, que vai de 12 de junho a 13 de julho. “O povo quer ver a Copa do Mundo. A Copa faz parte da nossa cultura, e acho que seria um erro da moçada achar que isso (protestos) vai granjear apoio popular.”
Ao mesmo tempo, o coordenador do MST lembra que a entidade integra uma plenária com mais de 100 entidades. “Aqueles problemas estruturais (moradia, transporte, educação) estão latentes, e a juventude vai voltar a se manifestar. A juventude é um termômetro, é como se ela medisse a febre antes dos outros. Mas ela não tem um programa de mudanças. Quem tem de apresentar esse programa são os movimentos sociais organizados.” Ele lembrou que as centrais sindicais já organizam uma manifestação para 9 de abril.
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