Musicos,poetas,compositores,amigos, entre outros admiradores, estiveram ontem presentes ao lançamento do livro Primavera Materna, obra desta poetisa Ananin, nascida em Marabá e radicada no coração de tantos que aprenderam a admirar o seu belo trabalho. O lançamento esta sendo considerado por muitos como o acontecimento cultural do ano já que, esse tipo de evento é algo muito raro nesta cidade ligada a capital, Belém, município que conta com mais de meio milhão de habitantes e que ainda não dispõe de um teatro próprio, ou espaço cultural apropriado, para esse tipo de evento. Flor da terra é um exemplo de ativista da resistencia cultural Ananin. Parabens a nossa querida poetinha.
O MViva!, espaço aberto, independente, progressista e democrático, que pretende tornar-se um fórum permanente de ideias e discussões, onde assuntos relacionados a conjuntura política, arte, cultura, meio ambiente, ética e outros, sejam a expressão consciente de todos aqueles simpatizantes, militantes, estudantes e trabalhadores que acreditam e reconhecem-se coadjuvantes na construção de um mundo novo da vanguarda de um socialismo moderno e humanista.
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Meu amado Bueres vc me emocionou muito com suas belas palavras.
ResponderExcluirRealmente estou muito feliz, o evento foi maravilhoso estive o tempo todo rodeada de amigos poetas e cantores. Nosso poeta Alcy Guimarães nos honrou com bela voz,José Otavio e Carlinhos.
Pedrinho Cavalero cantou e encantou e "canjas" com Ligia Saavedra e Alba Klaudia.
Obrigada amigo por sua presença e participação.
Espero contrubui todo crinho no lançamento do seu ok? rsrsrs
Bjão
Desculpam: o nome correto da cantora
ResponderExcluirque nos brindou com sua bela voz.
é Joelma Klaudia e não Alba Claudia.
Caro Bueres, louvo à Maria!
ResponderExcluirNa verdade, estamos todos de parabéns por tê-la como amiga.
Bj
Pena que não se ache poesia no livro!!
ResponderExcluirO que é poesia??????????????????
ResponderExcluirJá li o livro primavera materna e gostei muito justamente por ser poesia pura, livre de sofisticação, o simples é belo e poesia não precisa necesariamente ter rima. Os poemas dela sinto que foram paridos de sua alma.
ResponderExcluirParabens Maria Flor.
O conceito de poesia varia de acordo com a época, o movimento literário, e varia também entre os escritores. O poeta francês Mallarmé, por exemplo, definiu poesia como "a suprema forma da beleza." Para o americano Edgar Allan Poe, "é a criação rítmica da beleza." Cassiano Ricardo diz: "Pouco importa, contudo, definir o que seja poesia. O que importa, literariamente, é que ela encontra seu núcleo no poema, feito e trabalhado precisamente para consegui-la. Ela é indefinível, porém, definidora."
ResponderExcluirAo anônimo das 20:17. Poesia é bem mais que simples. Não podemos achar que qualquer conjunto de palavras resulte em poesia. Poesia é arte!!
ResponderExcluirIsso por exemplo é poesia:
Pronominais
"Dê-me um cigarro
Diz a gramática
Do professor e do aluno
E do mulato sabido
Mas o bom negro e o bom branco
Da Nação Brasileira
Dizem todos os dias
Deixa disso camarada
Me dá um cigarro
"
"Eu, filho do carbono e do amoníaco,
Monstro de escuridão e rutilância,
Sofro, desde a epigênese da infância,
A influência má dos signos do zodíaco.
Profundissimamente hipocondríaco,
Este ambiente me causa repugnância...
Sobe-me à boca uma ânsia análoga à ânsia
Que se escapa da boca de um cardíaco.
Já o verme - este operário das ruínas -
Que o sangue podre das carnificinas
Come, e á vida em geral declara guerra,
Anda a espreitar meus olhos para roê-los,
E há de deixar-me apenas os cabelos,
Na frialdade inorgânica da terra!"
"O CALDEIRÃO
Aos sessenta anos-sonhos de tua vida (portas
que se abrem e fecham
fecham e abrem
carcomidas)
Ferve
a gordura e as unhas das palavras
seu licor umbroso, teus remorsos-pêlos
Ferve
e entorna o caldo, quebra o caldeirão
e enterra
teu faisão de jade do futuro
teu mavioso osso do passado
Agora que a madeira e o fogo de novo se combinam
e o inimigo n. 1 já não te enxerga
ou vai embora
varre tua esperança tíbia
o tigre da Coréia da parede
É lícito tomar agora a concubina
E despentear na cama a lua escura, o ideograma"
Jamais me esconderei no anonimato para comentar sobre qualquer assunto que exista nesse mundo e, penso que, um comentário dessa origem não deva "jamais" ser levado em consideração. Mas, digo à Poetisa Maria Flor da Terra, que já nasceu Poeta pois sua vida foi escrita em estrofes de amor, boemia, paixão, alegria, lágrimas e dor, que a unanimidade anula o sucesso. Tem de haver a crítica para nos impelir a melhorar.
ResponderExcluir"Primavera Materna" é apenas o primeiro livro de uma série de bons livros que nascerão dessa ilustre parceria entre a Poesia e Maria.
Parabéns, grande mulher, escritora e Poeta, Maria Flor da Terra!