Sem
Campeonato Paraense, o Paysandu vai até a cidade de Boa Vista (RR) fazer
sua estreia na Copa do Brasil, diante do São Raimundo.
O jogo está marcado para esta quarta-feira, às 21 horas (Brasília), e aos bicolores o único objetivo é vencer por um placar de dois ou mais gols de diferença, evitando assim o jogo de volta e, de quebra, garantindo uma premiação da CBF em caso de classificação antecipada.
O jogo está marcado para esta quarta-feira, às 21 horas (Brasília), e aos bicolores o único objetivo é vencer por um placar de dois ou mais gols de diferença, evitando assim o jogo de volta e, de quebra, garantindo uma premiação da CBF em caso de classificação antecipada.
Antes disso, a delegação azul celeste
enfrentou uma viagem longa e cansativa. O voo, com escala em Manaus,
partiu da capital paraense às 00h40 de terça-feira e só desembarcou na
capital de Roraima às 6h30. Pela tarde, o técnico Lecheva comandou um
treino recreativo, que serviu também de reconhecimento do gramado. No
entanto, a escalação só vai ser definida momentos antes da partida.
Em relação ao time, poucas mudanças devem
ocorrer, uma delas é a ausência do volante Ricardo Capanema, com
suspensão a cumprir da Série C do ano passado. O provável substituto é o
volante Esdras. Rodrigo Alvim vem treinando entre os titulares e pode
assegurar retorno à lateral-esquerda. Já o atacante Heliton é outro
forte candidato a iniciar entre os titulares, no lugar de João Neto.
Além do adversário, pouco conhecido dos
bicolores, outro fator agravante é a temperatura elevada. O treino da
tarde aconteceu sob um calor de 35°C e alguns jogadores comentaram da
dificuldade em trabalhar debaixo de um sol escaldante. Ao todo, 18
jogadores foram relacionados, sob a chefia do vice-presidente do clube,
Sérgio Serra.
Enquanto o Papão luta pela classificação
antecipada, o São Raimundo aposta na vantagem de jogar em casa, mesmo
sem contar com a presença do lateral-direito Maranhão, também suspenso
em competição nacional no ano passado. O último jogo do São Raimundo foi
um empate em 0 a 0, diante do Náutico, pelo campeonato estadual, no
último sábado (6).
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O São Raimundo quer apoio do LeãoAzul - o temido Filho da Glória e do Triunfo -
Depois de ficar apenas em um empate de 0 a
0, com o Náutico (RR), pela primeira rodada do Campeonato Roraimense, o
São Raimundo tenta reerguer-se hoje à noite, em casa, diante do
Paysandu, mesmo sem contar com a presença do lateral-direito Maranhão,
que cumpre suspensão automática recorrente da época em que atuava pelo
Náutico (RR), pela Série D do Brasileirão.
A equipe do técnico Chiquinho Viana, além da
ausência de Maranhão, poderá sofrer outra baixa, já que o atacante
Stanley tem se queixado de dores na coxa direita. No lugar dele, o
treinador tem como opção direta o atacante Leno ou Romarinho. Todavia,
mesmo sendo dúvida, o atleta diz que o “Mundão” jogará para frente e
recorda das boas lembranças da época que defendia o maior rival do
Papão.
“Dei assistências para o atacante Balão, que foi carrasco do Paysandu, marcar gols contra eles. Além da torcida roraimense, nós jogadores do São Raimundo também pedimos o apoio dos remistas que moram em Roraima”.
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Stanley teve passagem no Clube do Remo no ano de 2000, quando disputou por duas vezes o Re-PA, vencendo uma partida e empatando outra.
“Vamos para cima e trazer a vitória. Nós
jogadores queremos dar alegria para a torcida do São Raimundo. Será um
grande prazer ganhar mais uma vez do Paysandu, maior rival do Remo”,
disse o atacante em entrevista para um portal de notícias da cidade.
Momento de sonhar alto e surpreender chegou
Desde a conquista do acesso à Série B do
Brasileirão, ano passado, a comissão técnica do Paysandu segue nas mãos
do técnico Lecheva. A confiança conquistada pela diretoria do clube e
torcida reflete o pensamento atual, que é desbravar a Copa do Brasil
como o próprio fez na edição passada, onde alcançou a terceira fase,
feito inédito até então. E consciente do potencial de seus atletas, o
treinador quer alçar voos mais altos.
Mas, para chegar lá, é preciso muito mais do
que força de vontade. Desafiar equipes de todos os estados em um
mata-mata constante, requer acima de tudo preparo físico, técnico e uma
pitada de sorte, sem esquecer das outras competições, que chegam para
embaralhar ainda mais o calendário. E com o aperto na agenda, é preciso
jogo de cintura para não misturar prioridades.
“Os atletas são bem conscientes que são duas
competições diferentes e sabiam que esse momento chegaria. Então
estamos aí, orientando e informando a importância e necessidade de cada
competição. Isso não vai ser problema”, assegura o treinador, que
prefere manter a discrição quanto ao time titular para o jogo de logo
mais.
“A gente ainda vai analisar. Vou conversar
com cada jogador e com a preparação física pra saber como andam esses
atletas para definir quem vai iniciar”.
Consciente da importância em ir longe na
Copa do Brasil, o técnico projeta um futuro positivo, inspirado em
algumas surpresas, como a do Santo André, em 2004, após derrotar o
Flamengo; ou o Paulista, em 2005, conquistando o título em cima do
Fluminense.
“É uma competição que todos sabem, vez ou
outra apresenta surpresas. Muitos times menores chegam e conseguem o
titulo. É o caminho mais curto para a Libertadores. No ano passado
conseguimos levar até a terceira fase, um feito histórico. Eu costumo
sonhar alto, mas pra isso temos que trabalhar com os pés no chão. Quem
sabe não sejamos a surpresa?”.
Fonte: Dol
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