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quinta-feira, 6 de junho de 2013

ATENÇÃO MULHERES !- CIÊNCIA DESCOBRE ORIGEM DO CANCER DE MAMA

Segundo informações divulgadas pela agência BBC Brasil, David Gilley, da Faculdade de Medicina da Universidade de Indiana, nos Estados Unidos, e Connie Eaves, do Laboratório Terry Fox da Agência para o Câncer em Vancouver, no Canadá, dizem ter descoberto origem do câncer de mama. 
O estudo foi publicado nana revista especializada Stem Cell Reports.
Em sua essência, o câncer é uma célula entre milhões de outras que começa a funcionar mal. No caso do câncer de mama, na maioria das vezes essa célula maligna fica nos ductos que levam o leite da glândula mamária até o mamilo. Mas, por que ali e não em outra parte? O que há nesta região?

Ciência descobre origem do câncer de mama (Foto: Divulgação)


Recentemente a cidadã, mãe e dona de casa Angelina Jolie, (foto acima), que trabalha como atriz em Hollywood, submeteu-se corajosamente um procedimento cirúrgico para neutralizar um câncer nos seios. 

Na publicação, David Gilley e Connie Eaves ficaram perplexos ao descobrir a resposta e explicam  que todas as mulheres - propensas ou não a desenvolver câncer de mama - têm uma classe particular de células-mãe com telômeros (estruturas que formam as extremidades do cromossomo) extremamente curtos.

Os cientistas se deram conta de que estes cromossomos, com as extremidades tão pequenas, fazem com que as células fiquem mais propensas a sofrer mutações que podem desenvolver o câncer.

Diferentemente de muitos estudos sobre o câncer, a investigação se deu em mulheres normais que doaram seus tecidos após terem se submetido a uma operação de redução de seios por razões estéticas.

'O que procurávamos eram possíveis vulnerabilidades em células normais que fizeram com que se tornassem malignas', explicou Gilley.

Prevenção

Os estudiosos explicam que as células-mãe se dividem em células chamadas de diferenciadas ou finais, que, por sua vez formam o ducto mamário. E é nessas células em que se origina o câncer de mama, afirmam os especialistas.

Eles observaram que quando os telômeros dessas células finais perdem sua função - que é a de manter a estrutura do cromossomo, evitando que suas extremidades se juntem ou combinem com os outros - pode ocorrer é 'um verdadeiro caos' no ciclo celular que se segue.

Apesar de todas as mulheres terem células com telômeros bem curtos, nem todas desenvolvem câncer de mama. Em alguns casos, porém, a multiplicação dessas células pode funcionar mal e produzir uma célula maligna, explica Gilley.

Para os especialistas, o estudo lhes permite entender o que está por trás do início do câncer de mama e estabelecer marcadores que sirvam de parâmetros para exames a partir de amostras de tecidos e sangue, e poder monitorar todas as mulheres, especialmente as que têm alto risco de desenvolver o câncer.
Segundo Gilley, o estudo tentava olhar o câncer de uma forma distinta,  focando em como começa, já que porque uma vez que o tumor se desenvolve, particulramente em alguns tipos de câncer de mama, não há muito o que se pode ser feito.

(DOL)

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