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quarta-feira, 5 de junho de 2013

Cineastas europeus pedem que setor audiovisual fique fora de acordo com EUA

Criada a resistência cultural europeia contra o domínio do olhar do hospedeiro do império
 
Liderados pelos diretores belgas Luc e Jean-Pierre Dardenne, alguns dos principais cineastas europeus assinaram uma petição exigindo que os chefes de Estado do continente excluam o setor audiovisual do acordo de livre comércio entre a Europa e os Estados Unidos.
 
O documento chama o setor a "lutar para que a Europa continue a escrever sua história pelo intelecto, pela cultura, a fim de que os cidadãos possam trazer respostas profundas e complexas aos desafios que nossa época desperta".

Os irmãos Luc e Jean-Pierre Dardenne, em Cannes
Os irmãos belgas Luc e Jean-Pierre Dardenne
resistência francesa
Entre os signatários do texto, intitulado "A Cultura não É Negociável", estão o austríaco Michael Haneke (que ganhou o último Oscar de melhor filme estrangeiro por "Amor"), o dinamarquês Thomas Vinterberg, o greco-francês Constantin Costa-Gavras, o espanhol Pedro Almodóvar, os britânicos Ken Loach, Mike Leigh e Stephen Frears e os franceses Michel Hazanavicius e Olivier Nakache.
Em março, o Parlamento Europeu autorizou o início das negociações de livre comércio com os Estados Unidos em diversas áreas, incluindo o setor audiovisual. Para valer, o texto deve ser ratificado pelos 27 países que integram a União Europeia.
De acordo com estudo realizado pela Comissão do Filme na região de Paris, o setor audiovisual empregou 19 mil trabalhadores fixos e 121 mil em regime temporário apenas na França --um aumento de 8% em relação ao ano anterior.

Com agências de notícias

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