Nas últimas semanas, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, tem se
reunido com lideranças do PT em São Paulo para discutir as estratégias e
o cronograma inicial de sua pré-candidatura ao governo paulista.
O principal ponto tratado até agora são as alianças partidárias que devem conferir ao petista mais tempo nos programas de rádio e de TV. Padilha é considerado um nome novo na política do Estado mas foi escalado para negociar pessoalmente algumas das parcerias.
O principal ponto tratado até agora são as alianças partidárias que devem conferir ao petista mais tempo nos programas de rádio e de TV. Padilha é considerado um nome novo na política do Estado mas foi escalado para negociar pessoalmente algumas das parcerias.
O ministro da Saúde tem boa relação com o presidente nacional do PDT e
ex-ministro do Trabalho no governo Dilma, Carlos Lupi, e já se
comprometeu a procurá-lo o quanto antes e iniciar as conversas sobre as
alianças para 2014. O PP, do deputado federal Paulo Maluf, também será
um dos alvos de Padilha. O PT em São Paulo quer amarrar ainda as
alianças com PR e PCdoB.
As reuniões, que envolvem deputados federais e estaduais do PT, além do presidente estadual do partido, Edinho Silva, e de seu sucessor a partir de novembro, Emidio de Souza, são realizadas geralmente na capital paulista e durante os intervalos de agenda do ministro.
No último fim de semana, o ministro encarou um "intensivão", com reuniões na noite de sábado (31) e no domingo (1). Padilha tem percorrido o país na divulgação – e defesa – do programa "Mais Médicos", que traz profissionais estrangeiros para trabalhar em diversas regiões do Brasil.
As reuniões, que envolvem deputados federais e estaduais do PT, além do presidente estadual do partido, Edinho Silva, e de seu sucessor a partir de novembro, Emidio de Souza, são realizadas geralmente na capital paulista e durante os intervalos de agenda do ministro.
No último fim de semana, o ministro encarou um "intensivão", com reuniões na noite de sábado (31) e no domingo (1). Padilha tem percorrido o país na divulgação – e defesa – do programa "Mais Médicos", que traz profissionais estrangeiros para trabalhar em diversas regiões do Brasil.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi um dos principais
defensores da candidatura do ministro da Saúde. O nome de Padilha se
consolidou quando o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, disse que
não iria concorrer ao governo de São Paulo a pedido da presidente Dilma
Rousseff, como antecipou Terra Magazine.
Segundo o ex-presidente, a tese que foi usada com o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, nas eleições municipais de 2012, deve funcionar igualmente no próximo ano. "Um homem novo, um rosto novo. As pessoas estão cansadas dos mesmos políticos", costuma dizer Lula a interlocutores.
Ressalvas
O programa "Mais Médicos", uma das grandes apostas do governo federal,
deve ser trabalhada, segundo petistas, como a bandeira da gestão de
Padilha. Dentro do partido, ainda há resistência ao nome do ministro
para concorrer ao governo paulista examente por quem considera que ele
não tem uma grande marca à frente do Ministério da Saúde. Essa também
era uma preocupação de Lula.
No entanto, nas últimas semanas, Padilha foi aconselhado a costurar o apoio inclusive dentro do PT e continuar dando publicidade positiva ao "Mais Médicos". A intenção é tentar algumas parcerias com Haddad na capital para criar volume e "ter o que apresentar" a partir do início do ano que vem, quando o ministro deve deixar a pasta para se dedicar à campanha ao Palácio dos Bandeirantes.
Segundo o ex-presidente, a tese que foi usada com o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, nas eleições municipais de 2012, deve funcionar igualmente no próximo ano. "Um homem novo, um rosto novo. As pessoas estão cansadas dos mesmos políticos", costuma dizer Lula a interlocutores.
Ressalvas
No entanto, nas últimas semanas, Padilha foi aconselhado a costurar o apoio inclusive dentro do PT e continuar dando publicidade positiva ao "Mais Médicos". A intenção é tentar algumas parcerias com Haddad na capital para criar volume e "ter o que apresentar" a partir do início do ano que vem, quando o ministro deve deixar a pasta para se dedicar à campanha ao Palácio dos Bandeirantes.
Terra Magazine
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