Presidenta do Brasil,Dilma Roussef |
A presidenta Dilma Rousseff chega nesta segunda-feira
a Nova York para cumprir uma agenda de compromissos políticos e
econômicos, incluindo a tarefa de abrir o debate dos líderes na 68ª
Assembleia Geral da ONU, na terça-feira.
A presidente já avisou que usará o palanque privilegiado para
criticar as ações de espionagem americana reveladas pelo ex-funcionário
da Agência Nacional de Segurança (NSA) Edward Snowden.
Não estão confirmados encontros com líderes de outros países, segundo
o Planalto. O grosso dos contatos bilaterais será feito pelo ministro
das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo Machado.
É possível um encontro entre Figueiredo e o secretário de Estado
americano, John Kerry. Seria o primeiro desde que Dilma e o presidente
Barack Obama anunciaram o adiamento da visita de Estado da presidente a
Washington, por causa das acusações de espionagem.
“O governo americano entende totalmente que até certo nível Dilma
precisa mostrar firmeza para satisfazer o público brasileiro, que
realmente está, com boa razão, irritado com a intrusão americana”, diz o
professor de história da Universidade Georgetown, em Washington, Bryan
McCann.
“Dilma tem boas justificativas para exigir explicações dos Estados Unidos que ainda estão por vir.”
A partida de Dilmapara o Brasil está prevista para a quarta-feira à tarde.
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