China mostra força e apresenta toneladas de "diplomacia"
EM MEIO A TENSÕES, PEQUIM ENVIA PORTA-AVIÕES AO MAR DA CHINA MERIDIONAL
O
porta-aviões chinês Liaoning partiu nesta terça-feira do porto de
Qingdao, no litoral leste da China, para realizar uma missão de treino
no Mar da China Meridional, ação que ocorre em um momento de grandes
tensões com seus países vizinhos na região por disputas marítimas e
territoriais.
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É a primeira missão de ultramar da embarcação da armada chinesa, explicou o capitão Zhang Zheng em entrevista à agência oficial Xinhua.
A
agência explicou que a manobra tem caráter rotineiro e já estavava
programada anteriormente. Acompanham o "Liaoning" dois destróieres, o
"Shenyang" e o "Shijiazhuang", e duas fragatas, a "Yantai" e a
"Weifang", os quatro armados com mísseis.
A
missão ocorre no meio de um novo conflito diplomático entre Pequim e
Tóquio por causa da criação pela China de uma zona de defesa aérea que
inclui as ilhas Diaoyu (Senkaku para os japoneses), administradas de
fato pelo Japão mas que o regime comunista reivindica há décadas.
A
missão da frota chinesa não se desenvolve em águas próximas a essa zona
em conflito (Mar da China Oriental), mas os cinco navios as atravessam
em sua viagem ao Mar da China Meridional, onde, por outro lado, a China
tem outras disputas territoriais, neste caso com as Filipinas e Vietnã,
pelas ilhas Spratly e Paracel.
Na missão, o porta-aviões chinês testará seu equipamento e suas tropas e
provará a embarcação em diferentes condições meteorológicas, declarou o
capitão.
Logo em seguida ... Cutucando o "Dragão Chinês"
BOMBARDEIROS DOS EUA INVADEM ZONA DE DEFESA AÉREA CHINESA
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Dois
aviões bombardeiros americanos B-52 entraram na polêmica zona de defesa
aérea disposta pela China, sem informar Pequim, segundo dirigentes
americanos nesta terça-feira.
Os aviões, que não levam qualquer tipo de armamento, decolaram na
segunda-feira da ilha de Guam no Pacífico.
Seu
voo estava previsto há tempos e faz parte de um exercício na zona,
segundo a fonte.
"Ontem à noite (segunda-feira), realizamos um exercício que estava
planejado há tempos. Envolveu duas aeronaves que partiram de Guam",
afirmou o porta-voz do Pentágono, coronel Steven Warren, aos
jornalistas.
O
plano de voo não foi entregue às autoridades chinesas com antecedência e
a missão transcorreu sem incidentes, afirmou Warren.
Os dois aviões permaneceram menos de uma hora na zona aérea de
identificação decretada unilateralmente no sábado pelo governo chinês,
acrescentou.
Um
funcionário da defesa americana, que pediu para não ser identificado,
confirmou que os aviões usados foram dois bombardeiros B-52.
A
China anunciou a zona de defesa aérea em meio a uma disputa com o Japão
por ilhas que os dois países reivindicam no Mar da China Oriental.
Fonte:DefesaNet
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