Manifestantes entraram em confronto com a polícia em Honduras.
Centenas de estudantes saíram às ruas de Honduras na noite desta terça-feira (26/11) para pedir recontagem de votos da eleição presidencial realizada no último domingo (24). Após seguidas denúncias de fraude, os jovens contestam o resultado do pleito que deu vitória ao candidato governista à Presidência, Juan Orlando Hernández, do Partido Nacional. "Pedimos que o TSE (Tribunal Supremo Eleitoral) reconte e analise possíveis fraudes nas cédulas de votação”, bradaram durante o protesto.
Xiomara Castro, do Libre (Liberdade e Refundação), afirmou em sua conta oficial no Twitter que fará um pronunciamento oficial na próxima sexta-feira (29/11) sobre o resultado oficial das eleições. No entanto, reiterou que vai "defender a vontade popular expressada nas urnas".
O TSE (Tribunal Supremo Eleitoral) de Honduras informou ontem que a vitória de Juan Orlando Hernández, do Partido Nacional, era "irreversível", com mais de dois terços dos votos apurados. Apesar das contestações populares - agora também estudantil - e de partidos políticos em relação à contagem de votos, "os resultados não vão sofrer alterações", disse o presidente do TSE, David Matamoros.
Estudantes foram às ruas pedir recontagem dos votos da eleição presidencial
Em entrevista a Opera Mundi na última segunda-feira (25), Enrique Reyna, candidato a vice-presidente, afirmou que à medida em que passam as horas, se torna pública a enorme quantidade de irregularidades que seriam parte de um plano bem estruturado para forjar a fraude eleitoral.
“Não estão contabilizando umas 1.900 atas. Quer dizer, quase 400 mil votos que, em sua maioria, são de zonas onde o Libre ganhou amplamente. Além disso, muitas atas foram retidas por membros do Partido Nacional [de Hernández] e nunca foram contabilizadas”, denunciou Reyna. Repercussão
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, acusou os EUA de intervir no processo eleitoral de Honduras. O dirigente criticou a declaração de apoio da embaixadora norte-americana ao TSE do país centro-americano.
“Ferve o sangue quando se vê uma embaixadora dos EUA se metendo nos assuntos internos dos hondurenhos”, expressou o chefe de Estado, durante um ato na região de Cátia, em Caracas. Segundo Maduro, o povo de Honduras “tem suficiente maturidade para resolver seus assuntos internos sem que ninguém se intrometa neles”.
O PT e o Foro de São Paulo divulgaram notas na segunda-feira (25) em que se dizem preocupados com as decisões do TSE hondurenho em relação à apuração de votos. Além disso, expressam preocupação com o fato de Juan Orlando Hernández ter se autodeclarado eleito, apesar de a apuração ainda não ter sido concluída. Os petistas se dizem preocupados, ainda, com o reconhecimento de países do continente – como Colômbia e Panamá – à vitória do candidato do Partido Nacional.
Centenas de estudantes saíram às ruas de Honduras na noite desta terça-feira (26/11) para pedir recontagem de votos da eleição presidencial realizada no último domingo (24). Após seguidas denúncias de fraude, os jovens contestam o resultado do pleito que deu vitória ao candidato governista à Presidência, Juan Orlando Hernández, do Partido Nacional. "Pedimos que o TSE (Tribunal Supremo Eleitoral) reconte e analise possíveis fraudes nas cédulas de votação”, bradaram durante o protesto.
Xiomara Castro, do Libre (Liberdade e Refundação), afirmou em sua conta oficial no Twitter que fará um pronunciamento oficial na próxima sexta-feira (29/11) sobre o resultado oficial das eleições. No entanto, reiterou que vai "defender a vontade popular expressada nas urnas".
O TSE (Tribunal Supremo Eleitoral) de Honduras informou ontem que a vitória de Juan Orlando Hernández, do Partido Nacional, era "irreversível", com mais de dois terços dos votos apurados. Apesar das contestações populares - agora também estudantil - e de partidos políticos em relação à contagem de votos, "os resultados não vão sofrer alterações", disse o presidente do TSE, David Matamoros.
Estudantes foram às ruas pedir recontagem dos votos da eleição presidencial
Em entrevista a Opera Mundi na última segunda-feira (25), Enrique Reyna, candidato a vice-presidente, afirmou que à medida em que passam as horas, se torna pública a enorme quantidade de irregularidades que seriam parte de um plano bem estruturado para forjar a fraude eleitoral.
“Não estão contabilizando umas 1.900 atas. Quer dizer, quase 400 mil votos que, em sua maioria, são de zonas onde o Libre ganhou amplamente. Além disso, muitas atas foram retidas por membros do Partido Nacional [de Hernández] e nunca foram contabilizadas”, denunciou Reyna. Repercussão
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, acusou os EUA de intervir no processo eleitoral de Honduras. O dirigente criticou a declaração de apoio da embaixadora norte-americana ao TSE do país centro-americano.
“Ferve o sangue quando se vê uma embaixadora dos EUA se metendo nos assuntos internos dos hondurenhos”, expressou o chefe de Estado, durante um ato na região de Cátia, em Caracas. Segundo Maduro, o povo de Honduras “tem suficiente maturidade para resolver seus assuntos internos sem que ninguém se intrometa neles”.
O PT e o Foro de São Paulo divulgaram notas na segunda-feira (25) em que se dizem preocupados com as decisões do TSE hondurenho em relação à apuração de votos. Além disso, expressam preocupação com o fato de Juan Orlando Hernández ter se autodeclarado eleito, apesar de a apuração ainda não ter sido concluída. Os petistas se dizem preocupados, ainda, com o reconhecimento de países do continente – como Colômbia e Panamá – à vitória do candidato do Partido Nacional.
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