Líder do PT: 'prisão de Dirceu foi orquestrada'
Deputado Sibá Machado (PT-AC) classificou a prisão
do ex-ministro José Dirceu nesta segunda-feria, 3, durante a 17ª fase
da Operação Lava Jato, como uma "perseguição declarada ao PT"; "O juiz
Sérgio Moro trabalha com suposições, vai à imprensa, faz show. E a
Polícia Federal acompanhando esse show. Isso está virando uma aberração
ao estado de direito", afirmou o líder petista, para quem as ações da
Lava Jato estão se encaminhando para "golpe político da caneta"; para
Sibá Machado, o juiz Sérgio Moro trabalha para "institucionalizar um
golpe e para prejudicar o PT"; "Existe um olhar diferente para os mesmos
fatos. O Dirceu já estava em prisão domiciliar. Não tinha motivo. É uma
orquestra para colocar povo na rua. O juiz Moro faz show calculado,
pensado, para que isso se desenrole dessa maneira", afirmou.
247 - O líder
do PT na Câmara, deputado Sibá Machado, criticou nesta segunda-feira, 3,
a prisão do ex-ministro José Dirceu na 17ª fase da Operação Lava Jato.
Sibá Machado classificou o ato como uma "perseguição declarada ao
PT". "O juiz Sérgio Moro trabalha com suposições, vai à imprensa, faz
show. E a Polícia Federal acompanhando esse show. Isso está virando uma
aberração ao estado de direito", afirmou o líder petista. "Está
caminhando para um golpe político da caneta."
Segundo o deputado, o juiz Sérgio Moro trabalha para
"institucionalizar um golpe e para prejudicar o PT". "Existe um olhar
diferente para os mesmos fatos. O Dirceu já estava em prisão domiciliar.
Não tinha motivo. É uma orquestra para colocar povo na rua. O juiz Moro
faz show calculado, pensado, para que isso se desenrole dessa maneira",
afirmou.
Em coletiva de imprensa na manhã desta segunda, o procurador Carlos
Fernando dos Santos Lima disse que o "fato novo" que levou José Dirceu à
prisão foi a delação premiada de Júlio Camargo, que teria admitido aos
investigadores o pagamento de propina ao ex-ministro. Antes, os indícios
da participação de Dirceu no esquema vieram da delação do empresário
Milton Pascowitch, informou o procurador. Segundo ele, depois do
depoimento de Júlio Camargo, os investigadores tiveram "provas
suficientes" para efetuar a prisão de José Dirceu.
"Temos claro que Dirceu era aquele que tinha a responsabilidade de
definir os cargos na administração de Lula", disse ainda o procurador,
citando, como exemplo, o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato
Duque.
Sem especificar valores que teriam sido recebidos por Dirceu,
o delegado da Polícia Federal Márcio Adriano Anselmo citou, porém, que a
quantia seria superior a R$ 20 milhões. Alguns repasses eram feitos "em
espécie, mensalmente", não apenas à JD Consultoria, mas a "pessoas
ligadas a José Dirceu", afirmou.
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