A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quarta-feira (16) que a
Comissão da Verdade não será movida pelo ódio ou pelo revanchismo.
"Ao instalar a Comissão da Verdade, não nos move o revanchismo, o ódio, ou o desejo de reescrever a história de uma forma diferente do que aconteceu. Mas nos move a necessidade imperiosa de conhecê-la em sua plenitude, sem ocultamento, sem camuflagem, vetos, sem proibições", disse a presidente.
Durante a cerimônia de instalação da comissão, no Palácio do Planalto, Dilma também chorou ao falar do falar sobre o sentimento dos familiares de mortos e desaparecidos durante o regime militar.
"Ao instalar a Comissão da Verdade, não nos move o revanchismo, o ódio, ou o desejo de reescrever a história de uma forma diferente do que aconteceu. Mas nos move a necessidade imperiosa de conhecê-la em sua plenitude, sem ocultamento, sem camuflagem, vetos, sem proibições", disse a presidente.
Durante a cerimônia de instalação da comissão, no Palácio do Planalto, Dilma também chorou ao falar do falar sobre o sentimento dos familiares de mortos e desaparecidos durante o regime militar.
"Sobretudo merecem a verdade factual aqueles que perderam amigos e parentes, e que continuam sofrendo como se eles morressem de novo e sempre a cada dia", afirmou a presidente, muito emocionada.
Em seguida, Dilma completou a frase, referindo-se aos mortos e desaparecidos durante o regime militar.
"É como se disséssemos que se existem filhos sem pai, se existem pais sem túmulo, se existem túmulos sem corpos. Nunca, nunca mesmo pode existir uma história sem voz. E quem dá voz a história são homens e mulheres livres que não têm medo de escrevê-la."
Fonte: Folha
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