O MViva!, espaço aberto, independente, progressista e democrático, que pretende tornar-se um fórum permanente de ideias e discussões, onde assuntos relacionados a conjuntura política, arte, cultura, meio ambiente, ética e outros, sejam a expressão consciente de todos aqueles simpatizantes, militantes, estudantes e trabalhadores que acreditam e reconhecem-se coadjuvantes na construção de um mundo novo da vanguarda de um socialismo moderno e humanista.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Operários continuam paralisação em Belo Monte

Os operários dos canteiros de obra da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, que deveriam retornar ao trabalho na manhã desta quarta-feira (2), mantém a paralisação que iniciaram em 23 de abril, quebrando um acordo que teria sido firmado com o Consórcio Construtor de Belo Monte (CCBM) na semana passada.
 
Segundo informações da assessoria de comunicação do Consórcio, os grevistas bloquearam o travessão do quilômetro 27 na Transamazônica, que dá acesso a três frentes dos canteiros de obras da Usina: Canais e Diques, Pimental e Portos e Acessos. “Os trabalhadores bloquearam a área e só deixam entrar funcionários de serviços essenciais. Como eles estão bloqueando essa área, mantém o controle sobre quem acessa o canteiro e impedem qualquer trabalhador de entrar”, explicou o assessor do Consórcio à reportagem do DOL.

Ainda segundo o CCBM, em razão do descumprimento do acordo, passa a vigorar a decisão da justiça que definiu a greve dos trabalhadores de Belo Monte como ilegal e previu multa diária de R$ 200 mil ao Sintrapav. A liminar, aprovada no dia 25 de abril pelo desembargador Georgenor de Sousa Franco Filho, do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região, deve ter efeito retroativo, ou seja, a multa deve ser somada desde o dia de sua determinação (25 de abril).  

A decisão do desembargador também proibiu o Sintrapav de realizar barricada na principal estrada de acesso aos sítios das obras do empreendimento.
Procurado pela reportagem do DOL, o Sintrapav (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Pesada) não quis se manifestar oficialmente sobre o assunto. Uma integrante do Sintrapav que atendeu ao telefone informou apenas que "a paralisação continua normalmente". 

"No momento não existe ninguém aqui que possa falar a respeito do assunto", explica a mulher que preferiu não se identificar.
Os trabalhadores reivindicam reajuste do vale-alimentação, dos atuais R$ 95 para R$ 300, e a redução do período entre as baixadas (folga dada aos trabalhadores para que visitem suas famílias em outros estados). 


(DOL)

Nenhum comentário:

Postar um comentário