Um grupo de Black Blocs foi perseguido, na noite de terça-feira
(20), por policiais militares e seguranças a estação República do Metrô.
Os manifestantes estavam dentro de vagões. Durante a ação policial,
passageiros foram obrigados a sair dos trens.
Em nota, o Sindicato dos Metroviários de São Paulo repudiou publicamente a ação da PM no interior do metrô, na noite 20 de agosto, entre as estações República e Anhangabaú. Para a categoria, "é inaceitável que se crie um clima de tensão, com agentes armados e paramentados para o enfrentamento, no interior de um sistema de transporte enclausurado e superlotado. A possibilidade de tal ação se transformar em um desastre sempre fica por um fio".
A nota resslata ainda que a solução para os problemas de transporte "não é perseguir manifestantes, mas sim usar esses órgãos públicos para prender quem depreda os transportes, ou seja, a máfia declarada que rouba do povo para se enriquecer, em detrimento dos bons serviços".
Os metroviários encerram o comunicado dizendo que "a atuação da PM dentro do metrô, perseguindo manifestantes contrários ao governador Geraldo Alckmin, que participa de um cartel que age nas obras do metrô e trens", foi noticiada pelo jornal Folha de S. Paulo, na edição de 21 de agosto de 2013, na primeira página.
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