O estudante de geologia desapareceu, no último domingo (25),quando realizava uma pesquisa de campo com outros estudantes e professores no município de Babaculândia, região norte de Tocantins.
Um verdadeiro roteiro de mistério cerca o desaparecimento e morte do jovem universitário paraense Yego Cunha Leal. O estudante de geologia desapareceu no último domingo, quando realizava uma "pesquisa de campo" juntamente com outros estudantes no município de Babaçulândia, que fica no Sul do Pará e Norte do Tocantins. Segundo informou ao MVIVA o senhor Wilson da Silva Cunha, tio da vítima, o aluno da UFPA, campi Marabá, encontrava-se com o grupo dentro da grande área, composta de serra, floresta e serrado, quando uma das universitárias do curso de geologia teria passado mal.
Em razão disso, o professor que liderava os alunos resolveu que o grupo seguiria adiante, enquanto que ele e a moça retornariam para a rodovia para receber cuidados médicos; foi neste momento que o estudante Yago Leal, de 23 anos, teria se oferecido como voluntário para acompanhar o casal, pedido que foi aceito pelo coordenador do grupo.
Ocorre que por volta das 17 horas, durante o percurso do retorno forçado que o trio teria de fazer o jovem Yago, também, começou a passar mal. O professor diante de dois casos, teria instruído o universitário à ficar imóvel em determinado local, em posse de um mapa, avisando ao aluno que tinha registrado a sua localização com um aparelho de GPS; que ele não saísse dali que, após deixar a moça, retornaria imediatamente para resgata-lo. A família desconfia que o coordenador não teria regressado como prometera já que, segundo a familia foi informada, o coordenador somente chegou na rodovia com a aluna as 19 horas, portanto já noite fechada. Para atrapalhar o andamento resgate, correu um boato pelas redes sociais, que em seguida foi publicado e noticiado pela grande mídia,incluindo O LIberal e RBA, que dizia ter sido o estudante encontrado vivo, em um local mais distante, debilitado, porém bem de saúde. O trote maldoso que absurdamente foi confirmado por um tal sargento Márcio Greyk, do corpo de bombeiros do Tocantins foi o suficiente para desmobilizar a pífia equipe de resgate que, estranhamente, não procurou se certificar da veracidade da informação, fato que denota grande despreparo dos responsáveis pela ação.
Após desvendado o trote é que reiniciaram-se novamente as buscas para localizar o garoto, na manhã desta quarta feira (28). Ocorre que a família do rapaz não conformada com o resultado das buscas por parte das autoridades envolvidas, enviou o irmão mais velho do universitário, senhor Orlando Cunha Leal,que partiu do município de Igarapé Miri, viajando durante toda a madrugada de motocicleta, tendo chegando ao local onde o universitário havia desaparecido por volta das cinco e meia da manhã de hoje (28). Foi este ente querido sozinho que encontro por volta do meio dia o corpo do irmão. O cadáver encontrava-se bastante inchado e, aparentemente, já havia se passado mais de 48 horas de sua morte. A revolta dos familiares é muito grande; primeiro por acharem que não houve de fato nenhum empenho real das autoridades policiais locai; idem do corpo de bombeiros, caso contrário teriam encontrado o corpo à mais tempo. Motivo de revolta expressado também pela desumana ausência de comunicação por parte da Universidade para com a família da vítima, não tendo o reitor do Campi Marabá, Maurílio Monteiro - que foi secretário de tecnologia do estado do Pará durante o governo Ana Júlia - oferecido nenhum tipo de ajuda ou apoio para os familiares de Yago,momento em que sua mãe encontra-se desacordada sob efeito de calmantes em razão da angustia da espera de notícias sobre a vida do filho caçula. Os familiares da vítima estão inconformados com as versões sobre esta desastrosa 'pesquisa de campo', uma vez que existem muitos pontos cegos e contradições incontornáveis. Ouvido com exclusividade pelo MVIVA o delegado Nilton Atayde já avisou que recomendará ao secretário de segurança pública do Pará, Luíz Fernandes, que inicie uma investigação rigorosa sobre este escabroso caso que chocou a comunidade estudantil e universitária, informou que, tão logo o corpo seja trasladado e passar pela perícia dos legistas do IML-PA, terão inicio as investigações.
Por Eduardo Bueres Militanciaviva!
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