Tem muita gente apostando que, em 2014, estaremos participando da eleição mais cara da história do Brasil. Espera-se que será travado um embate milionário entre o atual governador Simão Jatene, que tem sob o seu comando os três maiores e super azeitados engenhos de ganhar eleições: me refiro à maquina do governo do Estado; maquina da prefeitura da capital, Belém (que já enriqueceu muita gente).
Da esquerda para a direita: o prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho, Simão Jatene, governador do Pará e Manoel Pioneiro, prefeito de Ananindeua |
Simão vira´para a refrega contando com o reforço do prefeito de Ananindeua, Manoel Pioneiro Antunes, piloto tucano que é o atual maquinista do segundo maior curral eleitoral em território papa-chibé.
A 'tropa' tucana contará ainda com apoio total e irrestrito da famigla Maiorana, donos do Grupo ORM, que é filiado local da Rede Globo, grupo que detesta visceralmente a ideia de ver o Pará governado por seu arqui-inimigo, Jader&Helder Barbalho (dois homens,uma só cabeça).
Na outra ponta esta o velho e musculoso PMDB Barbalhista, que comanda a Rede Brasil Amazônia, que conta com o Jornal 'Diário do Pará' e a 'Rádio Clube' AM, com penetração em todos nos mais longilíneos rincões da vasta Amazônia paraense.
conglomerado que, reconhecidamente é tido como maior grupo de comunicação do Estado, que em meses recentes tratou de abrigar o futuro pré-candidato ao governo, Helder Barbalho - que é presidente da FAMEP - Federação das Associações dos Municípios do Estado do Pará, na condição de mais novo 'radialista' da potente emissora.
Desta forma teremos dois bons duelos dentro do mesmo campo ou seja: Grupo Liberal ORM (Globo) Maioranas X Grupo RBA (Band) Barbalhos. Haja ventilador para tanta merda no horário Eleitoral...
Para o PT há uma luz no fim do túnel...
Neste cenário de alta beligerância verborrágica, o papel de 'fiel da balança' poderá ser do O PT, que, até o presente momento, tende á inclinar-se para formação de um 'chapão' com o PMDB, onde o nome de Paulo Rocha estaria colocado para o senado; mas, dependendo de um novo conjunto de circunstâncias e, principalmente, do seu desempenho no primeiro turno, pode sair da condição de mero coadjuvante, rumo ao papel de ator principal. Para quem se lembra, este tipo de fenômeno na política paraense já se concretizou em 1996, quando o Partido dos Trabalhadores levou a prefeitura da capital com Edmílson Rodrigues, que surfou para a vitória na crina de altas ondas de acusações e baixarias trocadas entre os candidatos Hélio Gueiros e Elcione Barbalho.
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