Vice-presidente, Alberto
Cantalice, diz que sistema de votação direta tem 12 anos 'e é hora de
fazer reavaliação'. Para ele, partido precisa de mais debate, e não de
'um processo meramente eleitoral'
por Eduardo Maretti, da RBA
Por enquanto, Rui Falcão vai confirmando a tendência de vitória no primeiro turno para mais quatro anos
São Paulo – Com 37% das urnas apuradas em todo
o país, o candidato Rui Falcão, atual presidente do PT, lidera as
eleições internas da legenda com folga. Na parcial divulgada às 15h55 de
hoje (11), Falcão tinha 107.371 votos, 69,81% dos 153.803 votos
válidos. Muito distante aparece o deputado Paulo Teixeira (SP), com
28.160 votos (18,31%), seguido por Valter Pomar (10.187 – 6,66%), Renato
Simões (4.811 – 3,13%), Markus Sokol (2.280 – 1,48%) e Serge Goulart
(994 – 0,65%).
Os votos brancos (9.358) e nulos (3.176) somavam, na parcial, 12.534, ou 7,5% do total de 166.337.
O vice-presidente da legenda, Alberto Cantalice, diz que só é possível falar da composição do Diretório Nacional após a conclusão das apurações. Porém, a chapa Partido que Muda o Brasil reúne as correntes que formam o grupo político majoritário no partido, Construindo um Novo Brasil, Novo Rumo e PT de Luta e de Massas. Ele lembra que a chapa de Falcão tem maioria absoluta nas apurações até o último boletim. “A tendência é se consolidar”, prevê.
O vice petista, porém, afirma que a partir de agora o partido tem de “rediscutir o modelo de votação” representado pelo Processo de Eleições Diretas (PED). Isso porque, segundo ele, “esse modelo já tem 12 anos e é hora de fazer uma reavaliação”. Para Cantalice, “um partido de esquerda tem de ampliar a discussão e não fazer um processo meramente eleitoral”. “Nosso militante gosta de discutir, debater, e este modelo está se esgotando. A política precisa ser reinventada”.
Ele diz que não está atualizado o balanço sobre as assinaturas de apoio ao projeto de lei de iniciativa popular de reforma política, e que a estimativa é de que haja 300 mil adesões. Segundo Cantalice, a coleta de assinaturas pela democratização dos meios de comunicação, feita ontem, nos locais de votação do PED, também não foi contabilizada.
Os votos brancos (9.358) e nulos (3.176) somavam, na parcial, 12.534, ou 7,5% do total de 166.337.
O vice-presidente da legenda, Alberto Cantalice, diz que só é possível falar da composição do Diretório Nacional após a conclusão das apurações. Porém, a chapa Partido que Muda o Brasil reúne as correntes que formam o grupo político majoritário no partido, Construindo um Novo Brasil, Novo Rumo e PT de Luta e de Massas. Ele lembra que a chapa de Falcão tem maioria absoluta nas apurações até o último boletim. “A tendência é se consolidar”, prevê.
Modelo esgotado
O vice petista, porém, afirma que a partir de agora o partido tem de “rediscutir o modelo de votação” representado pelo Processo de Eleições Diretas (PED). Isso porque, segundo ele, “esse modelo já tem 12 anos e é hora de fazer uma reavaliação”. Para Cantalice, “um partido de esquerda tem de ampliar a discussão e não fazer um processo meramente eleitoral”. “Nosso militante gosta de discutir, debater, e este modelo está se esgotando. A política precisa ser reinventada”.
Ele diz que não está atualizado o balanço sobre as assinaturas de apoio ao projeto de lei de iniciativa popular de reforma política, e que a estimativa é de que haja 300 mil adesões. Segundo Cantalice, a coleta de assinaturas pela democratização dos meios de comunicação, feita ontem, nos locais de votação do PED, também não foi contabilizada.
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