Presidenta diz que, quando Lula
chegou ao poder, havia a crença de que o setor não tinha futuro, o que
tornou necessário superar resistências para multiplicar por dez o número
de empregos
Dilma afirmou que a construção de plataformas guarda lembrança muito especial pelo trabalho que desenvolveu
São Paulo – A presidenta Dilma Rousseff afirmou hoje
(8) que foi preciso teimosia para reativar a indústria naval no Brasil,
que havia sido a segunda mais importante do mundo na década de 1980 e
estava abandonada quando Luiz Inácio Lula da Silva chegou ao Palácio do
Planalto. “A história é que a gente teimou. Teimar é importante, quando
você tem convicção, você tem que teimar”, disse, durante inauguração de
plataforma da Petrobras em Rio Grande, no Rio Grande do Sul.
A presidenta afirmou que aquele era um trabalho muito especial, que havia iniciado como ministra de Minas e Energia de Lula, cargo que ocupou de 2003 a 2005. Na época estava subordinada a ela Graça Foster, secretária de Gás e Petróleo, que no governo Dilma assumiu a Petrobras. “E a nós duas foi dada a tarefa, pelo presidente Lula, que a gente tinha de construir plataforma no Brasil”, recordou. “É bom lembrar que naquele momento não tinha plataforma construída no Brasil. E mais, a indústria naval do Brasil, que tinha sido uma indústria forte, ela praticamente tinha desaparecido. Nós achávamos absurdo que não fosse possível produzir plataforma, navio no nosso país.”
Dilma relatou que havia um entendimento de que era impossível reativar a indústria naval brasileira e que o país não tinha a técnica e a competência necessárias para fazer navios e plataformas. “Esse foi um processo extremamente desafiador, mas quero dizer para vocês que tem a mesma alegria que se tem quando você cria um filho”, disse, acrescentando que o setor tinha apenas 7 mil empregos criados em 2003, contra 70 mil atualmente. “E se hoje este pais é um país que tem uma das menores taxas de desemprego do mundo, 5,3%, que é um indicador de quase pleno emprego, é porque várias indústrias foram retomadas, a que me dá mais orgulho é a indústria naval, porque essa eu vi crescer.”
Durante o discurso, ela afirmou ter certeza de que não faltará emprego no setor, e deu como exemplo a demanda criada pelo leilão do Campo de Libra, do pré-sal, que vai demandar ao menos doze plataformas. A presidenta reiterou a defesa ao modelo de partilha do petróleo, afirmando ser o mais adequado quando se tem um alto grau de segurança sobre o local de extração, e disse que os recursos vão garantir melhorias fundamentais na educação.
por Redação Rede Brasil Atual
A presidenta afirmou que aquele era um trabalho muito especial, que havia iniciado como ministra de Minas e Energia de Lula, cargo que ocupou de 2003 a 2005. Na época estava subordinada a ela Graça Foster, secretária de Gás e Petróleo, que no governo Dilma assumiu a Petrobras. “E a nós duas foi dada a tarefa, pelo presidente Lula, que a gente tinha de construir plataforma no Brasil”, recordou. “É bom lembrar que naquele momento não tinha plataforma construída no Brasil. E mais, a indústria naval do Brasil, que tinha sido uma indústria forte, ela praticamente tinha desaparecido. Nós achávamos absurdo que não fosse possível produzir plataforma, navio no nosso país.”
Dilma relatou que havia um entendimento de que era impossível reativar a indústria naval brasileira e que o país não tinha a técnica e a competência necessárias para fazer navios e plataformas. “Esse foi um processo extremamente desafiador, mas quero dizer para vocês que tem a mesma alegria que se tem quando você cria um filho”, disse, acrescentando que o setor tinha apenas 7 mil empregos criados em 2003, contra 70 mil atualmente. “E se hoje este pais é um país que tem uma das menores taxas de desemprego do mundo, 5,3%, que é um indicador de quase pleno emprego, é porque várias indústrias foram retomadas, a que me dá mais orgulho é a indústria naval, porque essa eu vi crescer.”
Durante o discurso, ela afirmou ter certeza de que não faltará emprego no setor, e deu como exemplo a demanda criada pelo leilão do Campo de Libra, do pré-sal, que vai demandar ao menos doze plataformas. A presidenta reiterou a defesa ao modelo de partilha do petróleo, afirmando ser o mais adequado quando se tem um alto grau de segurança sobre o local de extração, e disse que os recursos vão garantir melhorias fundamentais na educação.
por Redação Rede Brasil Atual
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