Em entrevista nesta quarta-feira, a presidente Dilma contestou reportagens da Folha e do Uol, do mesmo grupo, que tentaram igualar a espionagem americana a atos cometidos pela Abin;"Não dá para comparar o que a Abin fez, até porque não violou privacidade. Está previsto na legislação brasileira, não cometeram nenhuma ilegalidade. Se tivessem cometido, teriam sido afastados", disse ela; sobre as relações com os Estados Unidos, ela afirmou que só serão
normalizadas após um pedido de desculpas do governo americano.
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- A Folha bem que tentou, mas não conseguiu constranger a presidente
Dilma Rousseff a ponto de demovê-la da ideia de exigir uma retratação
formal do governo norte-americano, em razão dos atos de espionagem
cometidos contra autoridades brasileiras.
Na segunda-feira, o jornal da família Frias publicou a denúncia de que diplomatas estrangeiros foram seguidos por homens da Agência Brasileira de Inteligência (leia aqui). Hoje, deu voz a diplomatas americanos, que tentaram igualar este caso, ocorrido dez anos atrás, ao monitoramento de telecomunicações de chefes de Estado feito pelo governo de Barack Obama. "Todo mundo espiona, não há virgens", dizia a reportagem do Uol, que também pertence ao grupo Folha (leia aqui).
Incomodada com essa tentativa de desqualificação da posição brasileira nas Nações Unidas, onde Brasil e Alemanha lideram uma ação contra a bisbilhotagem, a presidente Dilma entrou no assunto. "Não dá para comparar o que a Abin fez [com a espionagem dos EUA], até porque não violou privacidade. Está previsto na legislação brasileira, não cometeram nenhuma ilegalidade. Se tivessem cometido, teriam sido afastados", disse.
Ela também afirmou que as relações entre Brasil e Estados Unidos continuam no mesmo pé, ou seja, estão abaladas – em razão da espionagem, Dilma cancelou um encontro de cúpula que teria com Obama. "Só tem um jeito de resolver esse problema [da espionagem]: se desculpar pelo que aconteceu e dizer que não vai acontecer mais. Até o momento não foi possível essa solução", disse ela, durante entrevista ao Grupo RBS. "Se eu fosse aos Estados Unidos, eu e o Obama estaríamos submetidos ao constrangimento de uma nova denúncia. E aí essa seria a pauta, seriam as novas denúncias, e não nossas realizações", afirmou.
Na segunda-feira, o jornal da família Frias publicou a denúncia de que diplomatas estrangeiros foram seguidos por homens da Agência Brasileira de Inteligência (leia aqui). Hoje, deu voz a diplomatas americanos, que tentaram igualar este caso, ocorrido dez anos atrás, ao monitoramento de telecomunicações de chefes de Estado feito pelo governo de Barack Obama. "Todo mundo espiona, não há virgens", dizia a reportagem do Uol, que também pertence ao grupo Folha (leia aqui).
Incomodada com essa tentativa de desqualificação da posição brasileira nas Nações Unidas, onde Brasil e Alemanha lideram uma ação contra a bisbilhotagem, a presidente Dilma entrou no assunto. "Não dá para comparar o que a Abin fez [com a espionagem dos EUA], até porque não violou privacidade. Está previsto na legislação brasileira, não cometeram nenhuma ilegalidade. Se tivessem cometido, teriam sido afastados", disse.
Ela também afirmou que as relações entre Brasil e Estados Unidos continuam no mesmo pé, ou seja, estão abaladas – em razão da espionagem, Dilma cancelou um encontro de cúpula que teria com Obama. "Só tem um jeito de resolver esse problema [da espionagem]: se desculpar pelo que aconteceu e dizer que não vai acontecer mais. Até o momento não foi possível essa solução", disse ela, durante entrevista ao Grupo RBS. "Se eu fosse aos Estados Unidos, eu e o Obama estaríamos submetidos ao constrangimento de uma nova denúncia. E aí essa seria a pauta, seriam as novas denúncias, e não nossas realizações", afirmou.
Postado por Porter
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