Prefeito de Marabá vai ao CNJ e promete “novas revelações bombásticas” sobre o escândalo.
No Blog Perereca da Vizinha
O advogado Inocêncio Mártires confirma: o prefeito cassado de Marabá, João Salame, ainda possui mais um vídeo e um áudio sobre a suposta venda de sentenças no Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE).
O próprio Salame disse à Perereca que vêm por aí “novas revelações bombásticas”.
E afiançou: “não estou disposto a recuar, a fazer qualquer tipo de composição. Vou até o fim. Não quero me acalmar”.
Ele planeja, inclusive, uma entrevista coletiva para esta semana.
E já se sabe que amanhã(12), ele estará no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em Brasília, para falar sobre o caso.
O CNJ, que é o órgão de controle da Magistratura, já abriu investigação sobre a suposta venda de sentenças no TRE.
Mas Salame garantiu ao blog que irá além: vai denunciar, também, a “promiscuidade” entre o Executivo e o Judiciário no Pará.
“Pode ter isenção uma magistrada cujo marido é assessor do governador, segundo afirma o Antonio Armando?”, indaga o prefeito de Marabá.
Além disso, ao que se comenta, dois outros prefeitos também já estariam dispostos a dar com a língua nos dentes.
As novas gravações
O vídeo, de acordo com informações fornecidas à Perereca, é das câmeras de segurança do prédio onde mora Salame.
Ele mostraria Antonio Armando entrando (ou saindo) naquele local (e até descendo no andar do apartamento de Salame) em companhia de um cidadão de nome Francisco, que seria o marido ou namorado da juíza Ezilda Pastana Mutran, a relatora do processo de cassação do prefeito de Marabá.
Já o áudio seria de uma conversa entre Antonio Armando e uma pessoa ligada a Salame, que teria sido procurada para ajudar a convencê-lo a pagar a propina.
Esse segundo áudio, aliás, conteria ainda mais detalhes do que o primeiro, sobre a transação.
E a ordem para gravar a conversa teria partido de Salame, ao ser informado previamente daquele encontro.
Não há dúvida que, se de fato existirem, essas novas gravações são elementos de peso.
Em primeiro lugar, o que é que o marido ou namorado da juíza relatora de um processo contra Salame foi fazer no apartamento dele e, ainda por cima, em companhia de um sujeito que garante intermediar a venda de votos e sentenças produzidas por ela?
Dá o que pensar, não é?
Mas essas novas gravações, se de fato existirem, são provas suficientes do envolvimento da juíza nessa transação?
Não. Não são.
Ouça novamente o áudio, leitor.
Repare na maneira jocosa como Antonio Armando se refere ao relacionamento entre Ezilda Mutran e esse rapaz de nome Francisco.
A ideia que passa é que não se trata de um marido de verdade, mas, de um amante ou namorado.
E relações prazerosas, que não envolvem necessariamente confiança, eu mesma já tive muitas – e creio que você também.
Além disso, quantas vezes já não confiamos em alguém que simplesmente nos atraiçoou?
E veja bem: tantas perguntas já partindo do suposto de que existe esse vídeo e de que o rapaz do vídeo é mesmo marido ou namorado da juíza – coisa que, também, será necessário provar.
Então, é preciso juntar elementos mais consistentes a essas declarações e gravações.
E isso nos leva à segunda certeza desse mar de indagações.
No Blog Perereca da Vizinha
O advogado Inocêncio Mártires confirma: o prefeito cassado de Marabá, João Salame, ainda possui mais um vídeo e um áudio sobre a suposta venda de sentenças no Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE).
O próprio Salame disse à Perereca que vêm por aí “novas revelações bombásticas”.
E afiançou: “não estou disposto a recuar, a fazer qualquer tipo de composição. Vou até o fim. Não quero me acalmar”.
Ele planeja, inclusive, uma entrevista coletiva para esta semana.
E já se sabe que amanhã(12), ele estará no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em Brasília, para falar sobre o caso.
O CNJ, que é o órgão de controle da Magistratura, já abriu investigação sobre a suposta venda de sentenças no TRE.
Mas Salame garantiu ao blog que irá além: vai denunciar, também, a “promiscuidade” entre o Executivo e o Judiciário no Pará.
“Pode ter isenção uma magistrada cujo marido é assessor do governador, segundo afirma o Antonio Armando?”, indaga o prefeito de Marabá.
Além disso, ao que se comenta, dois outros prefeitos também já estariam dispostos a dar com a língua nos dentes.
As novas gravações
O vídeo, de acordo com informações fornecidas à Perereca, é das câmeras de segurança do prédio onde mora Salame.
Ele mostraria Antonio Armando entrando (ou saindo) naquele local (e até descendo no andar do apartamento de Salame) em companhia de um cidadão de nome Francisco, que seria o marido ou namorado da juíza Ezilda Pastana Mutran, a relatora do processo de cassação do prefeito de Marabá.
Já o áudio seria de uma conversa entre Antonio Armando e uma pessoa ligada a Salame, que teria sido procurada para ajudar a convencê-lo a pagar a propina.
Esse segundo áudio, aliás, conteria ainda mais detalhes do que o primeiro, sobre a transação.
E a ordem para gravar a conversa teria partido de Salame, ao ser informado previamente daquele encontro.
Não há dúvida que, se de fato existirem, essas novas gravações são elementos de peso.
Em primeiro lugar, o que é que o marido ou namorado da juíza relatora de um processo contra Salame foi fazer no apartamento dele e, ainda por cima, em companhia de um sujeito que garante intermediar a venda de votos e sentenças produzidas por ela?
Dá o que pensar, não é?
Mas essas novas gravações, se de fato existirem, são provas suficientes do envolvimento da juíza nessa transação?
Não. Não são.
Ouça novamente o áudio, leitor.
Repare na maneira jocosa como Antonio Armando se refere ao relacionamento entre Ezilda Mutran e esse rapaz de nome Francisco.
A ideia que passa é que não se trata de um marido de verdade, mas, de um amante ou namorado.
E relações prazerosas, que não envolvem necessariamente confiança, eu mesma já tive muitas – e creio que você também.
Além disso, quantas vezes já não confiamos em alguém que simplesmente nos atraiçoou?
E veja bem: tantas perguntas já partindo do suposto de que existe esse vídeo e de que o rapaz do vídeo é mesmo marido ou namorado da juíza – coisa que, também, será necessário provar.
Então, é preciso juntar elementos mais consistentes a essas declarações e gravações.
E isso nos leva à segunda certeza desse mar de indagações.
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