Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
O
encontro de ontem entre Aécio Neves, Fernando Henrique Cardoso e
Geraldo Alckmin, destinado a “matar” a candidatura José Serra, traz uma
confissão e um problema.
A confissão, a de que o mineiro brilha tão pouco que mesmo a luz mortiça do paulista é capaz de ofusca-lo no cenário nacional, depois de três anos como candidato “de fato” dos tucanos.
O problema é o de que a reunião, com o seu propósito de romper o acordo incontestado de que a definição ficaria para o início de 2014, traz a tarefa de saber que, dentre eles, vai ter a missão de colocar o guizo no gato, gato de unhas e dentes afiados e vingativos.
Não adianta, como vem sendo feito, chamar auxiliares para isso. Um deputado aqui, um ex-qualquer coisa ali não resolvem e Serra finge nem ouvir o que dizem.
Terá de ser um dos três.
Mas, quem?
Aécio soma tibieza e prudência. Sabe que um embate direto com Serra é guerra sem quartel e sem “Convenção de Genebra”. Mesmo com o “partido único da mídia” querendo ajudar, Serra tem espaços – os públicos e os obscuros – para reagir aberta e veladamente, com os métodos que sabemos.
Alckmin, malgrado todos os rancores que possa ter, encara uma eleição regional onde Serra pode causar estragos a alguém que sempre cresceu na base do “bom cabrito não berra” insosso com que portou-se ante às “puxadas de tapete” serristas, na eleição de 2006 e na da prefeitura, perdida para Kassab.
Sobre o bom e velho príncipe Fernando Henrique Cardoso, hoje mais detentor de delicadezas nobiliárquicas do que de poder real.
Não que ele vá recusar o papel: afinal, isso seria uma breve recondução ao papel de “chefe”, como gosta de sentir-se. Mas ele próprio sabe que, em relação a Serra, ele perdeu a ascendência moral que goza diante de Aécio.Serra espera.
Dos três da lista, seu mais antigo recalque, com certeza, é com Fernando Henrique. É um ódio destilado, filtrado pelos anos e pela ideia de que nunca teve dele tanto poder quando se julgava predestinado a ter, embora fosse muito..
Por isso mesmo, o mais dissimulado e frio, mesmo naquele cuja marca é ser dissimulado e frio.
A confissão, a de que o mineiro brilha tão pouco que mesmo a luz mortiça do paulista é capaz de ofusca-lo no cenário nacional, depois de três anos como candidato “de fato” dos tucanos.
O problema é o de que a reunião, com o seu propósito de romper o acordo incontestado de que a definição ficaria para o início de 2014, traz a tarefa de saber que, dentre eles, vai ter a missão de colocar o guizo no gato, gato de unhas e dentes afiados e vingativos.
Não adianta, como vem sendo feito, chamar auxiliares para isso. Um deputado aqui, um ex-qualquer coisa ali não resolvem e Serra finge nem ouvir o que dizem.
Terá de ser um dos três.
Mas, quem?
Aécio soma tibieza e prudência. Sabe que um embate direto com Serra é guerra sem quartel e sem “Convenção de Genebra”. Mesmo com o “partido único da mídia” querendo ajudar, Serra tem espaços – os públicos e os obscuros – para reagir aberta e veladamente, com os métodos que sabemos.
Alckmin, malgrado todos os rancores que possa ter, encara uma eleição regional onde Serra pode causar estragos a alguém que sempre cresceu na base do “bom cabrito não berra” insosso com que portou-se ante às “puxadas de tapete” serristas, na eleição de 2006 e na da prefeitura, perdida para Kassab.
Sobre o bom e velho príncipe Fernando Henrique Cardoso, hoje mais detentor de delicadezas nobiliárquicas do que de poder real.
Não que ele vá recusar o papel: afinal, isso seria uma breve recondução ao papel de “chefe”, como gosta de sentir-se. Mas ele próprio sabe que, em relação a Serra, ele perdeu a ascendência moral que goza diante de Aécio.Serra espera.
Dos três da lista, seu mais antigo recalque, com certeza, é com Fernando Henrique. É um ódio destilado, filtrado pelos anos e pela ideia de que nunca teve dele tanto poder quando se julgava predestinado a ter, embora fosse muito..
Por isso mesmo, o mais dissimulado e frio, mesmo naquele cuja marca é ser dissimulado e frio.
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