Mujica criticou chefe da Jife após acusações de que autoridades uruguaias não quiseram receber o oficial
O presidente do Uruguai, José Mujica, pediu nesta sexta-feira (13/12) ao
presidente da Junta Internacional de Fiscalização de Entorpecentes
(Jife) da ONU, Raymond Yans, que "não minta" quando disser que as
autoridades do país não quiserem recebê-lo. Ele também acusou o oficial
de ter um discurso duplo sobre a maconha.
"Diga a esse velho que não minta: comigo qualquer um se reúne na rua. Que venha ao Uruguai e se reúna comigo quando quiser. Que não fale para a tribuna", afirmou. “Porque está em um posto internacional, acredita que pode dizer qualquer mentira.”
Yans criticou duramente o Uruguai por aprovar uma lei que permite o cultivo e a venda de maconha e afirmou que não conseguiu dialogar com as autoridades do país sobre o tema. Ele se queixou que as autoridades uruguaias o permitiram viajar para manter um encontro direto com Mujica.
Por isso, Mujica acusou Yans de manter um discurso duplo sobre o tema e pediu ao representante da ONU que fosse claro com "o que se passa em um monte de Estados norte-americanos, onde cada um deles, só com a capital, superam a população do Uruguai".
"Ou ele tem dois discursos, um para o Uruguai e outro para os que são fortes?", questionou o líder, em alusão à diferente reação da Jife perante a legalização da maconha na nação sul-americana, de 3,3 milhões de habitantes, e a aprovação de leis similares em vários estados dos Estados Unidos.
De acordo com o chefe da Jife, a lei uruguaia viola a Convenção sobre drogas de 1961, da qual o país é signatário. O texto, aprovado no Senado do país nesta semana, ainda precisa ser sancionado.
A nova norma dispõe sobre a criação de um ente estatal regulador encarregado de outorgar licenças aos consumidores e controlar a produção e distribuição da droga, que será feita em clubes e farmácias.
"Diga a esse velho que não minta: comigo qualquer um se reúne na rua. Que venha ao Uruguai e se reúna comigo quando quiser. Que não fale para a tribuna", afirmou. “Porque está em um posto internacional, acredita que pode dizer qualquer mentira.”
Yans criticou duramente o Uruguai por aprovar uma lei que permite o cultivo e a venda de maconha e afirmou que não conseguiu dialogar com as autoridades do país sobre o tema. Ele se queixou que as autoridades uruguaias o permitiram viajar para manter um encontro direto com Mujica.
Por isso, Mujica acusou Yans de manter um discurso duplo sobre o tema e pediu ao representante da ONU que fosse claro com "o que se passa em um monte de Estados norte-americanos, onde cada um deles, só com a capital, superam a população do Uruguai".
"Ou ele tem dois discursos, um para o Uruguai e outro para os que são fortes?", questionou o líder, em alusão à diferente reação da Jife perante a legalização da maconha na nação sul-americana, de 3,3 milhões de habitantes, e a aprovação de leis similares em vários estados dos Estados Unidos.
De acordo com o chefe da Jife, a lei uruguaia viola a Convenção sobre drogas de 1961, da qual o país é signatário. O texto, aprovado no Senado do país nesta semana, ainda precisa ser sancionado.
A nova norma dispõe sobre a criação de um ente estatal regulador encarregado de outorgar licenças aos consumidores e controlar a produção e distribuição da droga, que será feita em clubes e farmácias.
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