“É preciso combater o crescimento desses
movimentos pró-impeachment”, sugeriu o governador Wellington Dias, do
Piauí, no jantar com os 19 goveradores da base do governo com a
presidente Dilma Rousseff e ministros; eles se disseram dispostos a
assumir a negociação com o Congresso pela aprovação do aumento da
alíquota de 0.20% para 0.38% para que a nova CPMF seja compartilhada com
estados e municípios; “Vai caber a nós a construção desse caminho no
Congresso”, concordou Renan Filho (PMDB), de Alagoas, filho do
presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL); a primeira reunião dos
27 governadores foi marcada para a quarta-feira da semana que vem na
Câmara, com lideranças de todos os partidos
247 – Os 19
governadores presentes no jantar com a presidente Dilma Rousseff e os
ministros da área econômica e da articulação política reafirmaram apoio
ao governo. “É preciso combater o crescimento desses movimentos
pró-impeachment”, sugeriu o governador petista do Piauí, Wellington
Dias.
Eles se disseram dispostos a assumir a negociação com o Congresso
pela aprovação do aumento da alíquota de 0.20% para 0.38% para que a
nova CPMF seja compartilhada com estados e municípios.
“Eu acho que precisa haver, sim, esse compartilhamento com estados e
municípios. Vou defender que a proposta seja alterada. Os estados também
têm um déficit de Previdência. Aliás, o grande gargalo do meu governo é
a Previdência”, reclamou o governador do Rio, Luiz Pezão.
“Vai caber a nós a construção desse caminho no Congresso”, concordou o
governador de Alagoas, Renan Filho (PMDB), filho do presidente do
Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).
A primeira reunião dos 27 governadores foi marcada para a
quarta-feira da semana que vem na Câmara, com lideranças de todos os
partidos.
Leia aqui a reportagem de Maria Lima sobre o assunto.
ResponderExcluirCausa perplexidade os governadores servirem de escudo a presidente Dilma Rousseff, quando esta mandatária, por incompetência e cabeça-dura, porque jamais quis dialogar com a oposição, afundou o país e fez ressurgir a inflação, o desemprego e o fechamento de empresas. E para completar, o Brasil teve a sua nota de crédito rebaixada pela agência de classificação de risco Standard& Poor's.
Depois das lambanças da presidente, que só se preocupou com a sua reeleição, distribuindo bondades sociais com dinheiro do contribuinte e se esquecendo de investir na produção de riquezas para garantir o desenvolvimento e o pleno emprego, agora ela vem acenar ao povo, que não tem culpa de nada, para pagar o prejuízo produzido por sua má administração, mediante aumento da carga tributária.
Chega de tributo. A média da carga tributária no país oscila em torno de 36% do PIB, com o agravante de não se ter retorno em serviços públicos de qualidade, e os exemplos negativos estão na educação, saúde e segurança.
Assim, soa desarrazoada e injusta a tentativa da volta da CPMF para pagar o rombo do governo, ressuscitando um imposto que atinge a todos em cascata, mesmo aqueles que não têm conta bancária. E o Congresso Nacional, como representante do povo, tem o dever de defender a sociedade.
Se o governo deu prejuízo à nação, é ele que deve ser responsabilizado, e não o povo. Aliás, não obstante a presidente reclame de tentativa de golpe, a sua situação é periclitante: (1) perda da capacidade administrativa; (2) maior índice de rejeição de um governo (71%); (3) rejeição das contas do governo, de 2014, no TCU; (4) investigação das contas de campanha à reeleição de Dilma e PT pelo TSE, com suspeita de que foi financiada com propina derivada da Petrobras; e (5) responsabilidade solidária com a corrupção na Petrobras. E não devemos esquecer de que não foi o povo que quebrou o país.