Essa nova e nefasta cortina de fumaça do petrolanteiro Cunha, é para mostrar poder aos chacais golpistas e fugir da 'berlinda' |
No mesmo dia em que foi citado por mais um delator
da Lava Jato, que o acusou de ser responsável pela nomeação da
diretoria internacional da Petrobras, o presidente da Câmara dos
Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), deu seu parecer sobre o rito de
eventual pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff; Cunha
afirmou que, mesmo que o pedido seja rechaçado por ele, caberá recurso
em plenário; roteiro do golpe prevê exatamente isso: Cunha rejeita o
pedido e, em seguida, um parlamentar da oposição apresenta o recurso;
para que tenha início o golpe parlamentar contra a presidente Dilma,
serão necessários 342 votos dos 513 deputados; a sorte está lançada.
247 – No
mesmo dia em que foi citado por mais um delator da Lava Jato, que o
acusou de ser responsável pela nomeação da diretoria internacional da
Petrobras (leia mais aqui),
o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), deu seu
parecer sobre o rito de eventual pedido de impeachment contra a
presidente Dilma Rousseff.
Cunha afirmou que, mesmo que o
pedido seja rechaçado por ele, caberá recurso em plenário; roteiro do
golpe prevê exatamente isso: Cunha rejeita o pedido e, em seguida, um
parlamentar da oposição apresenta o recurso; para que tenha início o
golpe parlamentar contra a presidente Dilma, serão necessários 342 votos
dos 513 deputados (saiba mais aqui).
A sorte está lançada. Abaixo, reportagem da Reuters sobre a decisão de Cunha:
BRASÍLIA (Reuters) -
O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ),
apresentou nesta quarta-feira sua resposta a questão de ordem sobre
pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff, em que afirma ser
possível apresentar recurso a eventual recusa do pedido em um prazo de
cinco sessões da Casa.
A oposição apresentou questão de
ordem na semana passada sobre pedido de impeachment e já havia alertado
que pretende apresentar um recurso caso Cunha rejeite pedidos que
aguardam decisão na Casa.
(Por Leonardo Goy)
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