CAMPANHA POPULAR CONTRA A REELEIÇÃO DE VEREADOR PICARETA

Maior despesa do cartão corporativo da CMM ainda é com restaurantes

Essa campanha que começou lá no estado do Amazonas, nos bem que poderíamos aderir com empolgação aqui no Pará,em especial na nossa capital, Belém, onde grande parte da população é carente, habita mal, não dispõe de saneamento básico, sofre 'apagão' de energia elétrica constantemente em casa, na ruas e logradouros; onde a  falta de águas nas torneiras parece uma cruel lei a ser cumprida diáriamente em alguns bairros;  
gente humilde e ordeira que, ainda assim, é obrigada a pagar o salário de políticos que pouca -  ou nenhuma -  contrapartida real  de favorecimento verdadeiro oferecem do alto da tribuna para o seu povo durante seus 'mandatos'; oferecendo muitas vezes, propostas ridículas, como: mudança de nome de ruas tradicionais, rebatizando-as com o nome de empresários endinheirados; comendas e títulos obsoletos - sob encomenda, dizem... - para pessoas despossuídas do devido convencimento do público para fazer juz a tal homenagem -  e, o pior: políticos que ganham  todos os meses o que um trabalhador levaria anos para juntar com o salário mínimo; escárnio que é 'torrado' desta forma, confira...

Por mês, a Casa Legislativa destina R$ 304 mil para o benefício concedido aos 38 vereadores. Cada um tem disponível R$ 8 mil para custear despesas com alimentação, combustível, entre outros tipos de serviços.

O relatório do mês de setembro de 2011, que divulga os gastos com a Cota para o exercício da Atividade Parlamentar (CEAP), da Câmara Municipal de Manaus (CMM), revela que os parlamentares da Casa, ainda cultivam velhos hábitos no momento de utilizar os R$ 8 mil mensais a que tem direito.

O primeiro é a preferência por gastar de forma integral a verba, com ressalva para os que devolvem aos cofres da CMM, alguns reais, ou centavos. Segundo, os locais escolhidos para a ‘gastança’ ainda continuam sendo na maioria, restaurantes, empresas de aluguel de veículos, gráficas e postos de combustível.

Dos 38 vereadores, 11 optaram por usar todo o beneficio. Ademar Bandeira (PT), Dr. Denis (PDT), Francisco da jornada (PDT), Glória Carrate (PSD), Jeferson Anjos (PV), Leonel Feitoza (PSD), Isaac Tayah (PSD), Mário Bastos (PRP), Marise Mendes (PDT), Paulo D’Carli (PSDB) e Reizo Castelo Branco (PTB).

De acordo com 

os dados disponibilizados no site da CMM, o www.cmm.am.gov.br. Somente o vereador Francisco da Jornada (PDT), chegou a gastar R$ 2 mil com alimentação no JB Queiroz e Silva Restaurante, outro exemplo é o petista Ademar Bandeira, que gastou no mesmo lugar R$ 1 mil.

Ao contrário dos outros meses em que esteve encabeçando a lista de quem mais utilizou o dinheiro em restaurantes, o vereador Reizo Castelo Branco (PTB), destinou R$ 4 mil (metade de sua CEAP), para pagar serviços à Tucuxí Rádio Taxi.

Por mês, a Casa Legislativa destina R$ 304 mil para o benefício concedido aos 38 vereadores. Cada um tem disponível R$ 8 mil para custear despesas com alimentação, combustível, entre outros tipos de serviços. No total, o parlamento desembolsa R$ 3,6 milhões com a verba. Os gastos não são publicados em tempo real.

Devoluções significativas

Mas também teve que não precisasse fazer uso da prerrogativa; o vereador Luiz Alberto Carijó (PDT) devolveu R$ 5.761,63, seguido de Amaury Colares (PSC) R$ 4 mil, Waldemir José (PT) R$ 3.226,03, Jaildo dos Rodoviários (PRP) R$ 2 mil, Mirtes Sales (PPL), R$ 1.327,50, Lucia Antony (PCdoB) R$ 808,86 e Gilma Nascimento (PDT) 793,31

Fonte:Acrítica