Por Eduardo Bueres
São muito apreciadas pela população do chamado Baixo Amazonas - especialmente de Manaus, capital do Estado do Amazonas - as receitas e pratos dominicais preparados com o peixe conhecido como piracatinga (foto abaixo).
Exemplares de boto-vermelho têm sido mortos e utilizados na pesca ilegal da piracantinga, peixe que se alimenta de carne morta. Cada boto morto consegue capturar uma tonelada de piracatinga (Foto: Divulgação/Ampa).
Sabedores da possibilidade dos lucros gerados por essa preferência, os caboclos da floresta pertencentes a população dos ribeirinhos composta tanto de brasileiros quanto colombianos, são os pescadores artesanais - existem outros grupos estrangeiros mais bem equipados e poderosos - são os agentes sociais responsáveis pelo crime ambiental que garantem durante o ano inteiro, a presença deste petisco na mesa das famílias do estado do Amazônas.
Infelizmente ocorre que, a isca preferida usada para a captura desta saborosa iguaria é a carne dos botos, nossos graciosos golfinhos da água doce e barrenta que, por serem mamíferos dóceis e não temerem o ser humano,
são despossuídos do medo e da prevenção, comum entre outras espécies, não temendo aproximar-se dos homens moradores das matas, nem dos que habitam as cidades e suas crianças, que se banham com segurança em seus rios rios; os botos não temem a ninguém - infelizmente - nem aqueles que pretendem matá-los.
Se aproximam com alegria, amizade e mansidão,deixando-se acariciar na flor d'água pelas mãos de todos os que os atraem com assovios, palmas e palmadas com a palma do remo na pele da maré;
se chegam aos poucos trazidos pelo instinto confiante no bem que os governa, mesmo quando, sem saber,
estão sendo caçados, por não poderem perceber que as vezes a contra partida macabra por suas lindas visitas amistosas, do lado humano, será transformá-los em isca para a pesca da piracatinga.
Essa trapaça é de cortar o coração: fazem gracinhas inocentes no boiar, no salto e nos mergulhos precisos, enquanto caminham para as mãos assassinas dos seus infames carrascos que, sacando ligeiro de seus afiados terçados, acertam golpes profundos, trucidando-os depois de feridos, após encontrarem-se fora da água, embarcados na canoa, a golpes de porrete e remo; golpes certeiros e muito dolorosos no cabeça e no sonar - ato de covardia sem limites - contra a vida das dezenas e centenas desses dóceis e indefesos mamíferos que são abatidos de uma só vez, depois de encurralados pelo grupo de pescadores e assassinos de aluguel contratados e financiados por empresas de exportação que comercializam a carne da apreciadíssima piracatinga para os mercados do Estados Unidos e Europa, onde é muito apreciada.
Durante os ataques existem botos que, quando estão com 'sorte,' saltam, esguicham, gritam, se batem, se debatem e morrem, quase que instantaneamente, manchando as águas dos lagos e igarapés sem saída com a enorme quantidade do seu sangue que coagula e se esvai na correnteza;
outras vezes, o que é mais revoltante e triste, o sofrimento deles é maior pois que , muitos desses animais, mesmo estando gravemente golpeados pelas lâminas afiadas dos seus verdugos, fogem enfraquecidos para seus refúgios subaquáticos a espera do socorro da sorte;
não raro, passam sofrendo dores ainda por muitos dias, antes que o alívio da morte venha a acontecer em consequência dos ferimentos ou pelo ataque de piranhas carnívoras, entre outros predadores comuns que habitam os rios tropicais.
Outro fator que favorece e incentiva a repetição dessas atrocidades, é a certeza dos algozes que, dificilmente, serão pilhados durante o ato criminoso e sanguinário por alguma autoridade policial ou de defesa e proteção ambiental,
uma vez que as distâncias e 'lonjuras', tortuosas, onde a serpenteante forma da geografia dos rios, braços de rios, igapós,cacimbas e igarapés,
assumem dimensões verdadeiramente gigantescas nesta que é a maior floresta tropical do planeta;
fator que acaba se tornando um forte aliado para o cometimento deste tipo de crime hediondo que continuará sendo praticado ainda por muitas e muitas décadas contra os botos, contra o Brasil, contra a natureza, contra a vida e até contra Deus.
Um boto morto durante o ataque, o criminoso disso o sabe, atrai em torno de si pelo menos mais dois ou três da mesma espécime por serem entidades altamente solidárias entre si; via de regra pertencem ao mesmo grupo social e familiar que habitam algum determinado território naturalmente por eles demarcado,
paraísos que escolhem livremente para viver; local onde buscam, sem parar, individual e coletivamente, viver, procriar e bem alimentar-se:
busca que inclui em seu cardápio algumas espécies de camarões, pequenos crustáceos e frutos caídos das árvores com insetos,
além da caça feliz e ligeira que empreendem velozes por baixo d'água, visando os múltiplos cardumes que fazem parte da fantástica fauna regional.
Exatamente em razão deste citado sentimento de solidariedade entre seus membros, é que, ao captarem a longas distancias através de seus possantes sonares as características vibrações, entre outros sinais de alarmes emitidos pelos parceiros feridos, deslocam-se e tentam comoventemente 'confortar' e 'ajudar' os que já encontram-se vitimados pelos terçados e porretes, aproximado-se perigosamente das canoas, 'casquinhos' e 'montarias' usadas como base pelos pescadores,
transformando-se assim facilmente em novas vítimas dos pescadores, antes que consigam instintivamente fugir para a proteção dos trechos de águas mais profundas; fator multiplicador este que - para sorte dos que os caçam - , aumenta e multiplica as suas possibilidades de faturamento já que, fora a certeza da pesca da Piracatinga, venderão outras partes do corpo do golfinho, que serão usados como:
mandingas, fetiches e amuletos que, ainda nos dias de hoje, são muito procurados por parte população, a mais humilde, que acredita na força da feitiçaria contidas em algumas partes do boto,alimentadas por lendas milenares que cercam esse inteligente mamífero tido como entidade mitológica;
são peças e ornamentos fáceis de encontrar em algumas nas tradicionais barracas e tendas de venda de raízes, plantas, essências e casca de árvores tidas como medicinais, nas feiras livres e mercados populares da Amazônia ( em Belém do Pará elas são encontradas na feira do Ver-o-peso), como é o caso dos olhos do boto que 'ampliaria' a visão mental, aumentando a percepção intelectual de quem o possui; do óleo extraídos da gordura da pele desse mamífero, usado como unguento e tratamento para artrites, reumatismo e traumas; da genitália do animal macho que 'serviria para curar e potencializar a virilidade' do homem secretamente possuidor desse órgão; idem a genitália do Boto fêmea, que serviria para curar a infertilidade e alterar radicalmente a libido na mulher que,segundo reza a lenda, deseja colocar 'no cabresto' no marido que 'virou a cabeça por outra',ou 'segurar' o seu homem quando este é possuidor de um perfil 'mulherengo' e por demais 'saliente'.
(Eduardo Bueres).
Confira abaixo a matéria publicada no jornal "A critica" de Manaus.
"O batalhão tem feito varias prisões de infratores e apreendido muito animais abatidos, isso não é bom para imagem do amazonas", diz o tenente-coronel Denis Sena do Batalhão.
Vale que há muitas pessoas em Manaus que apreciam a carne da piracatinga e elas precisam se conscientizar de que comer esse bagre atualmente é contribuir diretamente para a execução botos que já estão em ameaça de extinção. Nossos botos são um símbolo do nosso Amazonas belo e grandioso.
Os pescadores foram flagrados pelo policiamento ambiental que monitorava a área neste sábado.
Os animais estavam sendo abatidos para que suas carnes sejam transformadas em iscas do peixe piracatinga, que em Manaus é vendido como o nome de douradinha.
Segundo o chefe da operação, tenente Marcos Pires, os pescadores presos serão encaminhados ao posto do Batalhão, que fica na Marina do Davi.
Flagrante
Conforme Pires, no momento da chegada dos fiscais, foi observado que oito botos estavam sendo cercados pelos pescadores. Os fiscais conseguiram dispersar os animais.
Dois dos mamíferos aquáticos, contudo, ficaram presos nas redes. Um foi solto pelos fiscais mas o outro, atingido por um arpão, morreu.
O corpo do boto foi trazido a Manaus por veterinários do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa)
Nesta semana, o chefe de fiscalização do Ibama, Jérffenson Lobato, informou ao portal acritica.com que o consumo de douradinha (video)tem incentivado o abate de botos nas calhas dos rios amazônicos.
Os peixes abastecem supermercados e lojas especializadas de Manaus. O animal também é exportado para o exterior e o mercado paulista.
Fonte:Acritica
JUNTE-SE AO MOVIMENTO DO BLOG MILITÂNCIAVIVA 'EM DEFESA DOS BOTOS DA AMAZÔINIA', DIVULGANDO AO MÁXIMO ESSAS DENUNCIAS.
Exemplares de boto-vermelho têm sido mortos e utilizados na pesca ilegal da piracantinga, peixe que se alimenta de carne morta. Cada boto morto consegue capturar uma tonelada de piracatinga (Foto: Divulgação/Ampa).
Sabedores da possibilidade dos lucros gerados por essa preferência, os caboclos da floresta pertencentes a população dos ribeirinhos composta tanto de brasileiros quanto colombianos, são os pescadores artesanais - existem outros grupos estrangeiros mais bem equipados e poderosos - são os agentes sociais responsáveis pelo crime ambiental que garantem durante o ano inteiro, a presença deste petisco na mesa das famílias do estado do Amazônas.
Infelizmente ocorre que, a isca preferida usada para a captura desta saborosa iguaria é a carne dos botos, nossos graciosos golfinhos da água doce e barrenta que, por serem mamíferos dóceis e não temerem o ser humano,
são despossuídos do medo e da prevenção, comum entre outras espécies, não temendo aproximar-se dos homens moradores das matas, nem dos que habitam as cidades e suas crianças, que se banham com segurança em seus rios rios; os botos não temem a ninguém - infelizmente - nem aqueles que pretendem matá-los.
Se aproximam com alegria, amizade e mansidão,deixando-se acariciar na flor d'água pelas mãos de todos os que os atraem com assovios, palmas e palmadas com a palma do remo na pele da maré;
se chegam aos poucos trazidos pelo instinto confiante no bem que os governa, mesmo quando, sem saber,
estão sendo caçados, por não poderem perceber que as vezes a contra partida macabra por suas lindas visitas amistosas, do lado humano, será transformá-los em isca para a pesca da piracatinga.
Essa trapaça é de cortar o coração: fazem gracinhas inocentes no boiar, no salto e nos mergulhos precisos, enquanto caminham para as mãos assassinas dos seus infames carrascos que, sacando ligeiro de seus afiados terçados, acertam golpes profundos, trucidando-os depois de feridos, após encontrarem-se fora da água, embarcados na canoa, a golpes de porrete e remo; golpes certeiros e muito dolorosos no cabeça e no sonar - ato de covardia sem limites - contra a vida das dezenas e centenas desses dóceis e indefesos mamíferos que são abatidos de uma só vez, depois de encurralados pelo grupo de pescadores e assassinos de aluguel contratados e financiados por empresas de exportação que comercializam a carne da apreciadíssima piracatinga para os mercados do Estados Unidos e Europa, onde é muito apreciada.
Durante os ataques existem botos que, quando estão com 'sorte,' saltam, esguicham, gritam, se batem, se debatem e morrem, quase que instantaneamente, manchando as águas dos lagos e igarapés sem saída com a enorme quantidade do seu sangue que coagula e se esvai na correnteza;
outras vezes, o que é mais revoltante e triste, o sofrimento deles é maior pois que , muitos desses animais, mesmo estando gravemente golpeados pelas lâminas afiadas dos seus verdugos, fogem enfraquecidos para seus refúgios subaquáticos a espera do socorro da sorte;
não raro, passam sofrendo dores ainda por muitos dias, antes que o alívio da morte venha a acontecer em consequência dos ferimentos ou pelo ataque de piranhas carnívoras, entre outros predadores comuns que habitam os rios tropicais.
Outro fator que favorece e incentiva a repetição dessas atrocidades, é a certeza dos algozes que, dificilmente, serão pilhados durante o ato criminoso e sanguinário por alguma autoridade policial ou de defesa e proteção ambiental,
uma vez que as distâncias e 'lonjuras', tortuosas, onde a serpenteante forma da geografia dos rios, braços de rios, igapós,cacimbas e igarapés,
assumem dimensões verdadeiramente gigantescas nesta que é a maior floresta tropical do planeta;
fator que acaba se tornando um forte aliado para o cometimento deste tipo de crime hediondo que continuará sendo praticado ainda por muitas e muitas décadas contra os botos, contra o Brasil, contra a natureza, contra a vida e até contra Deus.
Um boto morto durante o ataque, o criminoso disso o sabe, atrai em torno de si pelo menos mais dois ou três da mesma espécime por serem entidades altamente solidárias entre si; via de regra pertencem ao mesmo grupo social e familiar que habitam algum determinado território naturalmente por eles demarcado,
paraísos que escolhem livremente para viver; local onde buscam, sem parar, individual e coletivamente, viver, procriar e bem alimentar-se:
busca que inclui em seu cardápio algumas espécies de camarões, pequenos crustáceos e frutos caídos das árvores com insetos,
além da caça feliz e ligeira que empreendem velozes por baixo d'água, visando os múltiplos cardumes que fazem parte da fantástica fauna regional.
Exatamente em razão deste citado sentimento de solidariedade entre seus membros, é que, ao captarem a longas distancias através de seus possantes sonares as características vibrações, entre outros sinais de alarmes emitidos pelos parceiros feridos, deslocam-se e tentam comoventemente 'confortar' e 'ajudar' os que já encontram-se vitimados pelos terçados e porretes, aproximado-se perigosamente das canoas, 'casquinhos' e 'montarias' usadas como base pelos pescadores,
transformando-se assim facilmente em novas vítimas dos pescadores, antes que consigam instintivamente fugir para a proteção dos trechos de águas mais profundas; fator multiplicador este que - para sorte dos que os caçam - , aumenta e multiplica as suas possibilidades de faturamento já que, fora a certeza da pesca da Piracatinga, venderão outras partes do corpo do golfinho, que serão usados como:
Olho de boto vira amuleto noas feiras livres da Amazônia |
mandingas, fetiches e amuletos que, ainda nos dias de hoje, são muito procurados por parte população, a mais humilde, que acredita na força da feitiçaria contidas em algumas partes do boto,alimentadas por lendas milenares que cercam esse inteligente mamífero tido como entidade mitológica;
são peças e ornamentos fáceis de encontrar em algumas nas tradicionais barracas e tendas de venda de raízes, plantas, essências e casca de árvores tidas como medicinais, nas feiras livres e mercados populares da Amazônia ( em Belém do Pará elas são encontradas na feira do Ver-o-peso), como é o caso dos olhos do boto que 'ampliaria' a visão mental, aumentando a percepção intelectual de quem o possui; do óleo extraídos da gordura da pele desse mamífero, usado como unguento e tratamento para artrites, reumatismo e traumas; da genitália do animal macho que 'serviria para curar e potencializar a virilidade' do homem secretamente possuidor desse órgão; idem a genitália do Boto fêmea, que serviria para curar a infertilidade e alterar radicalmente a libido na mulher que,segundo reza a lenda, deseja colocar 'no cabresto' no marido que 'virou a cabeça por outra',ou 'segurar' o seu homem quando este é possuidor de um perfil 'mulherengo' e por demais 'saliente'.
(Eduardo Bueres).
Confira abaixo a matéria publicada no jornal "A critica" de Manaus.
A apreensão realizada domingo 13.11.2011, pelo Batalhão Ambiental em Manacapuru de dois botos e um jacaré mortos é fruto de um constante cerco contra a crueldade dos que buscam o dinheiro fácil. Além da prática insana e que depõe contra a política ecológica do Amazonas, é também uma atividade altamente ilegal porque importa captura os bagres piracatingas, que são exportados para Colômbia, sem pagar um tostão para o fisco do nosso estado.
"O batalhão tem feito varias prisões de infratores e apreendido muito animais abatidos, isso não é bom para imagem do amazonas", diz o tenente-coronel Denis Sena do Batalhão.
Vale que há muitas pessoas em Manaus que apreciam a carne da piracatinga e elas precisam se conscientizar de que comer esse bagre atualmente é contribuir diretamente para a execução botos que já estão em ameaça de extinção. Nossos botos são um símbolo do nosso Amazonas belo e grandioso.
Mais provas sobre as matanças de botos, praticadas em favor da boa mesa dos amazonenses
sábado, 21 de maio de 2011
Batalhão Ambiental flagra matança de botos na zona rural de Manaus neste sábado
Seis pessoas foram flagradas no final da manhã deste sábado (21) tentando abater botos na área conhecida como Furo do Paracuúba, na margem do rio Solimões, entre os municípios de Manaus e Iranduba (AM).
Os pescadores foram flagrados pelo policiamento ambiental que monitorava a área neste sábado.
Os animais estavam sendo abatidos para que suas carnes sejam transformadas em iscas do peixe piracatinga, que em Manaus é vendido como o nome de douradinha.
Segundo o chefe da operação, tenente Marcos Pires, os pescadores presos serão encaminhados ao posto do Batalhão, que fica na Marina do Davi.
Flagrante
Conforme Pires, no momento da chegada dos fiscais, foi observado que oito botos estavam sendo cercados pelos pescadores. Os fiscais conseguiram dispersar os animais.
Dois dos mamíferos aquáticos, contudo, ficaram presos nas redes. Um foi solto pelos fiscais mas o outro, atingido por um arpão, morreu.
O corpo do boto foi trazido a Manaus por veterinários do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa)
Nesta semana, o chefe de fiscalização do Ibama, Jérffenson Lobato, informou ao portal acritica.com que o consumo de douradinha (video)tem incentivado o abate de botos nas calhas dos rios amazônicos.
Os peixes abastecem supermercados e lojas especializadas de Manaus. O animal também é exportado para o exterior e o mercado paulista.
Fonte:Acritica
Os Amazonenses - por conta de sua culinária - são os maiores responsáveis pelo massacre dos botos da Amazônia.
terça-feira, 8 de junho de 2010
Amazônia tem matadores de aluguel para botos
Santarém - Animais que deveriam ser preservados são alvo de pessoas contratadas para matar. O crime encomendado virou comércio na Amazônia e atravessa fronteiras.
O produto de exportação envergonha o Brasil.
Um dos pescadores da Amazônia, que prefere não se identificar, diz que deixou a profissão para se tornar matador de botos.
“Matamos cerca de 100 ou 200 botos por mês. A matança é muita. Puxamos o animal para dentro da canoa e matamos com facão, cassetete, essas coisas”, diz ele.
Segundo o matador, quem contrata o serviço, busca o comércio de órgãos do animal, como olhos e partes reprodutivas.
A carne do animal também serve de isca para a pesca da Piracatinga.
O peixe, também chamado de urubu d’água por se alimentar da carne de animais mortos, é pouco conhecido na culinária brasileira, mas muito apreciado na Colômbia.
A preocupação com os botos da Amazônia levou o pesquisador português do Programa Botos no Pará, Antônio Migueis, a investigar o comércio do urubu d’água.
“O peixe vai para a Colômbia e para os Estados Unidos onde é usado como aperitivo em restaurantes”, explica Antônio. A pesquisa do Intituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), Vera da Silva, é especialista em botos. Há 17 anos, ela e sua equipe estudam e contam os animais da região de Mamirauá, na Amazônia.
“Temos percebido que cada vez mais há uma diminuição do número de botos na área. A causa é a captura direta, que é o maior perigo que a espécie enfrenta”, afirma a pesquisadora.
Até agora se acreditava que os matadores de boto agiam mais na região oeste do Amazonas, perto do maior mercado consumidor de Piracatinga: a Colômbia. Lá, fica Mamirauá, onde a diminuição do numero de botos já foi confirmada. Mas denúncias do pesquisador português Antônio Migueis mostram que os matadores chegaram ao oeste do Pará, na região de Santarém. "O boto sempre foi considerado importante para o folclore e para a cultura da região e agora ele está sendo utilizado como isca, como nada. Isso, para nós, é algo triste", lamenta a pesquisadora Vera.
A legislação brasileira é clara: Matar botos é crime e pode levar a até dois anos de detenção.
Fonte: NoTapajós/G1/Collares
O produto de exportação envergonha o Brasil.
Um dos pescadores da Amazônia, que prefere não se identificar, diz que deixou a profissão para se tornar matador de botos.
“Matamos cerca de 100 ou 200 botos por mês. A matança é muita. Puxamos o animal para dentro da canoa e matamos com facão, cassetete, essas coisas”, diz ele.
Segundo o matador, quem contrata o serviço, busca o comércio de órgãos do animal, como olhos e partes reprodutivas.
A carne do animal também serve de isca para a pesca da Piracatinga.
O peixe, também chamado de urubu d’água por se alimentar da carne de animais mortos, é pouco conhecido na culinária brasileira, mas muito apreciado na Colômbia.
A preocupação com os botos da Amazônia levou o pesquisador português do Programa Botos no Pará, Antônio Migueis, a investigar o comércio do urubu d’água.
“O peixe vai para a Colômbia e para os Estados Unidos onde é usado como aperitivo em restaurantes”, explica Antônio. A pesquisa do Intituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), Vera da Silva, é especialista em botos. Há 17 anos, ela e sua equipe estudam e contam os animais da região de Mamirauá, na Amazônia.
“Temos percebido que cada vez mais há uma diminuição do número de botos na área. A causa é a captura direta, que é o maior perigo que a espécie enfrenta”, afirma a pesquisadora.
Até agora se acreditava que os matadores de boto agiam mais na região oeste do Amazonas, perto do maior mercado consumidor de Piracatinga: a Colômbia. Lá, fica Mamirauá, onde a diminuição do numero de botos já foi confirmada. Mas denúncias do pesquisador português Antônio Migueis mostram que os matadores chegaram ao oeste do Pará, na região de Santarém. "O boto sempre foi considerado importante para o folclore e para a cultura da região e agora ele está sendo utilizado como isca, como nada. Isso, para nós, é algo triste", lamenta a pesquisadora Vera.
A legislação brasileira é clara: Matar botos é crime e pode levar a até dois anos de detenção.
Fonte: NoTapajós/G1/Collares
JUNTE-SE AO MOVIMENTO DO BLOG MILITÂNCIAVIVA 'EM DEFESA DOS BOTOS DA AMAZÔINIA', DIVULGANDO AO MÁXIMO ESSAS DENUNCIAS.
Excelente este post. Que sirva de alerta para que se evite a extinção do Boto - essa criatura tão dócil, inteligente e brincalhona. O Brasil está precisando de vergonha na cara! Veta, Dilma! E vete por completo esse novo Código Florestal que é criminoso (igualzinho aos matadores de aluguel dos Botos).
ResponderExcluirÉ MUITA SELVAGERIA E COVARDIA MATAR BOTOS ANIMAIS TIDO COMO INOFENSIVO.
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