Tornada célebre pelas acusações de violação aos direitos humanos, a prisão norte-americana de Guantánamo, localizada na província cubana de mesmo nome, é alvo de uma nova polêmica, revelada pela edição desta terça-feira (08/11) do jornal norte-americano Miami Herald. De acordo com o periódico, Guantánamo é o centro de detenção mais caro do planeta. Cada detento custa 800 mil dólares por ano, um valor 30 vezes maior do que qualquer outra prisão nos EUA. No total, o custo chega a 150 milhões de dólares anuais.
Desde 2002, o local é usado como um centro de prisioneiros da “Guerra contra o Terror”, iniciada pelos Estados Unidos após o 11 De Setembro. A maior parte de seus detentos é composta por afegãos e paquistaneses suspeitos de pertenceram aos talibãs – alguns deles menores de idade, enquanto muitos só foram transferidos ou soltos após anos de interrogatórios.
Sob a prisão, ronda uma série de acusações de abusos e uso de torura durante os interrogatórios com os prisioneiros. Porém, desde quando Barack Obama assumiu a presidência dos EUA, Guantánamo não recebeu mais detentos – o último a chegar foi em março de 2008.
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Campo Delta, localizado na prisão de Guantánamo, em Cuba
Guantánamo abriga atualmente 171 prisioneiros. Cada um custa, diariamente em comida, 38, 45 dólares (mais de cinco vezes do que um civil norte-americano e 17 vezes mais do que a Flórida gasta com seus detentos).
Mas a principal fonte de gastos da instalação é com os próprios funcionários, que não se resumem apenas a militares: são agentes de inteligência, advogados, linguistas, agentes federais, e uma série de servidores terceirizados, que chegam próximos a totalizar 1850 pessoas.
Muitos comandantes levaram suas famílias para morar no local – a prisão faz parte de uma extensa base naval. Atualmente, 247 crianças, filhos de funcionários, estudam na base.
Uma das principais críticas é que todo material, desde armamento pesado até simples itens de papelaria, chega através de barcos e aviões da Flórida
– o Exército norte-americano, obviamente, não pode comprar nada de Cuba.
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Cela onde o australiano David Hicks, suspeito de terrorismo, ficava confinado; no destaque, uma livraria sem livros
Ainda segundo o Miami Herald, a estrutura organizacional da prisão também complica na redução de custos – cada setor (advogados, segurança e interrogatórios) funciona de maneira autônoma, inclusive em relação aos orçamentos.
Cinco estrelas
Em setembro, chegou à prisão uma cadeira de massagem, com o objetivo de combater o stress dos guardas. Fez tanto sucesso que os militares pediram mais uma unidade, além de dois medidores de biorritmo. A administração local planeja um gasto de dois milhões de dólares para renovar os computadores. Outros 750 mil dólares serão usados na reconstrução das instalações hospitalares, que segundo a administração, se tornarão um núcleo de enfermagem entre os campos de detenção.
Outra crítica é para a falta de transparência nos custos. O preço para os equipamentos desse centro de enfermagem, por exemplo, são desconhecidos.
O staff da prisão tem sua própria academia de ginástica, refeitórios, chalés, sala de cinema, capela, centro de acompanhamento psicológico, além de uma lojinha de “souvenires”. Eles também podem ir a um pub irlandês, pedir um drive-through no Mc Donald’s em seu caminho ao trabalho, além de usufruir de campos de golfe, aulas de mergulho, e viagens de pesca
Colaboração
Os detentos classificados como “colaborativos” ganham alguns privilégios: celas com TV de canal fechado, que contém canais de esportes, notícias, religião e novelas árabes. Um campo de futebol está sendo construído só para eles.
O comando-geral da prisão se recusou a fornecer ao Herald um detalhamento geral dos custos.
O Congresso norte-americano, que desde agosto acordou um corte orçamental de 1,5 trilhão de dólares, providenciou um custo de 139 milhões de dólares em 2010, além de ter lutado contra parte do Executivo para mantê-lo aberto – uma das principais promessas de campanha de Obama era fechar a instalação.
Opera Mundi
DENUNCIA - A LÂMINA DO IMPÉRIO
O BLOG MILITANCIAVIVA LAMENTA QUE AS IMAGENS SOBRE A ABOMINÁVEL PRISÃO DE GUANTÁNAMO QUE AQUI ABAIXO ESTAVAM PUBLICADAS, FORAM OBJETOS DE UMA AÇÃO DE CENSURA CLANDESTINA, FATO ESTE (CENSURA NA INTERNET) QUE É AINDA DESCONHECIDO POR GRANDE PARTE DA POPULAÇÃO DO PLANETA (OS CHINESES JÁ A CONHECIAM).
ACREDITÁVAMOS PUERILMENTE,SER A WEB A ÚLTIMA GRANDE TRINCHEIRA DA INDEPENDÊNCIA DO PENSAMENTO LIVRE OCIDENTAL .
TEMOS CERTEZA QUE, AO LONGO DOS PRÓXIMOS ANOS, VEREMOS MAIS PUBLICAÇÕES E DENUNCIAS LIGADAS ÁS ATIVIDADES SINISTRAS DESSAS ENTIDADES SUPRA GOVERNAMENTAIS, POSSIVELMENTE, CRIADAS NOS PORÕES DOS IMPÉRIOS, PARA SABOTAR E CONTROLAR POR SOFISTICADOS MEIOS ,QUAISQUER ATORES, GRUPOS OU CORRENTES NA BLOGOSFERA, EM QUALQUER CONTINENTE, QUE, DE ALGUMA FORMA, CONTRARIEM A VERSÃO DIFUNDIDA E DIVULGADA PELOS VERDADEIROS DONOS QUE MANTEM FUNCIONANDO O SISTEMA NET.
NINGUÉM ESTARÁ A SALVO DESTE TIPO DE CENSURA CLANDESTINA,ESPECIALMENTE QUANDO SE TRATA DA DIVULGAÇÃO DE IMAGENS, MECANISMO DE DENUNCIA VIVA QUE TRANSPÕE AS BARREIRAS DOS IDIOMAS,CONTROLE QUE SOFREREMOS DORAVANTE, DIGNO DE UM CAPITULO ESCRITO PELA PENA DE UM GEORGE ORWEL.
(EduardoBueres)
Sim, guantanamo é a grande forma deos EUA violar os direitos humanos, e a força do IMPERIALISMO burguês, fim ao imperilaismo.
ResponderExcluirEntre em um dos meus blogs: http://genocidioeleitoral.blogspot.com
http://ativismosocialista.blogspot.com
Abraço