Na Argentina, a Justiça condenou 18 militares da Marinha ligados à macabra Escola de Mecânica da Armada, onde foram assassinadas quase cinco mil pessoas. Entre os sentenciados está o psicopata assassino Alfredo Astiz, aquele que entregou à morte líderes das Mães da Praça de Maio e se rendeu sem disparar um único tiro quando os ingleses vieram reocupar as Malvinas (ou seriam Falklands?). No Uruguai, a Câmara aprovou uma lei que impede a prescrição de crimes contra os direitos humanos (a chamada “lei da caducidade”) cometidos durante a ditadura militar (1973-1985), abrindo caminho para processo contra militares envolvidos.
Já aqui no Brasil, uma Comissão da Verdade com poderes limitadíssimos foi aprovada pelo Congresso depois de muitas concessões feitas aos militares e à direita. Enquanto isso, facínoras notórios como o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra (“Doutor Tibiriçá”), o delegado Carlos Alberto Augusto (“Carlinhos Metralha”), o major Benoni de Arruda Albernaz, o ex-capitão e bicheiro Ailton Guimarães e o tenente Marcelo Paixão de Araújo, entre outros, estão livres, leves e soltos e alguns até “escrevem” livros defendendo a ditadura e as torturas...
A Esma no banco dos réus
Com informações da Carta Maior
Após quase dois anos de processo, a Justiça argentina anunciou a sentença contra 18 ex-marinheiros acusados de crimes de lesa humanidade cometidos no centro de detenção e tortura da Escola Superior de Mecânica da Armada (ESMA), um dos mais emblemáticos da última ditadura. Os repressores foram responsabilizados pela detenção, privação, torturas e homicídio de 86 pessoas, entre elas, o jornalista e escritor Rodolfo Walsh, as fundadoras das Mães da Praça de Maio, Azucena Villaflor, Mary Bianco e Ester de Careaga, e as monjas francesas Alice Domon e Leonie Duquet, missionárias que apoiavam os familiares dos detidos desaparecidos no início da ditadura.
Os oficiais acusados no processo ESMA são: Alfredo Astiz, Jorge Acosta, Antonio Pernías, Oscar Antonio Montes, Raúl Schiller, Jorge Radice, Alberto González, Nestor Savio, Ricardo Cavallo, Adolfo Donda, Julio César Coronel e Ernesto Weber, todos condenados à prisão perpétua. Manuel García Tallada e Juan Carlos Fotea, a 25 anos; Carlos Octavio Capdevilla, 20 anos, e Juan Antonio Azic, 18 anos. Pablo García Velazco e Juan Carlos Rolón foram absolvidos, mas seguirão na prisão por outros crimes.
Os oficiais acusados no processo ESMA são: Alfredo Astiz, Jorge Acosta, Antonio Pernías, Oscar Antonio Montes, Raúl Schiller, Jorge Radice, Alberto González, Nestor Savio, Ricardo Cavallo, Adolfo Donda, Julio César Coronel e Ernesto Weber, todos condenados à prisão perpétua. Manuel García Tallada e Juan Carlos Fotea, a 25 anos; Carlos Octavio Capdevilla, 20 anos, e Juan Antonio Azic, 18 anos. Pablo García Velazco e Juan Carlos Rolón foram absolvidos, mas seguirão na prisão por outros crimes.
O tenente Alfredo Astiz é um repressor símbolo da ditadura. Chefe de inteligência do Grupo 3.3.2 da Armada, foi um dos primeiros integrantes da ESMA reconhecido publicamente como um brutal repressor, para muitos, o emblema do terrorismo de Estado na Argentina no final da década de 70. Astiz foi acusado de infiltrar-se no grupo fundador das Madres da Praça de Maio, fazendo-se passar pelo irmão menor de um desaparecido, e de sequestrar a fundadora, Azucena Villaflor.
Apelidado de “Menino Gustavo” ou “Anjo da Morte”, Astiz foi condenado à revelia pela Justiça francesa pelo assassinato das monjas Domon e Duquet, torturadas na ESMA e lançadas ao mar. Também é responsável pela morte da cidadã sueca Dagmar Hagelin, ocorrido em 1977. Graças às leis do Ponto Final e da Obediência Devida, aprovadas no final da década de 80, Astiz foi eximido de responsabilidade na qualidade de militar de média patente, até que, em 2003, o Congresso argentino anulou estas leis, provocando a reabertura dos processos. Em sua longa lista de acusações está incluída uma investigação aberta pela Audiência Territorial de Nuremberg (Alemanha) em função da execução e desaparecimento de cidadãos alemães durante a ditadura.
Jorge “Tigre” Acosta, chefe da inteligência e do Grupo de Tarefas 3.3.2 da ESMA, foi acusado pela detenção e desaparecimento do jornalista Rodolfo Walsh, autor do livro “Operação Massacre” e da “Carta aberta à Junta Militar”, um texto escrito e difundido por Walsh durante seu período na clandestinidade, um ano após o golpe militar. Nesta carta, ele acusa as forças armadas de realizar um plano de extermínio contra opositores e pela instalação de um plano econômico neoliberal dirigido pelo ministro de Economia da ditadura, José Martínez de Hoz, Rodolfo Walsh foi visto pela última vez nas instalações da ESMA.
A deputada Patricia Walsh, filha do escritor, disse que “essa é a primeira vez que houve testemunhos que contaram com detalhes o que ocorreu na última casa em que meu pai viveu (em San Vicente), que ficou completamente destruída, onde roubaram seu último conto “Juan se iba por el río” e que, atualmente, está ocupada por uma família de um policial aposentado.
É bom lembrar que o celerado major Benone de Arruda Albernaz foi para o andar de baixo em 1993, trocando em miudos, se encontrou com o delegado Sérgio Paranhos Fleury no inferno, de onde jamais sairão. Já o nojento do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra e o sádico filho do que ronca e fuça que atende pela alcunha de Carlinhos Metralha, deveriam estar na cadeia pagando caro por todas as covardias sádicas,infames e nefandas contra concidadãos que não comungavam com a ditadura militar.
ResponderExcluirSr. Antonio Guedes , em primeiro lugar,você está equivocado de que o Coronel Benone de Arruda Albernaz foi para o andar de baixo e em segundo lugar o Grande Coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra foi um dos grandes heróis de que temos que referenciar. graças a eles e muitos outros , a vida divina há um dia de ter você na presença para esclarecer esse seu coração rancoroso e maléfico. Acredito sim que temos uma vida pela frente e caso venho a me encontrar com você pessoalmente , pode ter certeza que lhe direi quem sou.
ExcluirVale lembrar que Benoni... Com i, faleceu em dezembro de 1992. E não devemos julgar para onde foi ou deixou de ir, afinal fazia oq na época se acredita ser o melhor para a pátria. Muitos no mundo para nós hoje fizeram coisas horríveis mas que para a época se achava ser o certo. Não sabemos oq ele acharia hoje de suas atitudes passadas. Hoje onde tudo é politicamente incorreto.
Excluirvale a pena assistir esse video
ResponderExcluirhttp://www.youtube.com/watch?v=KeXmi9sbxDE&feature=player_detailpage
A todos os militares que atuaram nesta guerra suja promivida e desencadeada pelas esquerdas revanchistas,deixo um forte abraço.O Brasil sofreu com os terroristas e o que observamos hoje que o principal componente da organização esquerdista e que tem denunciado os militares que atuaram diretamente nos casos de torturas,hoje estão no complexo da Papuda.São eles José Dirceu e José Genoíno.Os dois é que sempre tentaram colocar nas imagens do Fleury e do Cap. Albernaz a fama de homens maus. O que vemos hoje? José Dirceu e José Genoíno presos por corrupção,formações de quadrilhas e peculato... Quem tem a verdade nesta história? Matéria do Cap. Albernaz montada por um indivíduo comprado Thiago Herdy pelo PT para satisfazer a terrorista Dilma Rousseff se gloroficar e perpetuar no governo... Esse é um País que não vai para a frente como foi durante os governos militares. Infelizmente a memória do país é fraca. Uma pena tanta baixaria contruída para denegrir a Imagem do Cap. Albernaz.
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