Os professores da Universidade Federal do Pará (UFPA) entrarão em
greve a partir de hoje (17) . A paralisação é por tempo indeterminado.
Porém, alguns deles decidiram não cruzar os braços por acreditar que as
negociações com o governo estão avançando.
A decisão de paralisar as atividades foi tomada por entidades representativas em todo o Brasil. 'Os professores da UFPA não fazem greve há sete anos. Desde então, tentamos negociar nossas demandas, mas o governo não apresenta propostas, apenas recusas. Nós não podemos ficar esperando a boa vontade deles', disse o diretor da Associação de Docentes da UFPA (Adufpa), Gilberto Marques. A última greve dos professores, em 2005, durou 112 dias.
A pauta de reivindicações inclui a incorporação de gratificações ao
salário, 4% de reajuste salarial e restruturação no plano de carreira da
categoria. 'Hoje em dia, o salário do professor é um dos menores entre o
funcionalismo público federal. Alguns cargos de nível médio pagam
salário maior do que o do professor doutor da universidade', comentou
Marques.
Muitos setores da UFPA não deixarão de funcionar por conta da greve.
Os cursos de pós-graduação (especializações, mestrados e doutorados),
por exemplo, não serão afetados pela paralisação. Além disso, as
orientações para quem faz o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) devem
ser mantidas. Alguns cursos, como o de Geologia, também não devem ser
afetados. 'Nosso curso nunca adere às greves. Por conta disso, não fará
diferença para nós', afirmou a estudante Gabrielle Santos, de 18 anos de
idade.
NOTA ENVIADA PARA O MILITANCIAVIVA
Carta aberta aos professores da FACMAT/UFPA
Nos últimos meses chegou ao Centro Acadêmico de Matemática (CAMAT) várias reclamações contra parte do corpo docente, são elas ofensas e constrangimentos. Diante de tais fatos que afetam diretamente o convívio acadêmico resolvemos nos pronunciar.
Perante os fatos acima, os estudantes não podem calar-se e ficarem refésn do medo. Cremos que a maioria dos professores concordam com o nosso posicionamento, haja vista que esse convívio tenso desgata o diálogo escolar, dificulta a aprendizagem e danifica a qualidade do ensino. Certas atitudes devem ser extintas da sala de aula, para que possamos construir um ambiente agradável e harmonioso.
A arte de ensinar necessita seus elementos: professor e aluno. Não é aceitável o professor que acaba contribuindo para desmotivar os graduandos de nosso curso, servindo de maus exemplos, e acabam deixando cicatrizes permanentes.
O CAMAT espera uma resposta satisfatória a todos, não queremos desafiar ninguém, muito menos iniciar mais conflitos. Lutamos para que o curso de matemática esteja sempre no topo e que todos possam partilhar desses frutos. Esperamos construir uma realação calcada no afeto e no respeito mútuo.
Atenciosamente
CAMAT/UFPA .
Nos últimos meses chegou ao Centro Acadêmico de Matemática (CAMAT) várias reclamações contra parte do corpo docente, são elas ofensas e constrangimentos. Diante de tais fatos que afetam diretamente o convívio acadêmico resolvemos nos pronunciar.
Perante os fatos acima, os estudantes não podem calar-se e ficarem refésn do medo. Cremos que a maioria dos professores concordam com o nosso posicionamento, haja vista que esse convívio tenso desgata o diálogo escolar, dificulta a aprendizagem e danifica a qualidade do ensino. Certas atitudes devem ser extintas da sala de aula, para que possamos construir um ambiente agradável e harmonioso.
A arte de ensinar necessita seus elementos: professor e aluno. Não é aceitável o professor que acaba contribuindo para desmotivar os graduandos de nosso curso, servindo de maus exemplos, e acabam deixando cicatrizes permanentes.
O CAMAT espera uma resposta satisfatória a todos, não queremos desafiar ninguém, muito menos iniciar mais conflitos. Lutamos para que o curso de matemática esteja sempre no topo e que todos possam partilhar desses frutos. Esperamos construir uma realação calcada no afeto e no respeito mútuo.
Atenciosamente
CAMAT/UFPA .
Blog MILITANCIAVIVA
Nenhum comentário:
Postar um comentário