Truculência da polícia de Beto Richa deixa 107 servidores feridos. Requião: agressão de Richa contra os professores é estúpida, violenta, cruel,imbecil, idiota e desnecessária.
Na tarde desta quarta-feira (29), professores em greve no Paraná e
policiais militares entraram em confronto na frente da Assembleia
Legislativa em Curitiba, onde é votado projeto de lei que altera a
fonte de pagamento de cerca de 30 mil beneficiários para o Fundo
Previdenciário.
De acordo com relatos, os policiais usaram bombas de gás lacrimogênio, balas de borracha e jatos de água contra os manifestantes.
“Agressão de Richa contra os professores é estúpida, violenta, cruel,imbecil, idiota e desnecessária”, manifestou-se o senador Roberto Requião (PMDB-PR) pelo twitter.
Com as mudanças na Paranáprevidência, o governo estadual, comandado por Beto Richa (PSDB-PR) deixa de pagar sozinho as aposentadorias e repassa parte da conta para os próprios servidores, já que o fundo é composto por recursos do Executivo e do funcionalismo. A medida cria uma economia de R$ 125 milhões mensais ao governo.
De acordo com relatos, os policiais usaram bombas de gás lacrimogênio, balas de borracha e jatos de água contra os manifestantes.
“Agressão de Richa contra os professores é estúpida, violenta, cruel,imbecil, idiota e desnecessária”, manifestou-se o senador Roberto Requião (PMDB-PR) pelo twitter.
Com as mudanças na Paranáprevidência, o governo estadual, comandado por Beto Richa (PSDB-PR) deixa de pagar sozinho as aposentadorias e repassa parte da conta para os próprios servidores, já que o fundo é composto por recursos do Executivo e do funcionalismo. A medida cria uma economia de R$ 125 milhões mensais ao governo.
““Nunca imaginei que em pleno século XXI depois de lutas muito
importantes pela democracia, pudéssemos viver um momento terrível como
esse, um aparato policial de guerra, com helicóptero voando baixo
derrubando as barracas e ameaçando retirar os professores que luta conta
a retirada de direitos previdenciários dos servidores públicos do
Estado do Paraná. Nesse momento, somos mais de 20 mil nessa praça de
guerra.”, afirmou Carmen Foro, vice-presidenta da CUT Nacional.
De acordo com o portal G1, o presidente da Assembleia disse que manterá a votação.
“O que ocorre lá fora não é problema desta Assembleia”, declarou o presidente Ademar Traiano (PSDB).
“Não há bomba na Assembleia, a sessão tem que continuar”, finalizou.
Em tempo: Já são 107 feridos:
Jornal GGN - O governo do Paraná, capitaneado pelo tucano Beto Richa, montou uma estrutura "de guerra", segundo relatos da equipe da Folha de S. Paulo, para conter os protestos de trabalhadores do setor público (a maioria, professores) contra a votação do projeto que altera a previdência dos servidores pelos deputados estaduais, nesta quarta-feira (29).
O Estadão relatou, por volta das 15h, que professores e policiais militares entraram novamente em confronto em frente à Assembleia Legislativa do Paraná, e cerca de 50 pessoas sairam feridas após a polícia lançar mão de bombas de efeito moral, balas de borracha, jatos de água e gás de pimenta. No dia anterior, o arsenal foi o mesmo, mas o número de feridos aumentou no confronto de hoje. Os professores estão em greve desde o início da semana.
Segundo a Folha, entre os manifestantes há alunos da rede pública, que tiveram de recuar depois da truculência da PM, mas ainda tentam acompanhar a votação do projeto encaminhado por Richa à Assembleia. No início do ano, a Casa foi invadida por servidores em greve. Desta vez, os deputados conseguiram na Justiça a proibição de invasores na sessão. A polícia diz que recebeu ordens de cumprir com o mandado.
Um vídeo caseiro divulgado pela página do Facebook "Insurgência" - que, por volta das 17h, já falava em mais de 100 feridos - mostra o cenário de violência encampado pela polícia do Estado. A prefeitura de Curitiba, que fica em frente à Assembleia, foi usada como ambulatório emergencial para dar conta dos casos de agressão. Em comunicado oficial, o Paço disse que o Centro Cívico parece "uma praça de guerra" e está evacuando as escolas da região por conta dos efeitos do gás. Os funcionário da prefeitura seguiram no atendimento às vítimas.
Todas as entradas da Assembleia estão fechadas e os policiais foram orientados a usar o cassetete se for preciso, mas sem mirar em membros superiores. "Se precisar usar a tonfa [cassetete], é por baixo! Nada de sair girando por cima", disse um dos comandantes.
Os deputados começaram a votar, esta semana, um projeto que pretende alterar a previdência estadual, aliviando o caixa do governo em R$ 1,7 bilhão ao ano. Por volta das 17h40, eles ainda debatiam o assunto, com alguns parlamentares de oposição ao governo Richa lamentando a operação de guerra montada pelo tucano.
O deputado Ademar Traiano (PSDB) foi para a truculencia. Mesmo com pedidos de diversos parlamentares para que a sessão fosse adiada, ele disparou: "A bomba não é aqui dentro. Então, vamos votar [o projeto do governador]."
Além de professores, outras categorias como agentes penitenciários e sevidores da saúde estão unidos contra o projeto.
De acordo com o portal G1, o presidente da Assembleia disse que manterá a votação.
“O que ocorre lá fora não é problema desta Assembleia”, declarou o presidente Ademar Traiano (PSDB).
“Não há bomba na Assembleia, a sessão tem que continuar”, finalizou.
Em tempo: Já são 107 feridos:
Jornal GGN - O governo do Paraná, capitaneado pelo tucano Beto Richa, montou uma estrutura "de guerra", segundo relatos da equipe da Folha de S. Paulo, para conter os protestos de trabalhadores do setor público (a maioria, professores) contra a votação do projeto que altera a previdência dos servidores pelos deputados estaduais, nesta quarta-feira (29).
O Estadão relatou, por volta das 15h, que professores e policiais militares entraram novamente em confronto em frente à Assembleia Legislativa do Paraná, e cerca de 50 pessoas sairam feridas após a polícia lançar mão de bombas de efeito moral, balas de borracha, jatos de água e gás de pimenta. No dia anterior, o arsenal foi o mesmo, mas o número de feridos aumentou no confronto de hoje. Os professores estão em greve desde o início da semana.
Segundo a Folha, entre os manifestantes há alunos da rede pública, que tiveram de recuar depois da truculência da PM, mas ainda tentam acompanhar a votação do projeto encaminhado por Richa à Assembleia. No início do ano, a Casa foi invadida por servidores em greve. Desta vez, os deputados conseguiram na Justiça a proibição de invasores na sessão. A polícia diz que recebeu ordens de cumprir com o mandado.
Um vídeo caseiro divulgado pela página do Facebook "Insurgência" - que, por volta das 17h, já falava em mais de 100 feridos - mostra o cenário de violência encampado pela polícia do Estado. A prefeitura de Curitiba, que fica em frente à Assembleia, foi usada como ambulatório emergencial para dar conta dos casos de agressão. Em comunicado oficial, o Paço disse que o Centro Cívico parece "uma praça de guerra" e está evacuando as escolas da região por conta dos efeitos do gás. Os funcionário da prefeitura seguiram no atendimento às vítimas.
Todas as entradas da Assembleia estão fechadas e os policiais foram orientados a usar o cassetete se for preciso, mas sem mirar em membros superiores. "Se precisar usar a tonfa [cassetete], é por baixo! Nada de sair girando por cima", disse um dos comandantes.
Os deputados começaram a votar, esta semana, um projeto que pretende alterar a previdência estadual, aliviando o caixa do governo em R$ 1,7 bilhão ao ano. Por volta das 17h40, eles ainda debatiam o assunto, com alguns parlamentares de oposição ao governo Richa lamentando a operação de guerra montada pelo tucano.
O deputado Ademar Traiano (PSDB) foi para a truculencia. Mesmo com pedidos de diversos parlamentares para que a sessão fosse adiada, ele disparou: "A bomba não é aqui dentro. Então, vamos votar [o projeto do governador]."
Além de professores, outras categorias como agentes penitenciários e sevidores da saúde estão unidos contra o projeto.
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